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O LUTO NAS RELAÇÕES AMOROSAS: A IMPORTÂNCIA DO LUTO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A RECONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO EU APÓS A RUPTURA DO RELACIONAMENTO.

Por:   •  16/6/2019  •  Artigo  •  3.676 Palavras (15 Páginas)  •  161 Visualizações

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FACULDADE LATINO AMERICANA DE EDUCAÇÃO - FLATED

 ISADORA VASCONCELOS BRANDÃO

O LUTO NAS RELAÇÕES AMOROSAS: A IMPORTÂNCIA DO LUTO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A RECONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO EU APÓS A RUPTURA DO RELACIONAMENTO.

FORTALEZA-CE

2018

 ISADORA VASCONCELOS BRANDÃO

O LUTO NAS RELAÇÕES AMOROSAS: A IMPORTÂNCIA DO LUTO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A RECONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO EU APÓS A RUPTURA DO RELACIONAMENTO.

 

FORTALEZA-CE

2018

O LUTO NAS RELAÇÕES AMOROSAS: A IMPORTÂNCIA DO LUTO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A RECONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DO EU APÓS A RUPTURA DO RELACIONAMENTO.

Autora: BRANDÃO, Isadora Vasconcelos ¹

Orientadora: CALIXTO, Ana Flávia da Costa ²

RESUMO

O processo de luto está inevitavelmente presente na dinâmica entre os dois polos da existência humana: a vida e a morte. Este trabalho tem como objetivo compreender como os processos de luto atuam no novo ciclo do sujeito que tem um rompimento de uma relação amorosa muito querida por ele. O sujeito vai precisar suportar emoções e aceitar que a vida deve ser reconstruída novamente e que agora ele não vai mais fazer parte de um casal, e resgatar sua identidade será necessário para que assim, ele consiga fazer planos para o seu futuro. É a partir do processo de luto, que o sujeito que perdeu aquele que ama, vai poder reconstruir-se, dando novos sentidos a sua vida e podendo seguir em frente deixando o passado onde ele deveria ficar. O luto só é superado pelo conhecimento e a aceitação da perda do objeto. A não aceitação dessa perda, pode perdurar por um longo tempo e pode ocasionar uma patologia chamada melancolia, que quer dizer sentimento de tristeza profunda, depressão, faz também com que o indivíduo fique preso à realidade passada, e diversos tipos de patologias podem surgir, salientando que não somente sentimentais, mas pode chegar ao ponto de nível de doença física. O presente trabalho foi pensando para ter uma visão do processo de luto, mas não o luto de perder alguém para a morte e sim, o luto de perder alguém para a vida, para outra pessoa, ou simplesmente perder o objeto amado. Para conseguir tais informações a presente pesquisa tem como metodologia uma revisão da literatura, detectando trabalhos que apresentem em seus estudos o luto complicado nas relações amorosas.

Palavras chaves: Luto, Melancolia, Perda, Psicanalise, Relação-amorosa, Superação.

ABSTRACT

The process of mourning is inevitably present in the dynamic between the two poles of human existence: life and death. This work aims to develop a process in a new cycle of what has a breakup of a love relationship very dear to him. The way it will be more fun and accepted that a life must be rebuilt and that now he will no longer be part of a couple, and his response will be necessary for him to consider making plans for his future. This process is an output, of the subject that lost, will be able to reconstruction itself, giving new signals to its life and capable after the leaving the ahead the it should stay. Grief is overcome by knowledge and acceptance of the loss of the object. The reason can be lost, can be lost for a long time and can be called a pathology called melancholy, which is the feeling of deep sadness, depression, to make the other is later, some kind of pathology may emerge, The stand out is not only sentimental, but can reach the level of physical illness level. The work was very useful to have a vision of the struggle process, but not to lose the life and yes, lose the job for a life, for another person, or simply lose the object loved. The journal is a retrospective research on the discovery of a literature on literature.

Keywords: Mourning, Melancholy, Loss, Psychoanalysis, Love-relationship, Overcoming.

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INTRODUÇÃO

O luto é um processo lento e doloroso, que tem como características uma tristeza profunda, afastamento de toda e qualquer atividade que não esteja ligada a pensamento sobre o objeto perdido, a perda de interesse no mundo externo e a incapacidade de substituição com a adoção de um novo objeto de amor (FREUD, 1915).

        O processo de luto está indispensavelmente existente na dinâmica entre os dois polos da existência humana: a vida e a morte.  O luto é identificado como uma perda de um elo profundo entre um sujeito e seu objeto amado, entretanto, um fenômeno natural e constante durante o desenvolvimento humano. A ideia de luto não se restringe apenas à morte, mas ao confronto das continuas perdas simbólicas e reais e simbólicas ao decorrer da evolução humana.

A importância do luto e sua contribuição para a reconstrução da subjetividade do eu após o a ruptura do relacionamento, segundo Rocha (2005), o sujeito vai precisar suportar emoções e aceitar que a vida deve ser reconstruída novamente e que agora ele não vai mais fazer parte de um casal, e resgatar sua identidade será necessário para que assim, ele consiga fazer planos para o seu futuro. É a partir do processo de luto, que o sujeito que perdeu aquele que ama, vai poder reconstruir-se, dando novos sentidos a sua vida e podendo seguir em frente deixando o passado onde ele deveria ficar.

O luto só é superado pelo conhecimento e a aceitação da perda do objeto. (FREUD, 2011, p. 76-77).  A não aceitação dessa perda, pode perdurar por um longo tempo e pode ocasionar uma patologia chamada melancolia, que quer dizer sentimento de tristeza profunda, depressão, faz também com que o indivíduo fique preso à realidade passada, e diversos tipos de patologias podem surgir, salientando que não somente sentimentais, mas pode chegar ao ponto de nível de doença física.

Ao comparar Melancolia e Luto, Freud (1915/1973) centrou a questão em volta da perda, seja de uma ideal, ou de uma pessoa e elucida que algumas pessoas lidam com isso com um quadro de melancolia, talvez devido a uma predisposição patológica. Por outro lado, no luto, é esperado que ao passar do tempo, restabeleça-se o interesse pela vida sem necessidade de alguma mediação terapêutica.

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