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O PAPEL DO LÍDER NA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA EMPRESA.

Por:   •  13/7/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.047 Palavras (5 Páginas)  •  200 Visualizações

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Disciplina: Psicologia Organizacional

REFERÊNCIA: ANDRADE, Elaine Cristina Rocha, et. al. O PAPEL DO LÍDER NA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA EMPRESA. REVISTA CIENTÍFICA ELETÔNICA DE ADMINISTRAÇÃO.  Ano VIII. Número 14.

São Paulo. Junho de 2008

Capítulo: único

Fichamento temático

Durante muito tempo, as pessoas com necessidades especiais sofrem com os mais

variados tipos de abusos, principalmente preconceito e foram colocadas de lado em diversas ocasiões, inclusive no ambiente de trabalho, é recente a inclusão dessas pessoas no mercado empresarial. Esse tipo de preconceito vem de muito antigamente, no Brasil a Carta Magna de 1824, considerava como incapazes as pessoas com necessidades especiais, não lhes conferindo qualquer espécie de direito, desse modo foi inserido na mentalidade das pessoas que os portadores de alguma deficiência eram inaptos a qualquer tipo de ação.

Em relação ao aspecto de liderança da empresa, é papel de um líder a busca de métodos que incentivem o desenvolvimento da inclusão de funcionários em diversas tarefas, o bom convívio, entre outros fatores para alcançar a melhor eficiência e alcançar os interesses da empresa. “O gerenciamento dos líderes da empresa deve fortalecer o espírito de motivação dos funcionários, proporcionando ferramentas que contribuam com seu rendimento na prática das atividades laborais.” (p. 2).

Em alguns casos, os portadores de deficiência precisam de cuidados especiais, nesse caso, é papel do líder adaptar ou mudar algumas atividades propostas a essas pessoas. “Após contratados, cabe ao líder a responsabilidade de efetivamente incluir esses profissionais no processo produtivo da empresa, pois é ele quem estará trabalhando diretamente com essas pessoas no dia-a-dia.” (p. 2).

Com as cotas de inclusão as empresas se vêm obrigadas a contratar deficientes, sem muita consideração a suas necessidades e habilidades, alguns até desqualificados para o trabalho proposto, apenas para suprir o quadro da empresa e se isentar de possíveis multas. “A atual legislação brasileira determina que as empresas que possuem a partir de 100 (cem) funcionários devem preencher uma porcentagem de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com necessidades especiais, porém, infelizmente, o cumprimento da lei nem sempre significa que a inclusão social está sendo realizada, pois, na maioria das vezes, essas contratações são realizadas exclusivamente para o cumprimento da cota estabelecida” (p. 2).

“Apesar do direito à igualdade estar assegurado pela Declaração Universal dos Direitos do Homem e pela Constituição Federal, a realidade é muito diferente, pois ainda existem vários grupos excluídos na sociedade, dentre eles, as pessoas com necessidades especiais.” (p. 3).

“Segundo Sassaki (1999), as necessidades especiais não se referem somente às pessoas com deficiência, mas estão também relacionadas às pessoas com condições atípicas, tais como autismo, dificuldade de aprendizagem, insuficiências orgânicas, superdotação, problemas de conduta, déficit de atenção, hiperatividade, distúrbio obsessivo compulsivo, transtornos emocionais e mentais.” (p. 4). Essas pessoas são vistas pela sociedade como doentes ou inválidos e limitados a um grupo que não podem ter as mesmas oportunidades de uma pessoa dita saudável, a inclusão dessas pessoas no ambiente empresarial é de suma importância, a inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade, para reconhecer a diversidade social e cultural, uma vez que todos os cidadãos têm os mesmos direitos na sociedade.

“Inclusão Social é o processo no qual as pessoas (excluídas) e a sociedade buscam, em parceria, solucionar problemas e efetivar a equiparação de oportunidades para todos. Tem como princípios a aceitação das diferenças, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana e a aprendizagem através da cooperação.” (p. 5).

 

Segundo Sassaki, o mercado de trabalho e a inclusão passam por quatro fases e a mais importante é a inclusão, onde “a empresa acredita no valor da diversidade humana, contempla as diferenças individuais, efetua mudanças fundamentais, faz adaptações no ambiente físico, nos procedimentos e instrumentos de trabalho e realiza treinamentos com os incluídos e com os companheiros de trabalho.” (p. 6) “Sendo assim, não basta que a pessoa portadora de deficiência apenas seja contratada e represente um número na estatística da empresa para o cumprimento de uma cota. É necessário que ela realmente assuma seu papel de colaboradora e profissional capacitada e que a organização, por outro lado, se prepare para recebê-la, cabendo ao líder, motivá-la e lhe oferecer condições de produzir como qualquer outro funcionário, desde que respeitadas as suas limitações.” (p. 6).

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