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O Desenvolvimento Infantil

Por:   •  24/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  7.175 Palavras (29 Páginas)  •  323 Visualizações

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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 

Instituto de Ciências Humanas 

Curso de Psicologia

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Campus JUNDIAÍ

2017[pic 1]

UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 

Instituto de Ciências Humanas 

Curso de Psicologia

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina de Psicologia Desenvolvimento: Ciclo Vital, ministrada pela Profª.

Campus JUNDIAÍ

2017

[pic 2]

SUMÁRIO[pic 3]

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        1° INFÂNCIA (DO NASCIMENTO AOS 3 ANOS)        5

2.1 DESENVOLVIMENTO FÍSICO E COGNITIVO NA PRIMEIRA INFÂNCIA        5

2.2 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM        8

2.3 MEDINDO A INTELIGÊNCIA DA CRIANÇA        8

2.4 TEORIA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA PERSONALIDADE        8

2.5 APEGO EDIFICADO        9

3.        2° INFÂNCIA (DOS 3 AOS 6 ANOS)        11

3.1 SUAS HABILIDADES MOTORAS        11

3.2 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO        12

3.3 OUTROS ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO        12

3.4 DESENVOLVIMENTO SÓCIO EMOCIONAL        13

4.        3°  INFÂNCIA (DOS 6 AOS 12 ANOS)        14

3.1 DESENVOLVIMENTO FÍSICO E DA SAÚDE        14

3.2 ASPECTOS COGNITIVOS E SÓCIO EMOCIONAIS        20

5.        ESTUDO DE CASO: SALIM        24

6.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        25

7.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        26

[pic 4]


  1. INTRODUÇÃO

                

O campo da ciência referente ao desenvolvimento humano constituísse do estudo científico de um processo que engloba aspectos neurológicos, físicos, comportamentais, cognitivos, afetivos e sociais. O desenvolvimento humano se dá no período intrauterino e a maturação ocorre durante toda a vida do indivíduo, permitindo que este adquira suas próprias especificidades.

As aquisições de diferentes habilidades motoras, cognitivas e sócio emocionais acontecem de forma gradual e podem ser compassadas e estimuladas, em cada contexto, seja ele psicológico, antropológico, biológico, medicinal ou social. Mais especificamente na psicologia em nível mais amplo utilizam-se teorias de desenvolvimento psicanalíticas, teorias de aprendizagem e cognitivas. Contudo, antes da ciência, os filósofos exerciam papel explicativo para as diferenças individuais de cada estágio.

Os cientistas da área estudam mudanças quantitativas e qualitativas e dentre elas suas mudanças e estabilidades, o que o torna complexo já que cada aspecto simultaneamente afeta o outro.

Neste trabalho, seguimos uma sequência de três períodos, geralmente aceitos na sociedade ocidental, dando início à visão da vida intrauterina, que por sua vez é o mais frágil.

O presente tem como objetivo apresentar os aspectos de desenvolvimento/crescimento humano, físico, cognitivo, comportamental e sócio emocional dos três estágios mencionados no decorrer do texto.

  1. 1º INFÂNCIA (DO NASCIMENTO AOS 3 ANOS)

2.1 DESENVOLVIMENTOS FÍSICO E COGNITIVO NA PRIMEIRA INFÂNCIA:                         

        Há uma série de estudos relacionados ao desenvolvimento intrauterino, sabe-se que ele é o período que tem um percentual maior no desenvolvimento físico, quando analisamos a transformação dos órgãos e formações de habilidades adquiridas ainda criança na barriga da barriga da mãe. O sentido do recém-nascido funciona normalmente, mas suas habilidades são limitas. Nos dois primeiros anos a criança pode se movimentar independentemente e até mesmo se alimentar, ela também pode se manter em diversas situações, e em uma delas é a precária. A criança na primeira infância pode percorrer um grande período de desenvolvimento até a sua maturidade física, porém o desenvolvimento do cérebro está à frente do restante do corpo, um fator que explica é a aparência desproporcional da cabeça do neonato nos primeiros anos de vida.

        O crescimento cerebral inicia aproximadamente no terceiro trimestre da gestação, e continua até o quarto ano de vida, esse processo é importante para o desenvolvimento do funcionamento neurológico, o principal fator responsável nas funções de sorrir, balbuciar, engatinhar, andar e falar. Essas habilidades só serão possíveis com um bom desenvolvimento do cérebro, particularmente do córtex cerebral, com uma má formação do mesmo não haveria linguagem, percepção, emoção, cognição e até mesmo a memória. Hoje se acredita, com base em estudos com animais, que o cérebro do recém-nascido é “moldado” pelas experiências, principalmente nos primeiros anos de vida, quando o córtex está em crescimento e organizando-se.

No período neonatal podemos enfatizar um dos primeiros sentidos, o tato e a dor, durante os primeiros dias de vida o tato é o sensório mais maduro. Com determinado tempo de gestação todas as partes do corpo são sensíveis ao toque, e essa sensibilidade aumenta nos primeiros cinco dias de vida, mesmo nos primeiros dias de vida os bebês sentem dor, e ao decorrer dos dias essa dor aumenta. Tanto o tato como a dor, o paladar também começa a se desenvolver no útero, e a preferência por odores mais agradáveis, é adquirida durante os primeiros dias de nascimento, quando o neonato tem seu primeiro contato com o leite materno, mesmo antes do nascimento a audição está em funcionamento, quando a mãe cria o habito de conversar com a criança. Com isso a criança tem menos reação a sons mais baixos, do que para sons falados semelhantes à voz normal, esses hábitos podem ajudar no seu desenvolvimento cognitivo e principalmente no desenvolvimento da linguagem.

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