TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O IMPACTO DO ESTRESSE NA PRODUTIVIDADE

Trabalho Universitário: O IMPACTO DO ESTRESSE NA PRODUTIVIDADE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/6/2014  •  2.943 Palavras (12 Páginas)  •  600 Visualizações

Página 1 de 12

O IMPACTO DO ESTRESSE NA PRODUTIVIDADE

1. ESTRESSE: DEFINIÇÃO

Hans Selye, médico húngaro especializado no tema, definiu o estresse como “o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação”, não conotando-o, portanto, como algo necessariamente negativo.

No meio coorporativo atual, porém, é possível associar o estresse com “uma sensação de desequilíbrio entre as solicitações feitas e os recursos disponíveis para a resposta a estas solicitações”.

Segundo o Dr. Drauzio varela, a diferença principal entre estresse e cansaço é: uma noite de sono resolve o problema do cansaço, ao contrário dos sintomas apresentados pelo estresse.

Em níveis moderados, o estresse pode exercer impactos positivos no ambiente de trabalho, aguçando os sentidos, acentuando o engajamento com a atividade e aumentando o nível de atenção às tarefas.

Em doses elevadas porém, tende a afetar, de maneira bastante negativa, o profissional e a organização.

Abaixo, encontram-se listados alguns dos principais efeitos adversos favorecidos pelo excessivo nível de estresse no ambiente de trabalho:

• Absentismo;

• Elevada rotatividade do pessoal;

• Falta de pontualidade;

• Problemas disciplinares;

• Produtividade reduzida;

• Acidentes.

Especificamente em relação à vida do profissional, os impactos tendem a ser ainda mais fortes, afetando diretamente a saúde física e mental. Dentre as principais efeitos, podemos destacar reações das seguintes naturezas:

• Emocionais: irritabilidade, ansiedade, perturbações do sono, depressão, hipocondria, alienação, esgotamento, problemas ao nível das relações familiares;

• Cognitivas: dificuldades de concentração, de memória, de aprendizagem e de decisão;

• Comportamentais: abuso de drogas, álcool e tabaco; comportamento destrutivo;

• Fisiológicas: perturbações lombares, déficit imunitário, úlceras pépticas, problemas cardíacos, hipertensão.

Portanto, é fato que seus efeitos no organismo vão além dos problemas emocionais.

"O estresse faz com que o corpo libere mais hormônios como a adrenalina e o cortisol que, em excesso, aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial, diminuem a imunidade, aumentam o apetite e agravam o acúmulo de gordura na região abdominal", diz Mara Fernandes Maranhão, psiquiatra do Hospital Albert Einstein, de São Paulo. As possíveis consequências desses problemas são conhecidas: obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e até condições mais graves como o câncer.

O IMPACTO DO ESTRESSE NA PRODUTIVIDADE

Estudos ao longo dos anos demonstram que são vários os fatores que determinam a produtividade de um individuo. O seu desempenho profissional está diretamente relacionado a todo o universo de sua individualidade, seus sentimentos e suas emoções.

Segundo Limongi - FRANÇA-2002 Diferente dos riscos específicos que existem em cada tipo de profissão. O stress apresenta-se de forma variada a todas as profissões prejudicando não só a saúde mas também o desempenho do trabalhador.

Sendo o stress o resultado de emoções emocionais e físicas decorrentes das exigências do trabalho, considera-se característica essencial de um trabalho estressante quando se impõe exigências e cria restrições ambientais.

Estudos revelam que a falta de controle de seu trabalho é vista como restrição, uma vez que quando há controle sobre seu trabalho, as exigências e conflitos podem atuar como instigadores de ação e dessa forma não causa problemas a saúde.

OS NÚMEROS DO ESTRESSE, NO BRASIL E NO MUNDO

No ano de 2011, a Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado, ouviu mais de 6 mil executivos de recursos humanos em empresas de 17 países por todo o mundo, a respeito de temas relacionados à estresse e qualidade de vida.

A pesquisa mostra que 54% dos executivos brasileiros não tiram férias regularmente e 24% não conseguem ficar longe do trabalho, números que ajudam a entender outro índice: apenas 22% dos executivos entrevistados no Brasil nunca sofreram estresse no trabalho.

No Brasil e no mundo, os homens se estressam mais que as mulheres no trabalho: 83% deles já passaram por situação de estresse, contra 73% delas. No caso dos homens brasileiros, porém, a média é maior do que a dos trabalhadores do sexo masculino em todo o mundo, que é de 77%.

Os brasileiros estão acima da média mundial na busca pela qualidade de vida. O estudo mostra que 52% dos brasileiros deixariam um emprego por outro buscando um balanceamento melhor entre trabalho e vida pessoal. A média mundial é de 36%.

As mulheres brasileiras, por sua vez, não ficam de fora: a pesquisa mostra que elas são muito mais workaholics que os homens. Entre as brasileiras do sexo feminino, 36% disseram não gostar de ficar longe do trabalho por períodos longos, contra apenas 10% dos homens. No mundo, essa média é de 33% e 18%, respectivamente.

Recentemente, o site americano ABC News listou os empregos que prometiam ser os mais estressantes em 2013, nos Estados Unidos.

O estudo levou em consideração fatores como: carga horária, remuneração, pressão por resultados e responsabilidade, dentre outros:

1. Militar da ativa

2. General do exército

3. Bombeiro

4. Piloto de linha aérea comercial

5. Executivo de relações públicas

6. Executivo corporativo

7. Fotojornalista,

8. Repórter

9. Taxista

10. Policial

No

...

Baixar como (para membros premium)  txt (20 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com