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O Inicio do Behaviorismo

Por:   •  25/9/2018  •  Seminário  •  3.181 Palavras (13 Páginas)  •  288 Visualizações

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Capitulo 10: O Inicio do Behaviorismo

O behaviorismo conhecido também como comportamentalismo refere-se a um ramo da psicologia que tem como finalidade o estudo o comportamento. Fundado por John B. Watson, o behaviorismo se baseia no estudo das reações visíveis aos estímulos exteriores.

Após realizar uma pesquisa como o bebê “pequeno Albert”, Watson comprovou sua teoria de respostas condicionadas nos estudos realizados com o bebê, condicionando-o a sentir medo de um ratinho branco, pois Albert até ser submetido ao condicionamento não havia demonstrado medo algum pelo animal.

Para estabelecer esta relação de medo, Watson provocava um som alto atrás da cabeça de Albert sempre que o rato lhe era mostrado. Em pouco tempo a simples visualização do rato causava sinais de medo na criança.

John B. Watson nasceu em Greenville, na Carolina do Sul local, sua mãe era uma pessoa extremamente religiosa e seu pai de maneira oposta, bebia muito, era violento e raramente conseguia permanecer em um emprego fixo, razão pela qual a família de Watson vivia na pobreza e sobrevivia à custa do sitio de onde moravam.

Aos 13 anos, seu pai fora embora com outra mulher e nunca mais voltou o que fez com que Watson jamais perdoasse seu pai. Mais tarde com Watson se tornou rico e famoso, seu pai foi procura-lo e Watson se negou a vê-lo.

Na infância e juventude, Watson era tido como delinquente, e se considerava preguiçoso e insubordinado, sempre ficando com a nota media para passar de ano na escola.

Mais tarde, aos dezesseis se matriculou na Universidade Furman, dos batistas, em Greenville estava decidido a se tornar ministro religioso, pois tinha prometido a mãe que abraçaria a vida clerical. Watson estudou filosofia, matemática, latim e grego e pretendia graduar-se em 1899 e em seguida entrar para o Seminário teológico de Princeton.

Contudo, durante o ultimo ano de Watson na Universidade de Furman, um professor advertiu os alunos que se entregassem o exame final com as folhas fora de ordem, seria reprovado e Watson resolveu desafia-lo entregando desta forma e logo, foi reprovado. Seu biógrafo sugere algo sobre Watson “sua ambivalência diante do sucesso. Sua constante luta por conquistas e aprovação era sabotada com frequência por atos de pura obstinação e impulsividade, mais características de uma evitação da respeitabilidade” apud (Burckley,1989,p.11).

Watson passou mais um ano na universidade de Furman recebendo o grau de mestre em 1900, ano que sua mãe faleceu e por consequência, libertando do voto de tornar-se ministro. Por esta razão, ao invés de ir para o seminário teológico preferiu ir para a Universidade de Chicago. A princípio escolheu filosofia para sua pós-graduação sob a direção de John Dewey, mas depois de um tempo considerou Dewey incompreensível, fazendo com que seu entusiasmo pela filosofia visse a diminuir.

Logo em seguida se interessou pela psicologia por causa de James Rowland Angeil vindo a estudar neurologia, biologia e filosofia com Jacques Loeb que lhe introduziu o conceito de mecanismo. Em 1903 Watson obteve seu doutorado, na época se tornara o homem mais jovem a obter um doutorado na Universidade de Chicago.No mesmo ano, ele se casou com uma de suas alunas, uma garota de dezenove anos, de uma família social e importante na política que alias, se opunha ao casamento.

Watson continuou na Universidade de Chicago como instrutor ate 1908, publicou sua dissertação sobre maturação neurológica e psicológica do rato branco, que revelou sua preferência pelo uso de animais em pesquisas, pois nunca quis usar humanos em suas pesquisas e relatou odiar ter que servir de cobaia, dizia ainda se sentir mais a vontade e mais próximo da biologia ao usa animais em suas pesquisas.

Em 1908, recebeu uma proposta de professor efetivo na Johns Hopkins, em Baltimore que acabou aceitando devido a promoção, a oportunidade de dirigir um laboratório e o salário superior oferecido pela Jons Holkins, no qual permaneceu por dez anos. Na época, que ofereceu o emprego a Watson foi James Mark Baldwin que junto com Cattel, fundou a revista Psychological Reviel. Completados um ano de Warson em Batmore, Baldwin se demitiu em razão de um escândalo que se envolveu durante uma batida policial em um bordel que embora tenha explicado sua presença no bordel para o presidente da universidade, o mesmo não o aceitou. Baldwin após o escândalo foi banido da psicologia americana e mudou-se para Europa onde viveu o resto de sua vida.

Com a demissão de Baldwin, Watson tornou-se chefe do departamento de psicologia e ainda se tornou editor no lugar de Baldwin na revista Psychological Review, fazendo com que Watson se tornasse figura principal no cenário da psicologia americana da época.

Após onze anos, a história se repetiu com Watson quando o mesmo presidente pediu para ele se demitir em razão de um escândalo.

Watson era popular entre os alunos, no primeiro ano, eles lhe dedicaram o livro do ano, em 1919 os veteranos o elegeram como professor mais simpático. Watson era obstinado, ambiciosa e dedicado as suas tarefas, e por muitas vezes chegava a beira da exaustão, e tinha medo de perder o controle e que o fazia reagir buscando trabalhar ainda mais.

Foi em 1903 que Watson começou a pensar em uma abordagem mais objetiva para a psicologia, vindo a se expressar publicamente apenas em 1908 durante uma palestra em Yale. Passados quatro anos, Cattel lhe fez um convite a voltar a falar sobre o assunto em uma serie de conferencias na Universidade de Columbia e só então em 1913 publicou seu artigo na revista Psychological Review lançando oficialmente o behaviorismo.

Quando o assunto é psicologia comportamental, um dos nomes mais citados é o John B. Watson, por ser um defensor da ideia na época em que ela surgiu e por publicar um artigo que iniciou o movimento Behaviorista. No artigo “Pshychology as the Behaviorist views it” escreveu definições e explicações para defendê-lo e mostrar que o comportamentalismo é observação, mudança e experimentação do comportamento, tendo como objetivo controlá-lo, prevê-lo ou mudá-lo, enfatizando sua não crença em métodos considerados por ele não científicos que variam de acordo com a opinião do observador.

De acordo com as ideias do comportamentalismo, não há uma divisão entre a o homem e os animais, sendo assim estudado o comportamento considerando a observação dos organismos se ajustando no ambiente de várias formas diferentes, sendo ou não adequados a ele, tornando a psicologia uma ciência dos fenômenos da consciência, levando em consideração que estímulos eliciam respostas, observando as resposta pode-se prever o estímulo e com o estímulo é possível prever a resposta.

Em

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