O Paciente com enfermidade crônica
Por: Jossana Oliveira • 7/5/2018 • Trabalho acadêmico • 972 Palavras (4 Páginas) • 149 Visualizações
- Conceitue paciente com enfermidade crônica.
“Qualquer estado patológico que apresente uma ou mais das seguintes características: que seja permanente, que deixe incapacidade residual, que produza alterações patológicas, que requeira reabilitação ou que necessite de períodos; longos de observação controle e cuidados”
- Quais características emocionais dos sujeitos com uma enfermidade crônica e, como deve ser a atuação do profissional da Psicologia?
Regressão, Negação, e Intelectualização. O Psicólogo atuará junto ao ser doente, no sentido de resgatar sua essência de vida que foi interrompida pela doença, foca sua atuação no paciente, família e equipe de saúde. A assistência psicológica deve proporcionar o alívio emocional do paciente, familiares.
O psicólogo deve observer e ouvir com paciência as palavras e o silêncio.
- Quais as possíveis reações apresentadas pela família de um sujeito com uma doença crônica?
Negação, revolta(raiva), barganha, depressão e aceitação.
- Por que existe uma inaceitabilidade do câncer?
A inaceitabilidade do câncer pode ser atribuída a diversos fatores: Medo do prolongado sofrimento; Deformação do corpo ou comprometimento de algumas de suas funções; Pacientes se consideram, muitas vezes, sujos e podres por dentro; Estabelecem correlações errôneas entre sua doença, contágio e despessoalização; Diminuição auto estima; Perda do atrativo sexual; Medo de Recidiva; Medo da morte.
- O que os estudos da Psicologia contribuem na área oncológica?
Existes doentes e não doenças; Doença engloba muito mais que lesão orgânica; Existem variações de quadros sintomatológicos da mesma doença em diferentes pessoas; Doenças evoluem para cura, cronicidade ou morte; A história de vida é muito importante no aparecimento da doença.
- Quais os sujeitos, que segundo Camon, possuem uma personalidade mais predisposta ao desenvolvimento do Câncer? Justifique sua resposta.
Sujeitos com personalidades repressivas. A repressão pode enganar a mente, mas não o corpo. Buscando aliviar a tensão, o inconsciente pode expressar-se através do corpo; mas não soluciona o problema, suas necessidades não são satisfeitas e o caminho está aberto para o desenvolvimento do cancer.
Alguns estudos referem que o paciente com câncer possui uma vida social de “vocação para serviço”. Muitos colocavam as necessidades dos outros acima das suas. Na infância “aprendeu” a ser bonzinho. Atos de caridade e de preocupação com outras pessoas “esquecendo-se” de si mesma, de seus desejos e necessidades.
- Diferencie grupo de risco e comportamento de risco.
Comportamento de risco são práticas adotadas que aumentam o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST). O consumo de álcool, drogas e a prática de atividade sexual sem proteção, são fatores que potencializam o risco de um indivíduo adquirir uma doença. Já os Grupos de risco, abrangem pessoas que estão mais vulneráveis a contrair a doença.
- Elabore um texto sobre “AIDS e MORTE”.
Acomete uma faixa etária predominantemente jovem (entre 20 e 49 anos), cheia de planos e sonhos futuros. Diversas implicações psicológicas: culpa, raiva, autocompaixão e medo. Risco de suicídio elevado. Associação com distúrbios psiquiátricos e neurológicos. Pacientes bastante angustiados e depressivos frequentemente desenvolve complicações, enquanto aqueles com maior positivismo e determinação de lutar reagem melhor ao tratamento. Algumas famílias apresentam dificuldade de aceitar e compreender a doença, dificultando a reintegração do paciente. Com o objetivo de diminuir a ansiedade, é função do psicólogo permitir e estimular que o paciente verbalize exaustivamente sobre sua condição; exprimindo sentimentos de raiva, medo, vergonha, culpa.
- Qual deve ser a abordagem Psicológica com os sujeitos com AIDS?
É de suma importância o respeito as idiossincrasias dos pacientes, adaptando a terapia ao paciente conforme a situação.
A doença impõe vivências de muitas perdas – da identidade corporal, identidade social, o trabalho, a autonomia, a privacidade, perde-se as relações afetivas.
O diagnóstico interrompe um projeto de vida gerando os mais variados tipos de sentimentos
A AIDS ocorre em pessoas, raras as exceções, com personalidades frágeis, narcísicas e já marcadas antes do advento da Aids.
A equipe de saúde muitas vezes não está preparada para lidar com esse tipo de paciente. O Preconceito pessoal interfere no estabelecimento de um bom relacionamento entre profissional e paciente.
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