O Olhar da Psicologia social
Por: p11072000 • 11/3/2016 • Trabalho acadêmico • 634 Palavras (3 Páginas) • 417 Visualizações
OBSERVAÇÕES, PESSOAS E TRÂNSITO
Nossa observação foi realizada em uma das principais avenidas de Leme: Avenida Vinte nove de agosto ficamos estagnados em perceber a quantidade de ações e reações diversificadas por uma mesma sociedade, distinguindo-se entre pontos positivos e negativos.
A dificuldade de deslocamento nas principais avenidas em horário de pico traz grandes conflitos e stress, pois a cidade cresceu, aumentou o fluxo de carro mais não houve investimento para modernização, manutenção, infraestrutura ou politicas de urbanização dessas avenidas, ou seja, uma crise de mobilidade urbana.
Em poucos minutos visualizamos uma quantidade significativa de infrações cometidas pelos usuários da via pública, como exemplo: Passar no sinal vermelho ou acelerar quando o sinal está amarelo, não sinalizar para estacionar ou virar a rua, ultrapassar a faixa de pedestre, havendo casos de que além da ultrapassagem da faixa o condutor da ré cometendo assim uma segunda infração, conduzir o veiculo utilizando apenas uma das mãos também é muito comum, desrespeito no trânsito por autoridades que deveriam respeitar assim as infringem.
Não somente os condutores de veículos mais também pedestres ignoram a faixa atravessando em meio aos carros, ou quando se inicia pela faixa e termina pela rua, ciclistas também circula a via de maneira irresponsável utilizando apenas uma das mãos ou quando não a utilizam, costurando em meio aos carros desrespeitando calçadas e pedestres e transitando na contra mão.
Destaca-se também que em cada dez motoristas apenas dois não usam o cinto de segurança, o mesmo não acontece para o uso do aparelho celular, ocorrendo apenas um caso em que a condutor parou para atender o celular, enquanto observávamos não foi visualizado nenhum transporte coletivo, em contrapartida carros com uma ou duas pessoas são bem comuns. Sinal vermelho para os carros não significa segurança para pedestres, pois, os mesmos se sentem inseguros em atravessar a faixa passando rapidamente por ela.
Em meio a tanta correria do dia a dia as pessoas andam sempre apressadas, deixando passar despercebido um simples gesto cordial, pois no tempo em que estávamos em observação centenas de pessoas que passaram por nós apenas uma cumprimentou sendo esse idoso, pois os jovens andavam alienados direcionando sua atenção apenas no teclado de um celular, pois, apesar de estarem sempre acompanhados agem como se estivessem sozinho, não havendo uma interação social com o outro, dando mais importância ao amigo virtual. Ressaltamos também que o movimento de entra e sai de estabelecimentos comercias também nos chamou bastante atenção, pois, apesar da crise ainda há um grande consumismo.
O trânsito em si é um problema social, pois se constatam que os interesses das pessoas que o frequenta não são os mesmos, assim como os carros precisam de fluidez, os pedestres preferem que seja mais lento para que possam atravessar a rua, os ciclistas espaço para seguirem em frente e os donos de loja desejam que os fregueses possam estacionar em frente ao seu estabelecimento assim gerando muito conflito.
Tudo pode ser definido também pela situação do momento, há uma ambivalência no julgamento da situação. Por exemplo, o motorista de carro vê o pedestre como um “estorvo” no seu caminho, mas, se o mesmo se encontra na situação de pedestre verá o carro atrapalhando o seu caminho, basicamente tudo depende da posição que ele está assumindo. Há certo egoísmo de querer que em todas as situações seus direitos sejam garantidos e que o mínimo de seus deveres sejam cumpridos.
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