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O Paciente com enfermidade crônica

Por:   •  7/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  150 Visualizações

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  1. Conceitue paciente com enfermidade crônica.

“Qualquer estado patológico que apresente uma ou mais das seguintes características: que seja permanente, que deixe incapacidade residual, que produza alterações patológicas, que requeira reabilitação ou que necessite de períodos; longos de observação controle e cuidados”

  1. Quais características emocionais dos sujeitos com uma enfermidade crônica e, como deve ser a atuação do profissional da Psicologia?

Regressão, Negação, e Intelectualização. O Psicólogo atuará junto ao ser doente, no sentido de resgatar sua essência de vida que foi interrompida pela doença, foca sua atuação no paciente, família e equipe de saúde. A assistência psicológica deve proporcionar o alívio emocional do paciente, familiares.

O psicólogo deve observer e ouvir com paciência as palavras e o silêncio.

  1. Quais as possíveis reações apresentadas pela família de um sujeito com uma doença crônica?

Negação, revolta(raiva), barganha, depressão e aceitação.

  1. Por que existe uma inaceitabilidade do câncer?

A inaceitabilidade do câncer pode ser atribuída a diversos fatores: Medo do prolongado sofrimento; Deformação do corpo ou comprometimento de algumas de suas funções; Pacientes se consideram, muitas vezes, sujos e podres por dentro; Estabelecem correlações errôneas entre sua doença, contágio e despessoalização; Diminuição auto estima; Perda do atrativo sexual; Medo de Recidiva; Medo da morte.

  1. O que os estudos da Psicologia contribuem na área oncológica?

Existes doentes e não doenças;  Doença engloba muito mais que lesão orgânica; Existem variações de quadros sintomatológicos da mesma doença em diferentes pessoas; Doenças evoluem para cura, cronicidade ou morte; A história de vida é muito importante no aparecimento da doença.

  1. Quais os sujeitos, que segundo Camon, possuem uma personalidade mais predisposta ao desenvolvimento do Câncer? Justifique sua resposta.

Sujeitos com personalidades repressivas. A repressão pode enganar a mente, mas não o corpo. Buscando aliviar a tensão, o inconsciente pode expressar-se através do corpo; mas não soluciona o problema, suas necessidades não são satisfeitas e o caminho está aberto para o desenvolvimento do cancer.

Alguns estudos referem que o paciente com câncer possui uma vida social de “vocação para serviço”. Muitos colocavam as necessidades dos outros acima das suas. Na infância “aprendeu” a ser bonzinho. Atos de caridade e de preocupação com outras pessoas “esquecendo-se” de si mesma, de seus desejos e necessidades.

  1. Diferencie grupo de risco e comportamento de risco.

Comportamento de risco são práticas adotadas que aumentam o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST). O consumo de álcool, drogas e a prática de atividade sexual sem proteção, são fatores que potencializam o risco de um indivíduo adquirir uma doença. Já os Grupos de risco, abrangem pessoas que estão mais vulneráveis a contrair a doença.

  1. Elabore um texto sobre “AIDS e MORTE”.

Acomete uma faixa etária predominantemente jovem (entre 20 e 49 anos), cheia de planos e sonhos futuros.  Diversas implicações psicológicas: culpa, raiva, autocompaixão e medo.  Risco de suicídio elevado.  Associação com distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Pacientes bastante angustiados e depressivos frequentemente desenvolve complicações, enquanto aqueles com maior positivismo e determinação de lutar reagem melhor ao tratamento.  Algumas famílias apresentam dificuldade de aceitar e compreender a doença, dificultando a reintegração do paciente. Com o objetivo de diminuir a ansiedade, é função do psicólogo permitir e estimular que o paciente verbalize exaustivamente sobre sua condição; exprimindo sentimentos de raiva, medo, vergonha, culpa.

  1. Qual deve ser a abordagem Psicológica com os sujeitos com AIDS?

É de suma importância o respeito as idiossincrasias dos pacientes, adaptando a terapia ao paciente conforme a situação.

A doença impõe vivências de muitas perdas – da identidade corporal, identidade social, o trabalho, a autonomia, a privacidade, perde-se as relações afetivas.

O diagnóstico interrompe um projeto de vida gerando os mais variados tipos de sentimentos

A AIDS ocorre em pessoas, raras as exceções, com personalidades frágeis, narcísicas e já marcadas antes do advento da Aids.

A equipe de saúde muitas vezes não está preparada para lidar com esse tipo de paciente. O Preconceito pessoal interfere no estabelecimento de um bom relacionamento entre profissional e paciente.

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