O ESTÁGIO EM PROCESSOS EDUCATIVOS
Por: Anacvito • 10/1/2023 • Trabalho acadêmico • 4.285 Palavras (18 Páginas) • 96 Visualizações
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
Ana Cristina de Souza Vitor RA: 167037
ESTÁGIO EM PROCESSOS EDUCATIVOS II – ESCOLA
PIRACICABA – SP
DEZEMBRO/2019
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO EM PROCESSOS EDUCATIVOS II – ESCOLA ESTADUAL SUD MENNUCCI
Relatório de requisito obrigatório do Estágio Supervisionado em Psicologia Processos Educativos II, ministrado pelo Me. Edgar Pereira Junior no 10º semestre do curso de Psicologia, período diurno, da Universidade Metodista de Piracicaba.
PIRACICABA - SP
DEZEMBRO/2019
SUMÁRIO
- Introdução........................................................................................................3
- Objetivos..........................................................................................................7
- Objetivo geral...............................................................................................7
- Objetivo específico.......................................................................................7
- Programa de Orientação Profissional/Vocacional em Grupo – Intervenção na Escola ....................................................................................
3.1 Método ..........................................................................................................
3.2 Encontros ......................................................................................................
3.3 Resultados ....................................................................................................
- Programa de Orientação Vocacional/Profissional Individual – Clínica Escola ................................................................................................................
4.1 Método ..........................................................................................................
4.2 Resultado ......................................................................................................
4.2.1 Atendimento Individual (Cliente 1) .............................................................
4.2.2 Atendimento Individual (Cliente 2) .............................................................
- Considerações Finais....................................................................................11
- Referências Bibliográficas............................................................................12
- ANEXOS..........................................................................................................14
ANEXO I – RELATO DOS ENCONTROS GRUPAIS..............................
ANEXO II – SINTESES PARCIAIS DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL/PROFISSIONAL NA ESCOLA ESTADUAL SUD MENNUCCI.............................................................
ANEXO III – PROTOCOLO DOS ATENDIMENTOS INDIVIDUAIS
ANEXO IV – SINTESE FINAL DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO VOCACIONAL/PROFISSIONAL NA CLÍNICA ESCOLA
1. INTRODUÇÃO
“O trabalho, enquanto dimensão da existência, sempre existiu nas sociedades dos homens [...]”
(PIMENTA, 1981)
O mercado de trabalho vem, cada vez mais, operacionalizando mudanças e também sendo afetado pelo desenvolvimento da tecnologia e do sistema econômico, ambos num cenário micro e macro. Essas transformações imprimem questionamentos em todo o modo de vida, principalmente no último século, o que traz muitas incertezas nos espaços de trabalho. Deste modo, tudo aquilo que não acompanha seu ritmo ou não se mostra apropriado, é marginalizado.
Sendo assim, é comumente visto e esperado que os jovens prestes a se inserirem no mercado de trabalho se sintam pressionados e, por vezes, perdidos, uma vez que essa inserção geralmente acontece na adolescência (ou final desta), fase de entrada no mundo adulto, contexto conturbado por terem que assumir identidade e postura diferentes. O processo de Orientação Vocacional/Profissional surge, justamente, como um meio facilitador, ajudando o jovem a se conhecer melhor, dando, consequentemente, subsídios para que ele faça a escolha mais adequada (PIMENTA, 1981).
Segundo Andrade, Meira e Vasconcelos (2002), na OVP é destacado o fato de que haverá mais possibilidades de o indivíduo se desenvolver em todas suas potencialidades uma vez que houver uma identificação profissional. A fim de atingir a efetividade do processo, deve-se considerar, além do papel do Orientador frente a uma dada realidade sociocultural e econômica, o trabalho de aspectos do autoconhecimento e a questão da escolha em si, para que a partir disso possa ser realizada a fase informativa sobre carreiras profissionais e o próprio mercado de trabalho.
Para entender os propósitos do processo de Orientação, vale a contextualização num panorama histórico, já que com as mudanças da segunda metade do século XX, como o retorno da valorização da criatividade e a decadência da sociedade industrial, a Orientação tomou novos rumos. Nesse cenário, ela deixou de ter uma conotação de “vocação” como algo dado ao acaso, passando a ser abordada num sentido mais subjetivo do aspecto profissional. O foco dessa atividade migrou do resultado da produção para a visão de um sujeito de escolhas, em que a produtividade é consequência natural de uma escolha consciente, centrada na satisfação e nos sentimentos de realização desse sujeito (SPARTA, 2003a). Pensando nisso, pode-se dizer que a Orientação Profissional passou a ser definida como um processo no qual o indivíduo recebe respaldo na escolha e preparação para entrar e progredir numa ocupação, através do desenvolvimento do autoconhecimento (ANDRADE, MEIRA e VASCONCELOS, 2002). Em outras palavras, trata- se de um meio facilitador que auxilia a pessoa a se conhecer melhor, dando assim subsídios para que esta faça uma escolha mais assertiva.
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