O Pequeno Hans
Por: Perla Thaisa Lacerda • 5/10/2020 • Ensaio • 1.340 Palavras (6 Páginas) • 237 Visualizações
Hans filho de um grande músico. Freud viu que o menino tentava se defender da agressividade do seu pai, sofre de uma fobia edipiana(complexo de édipo). Freud conseguia identificar Por meio de desenhos e pelo que o menino falava com seu pai, por meio de deslocamento, condensações como por vários elemento, Hans conseguia lhe dar com o amor de sua mãe e animosidade em relação ao seu pai. Freud cita que o menino volta a visita-lo adulto 19anos se lembrava do consultório e Freud e de mais nada, e Freud. diz que esse homem representa o orgulho da psicanalise que a psicanálise poderia ser aplicava a crianças , depois Ana Freud avançou em Melanie Clein. Freud não trabalhava diretamente com crianças. Ana Freud organizou um evento de psicanalise nos anos 60, e era Hans, ele disse que ele era a prova de que psicanálise funciona.
O pai começou a conversar com Freud pois viu que o menino tinha uma fobia muito grande de cavalos, então Freud percebeu que essa fobia tinha haver com complexo de édipo, Em uma peça grega Freud percebeu que o filho mataria o pai, em 5, 6, 7 anos quando a criança está na fase fálica(pênis), Freud analisou o caso e entendeu que o menino via que ele tinha um pênis e não tinha contato com meninas, e ai nasceu Hana sua irmã, ele desenvolveu esse fobia quando todas vez que ele tinha medo a mãe dele o acolhia e quando o pai viajava a mãe colocava Hans para dormir com ela, complexo de édipo é o desejo que o menino tem de afastar o pai da relação, que aquela mãe era só dele e ele não quer o pai na relação. Neurose fóbica onde desvia o sintoma principal para a fobia, a fobia faz vc esconder e não encarar seus medos. Então através das correspondências do pai de Hans e Freud percebeu que ele estava preso na triangulação (filho, pai, mãe) do complexo de édipo, onde o menino de uma forma inconsciente tinha o desejo de tirar o pai da relação. O menino relata que os pais estão separados, mas não lembra dessa fobia que ele tinha estado, Hans não ficou com nenhum tipo de complexo. Freud disse que a analogia que Hans fazia do cavalo tinha haver com o rosto e o bigode do pai , ele transferia esse desejo que ele tinha e o medo de ser mordido era o desejo inconsciente que ele tinha de afastar o pai da relação e essa fobia fazia com que a mãe cuidasse mais dele. E essa ausência do pai acontece de 5 a 7 anos, onde o menino tem a angustia da castração, ele tem o medo de ser castrado, pois ele viu meninas e viu que elas já haviam sido castradas. A psicanalise funciona pelo tripé onde vc vai aprender as teorias do freud, casos clínicos que chamasse pacientes pelo o outro, a sua análise. Contra transferência, quando vc coloca no outro seus desejos, então para a análise acontecer tem que fazer transferência, o analisado tem que colocar em vc as questões ele tem que resistir, e ai acontece a aliança terapêutica e ai acontece a resolução das questões dele. No caso do Hans houve a transferência positiva, a resolução aconteceu através de correspondência. 1909 caso hans, freud teve sucesso na sua análise e Hans se libertou da fobia, pq freud fez o pai de hans entender que ele estava transferindo pra ele pai o medo da resolução do mito do complexo de édipo, e o complexo de édipo é resolvido quando a criança introduz o superego(principio de moral, e o principio da função paterna), a criança tem o superego dos pais e ele acontece com a resolução complexo de édipo
ANÁLISE DO CASO: O PEQUENO HANS de S. FREUD A história do pequeno HANS tem sido um dos pilares da teoria da SEXUALIDADE de S. Freud. Esta ressonância é justamente pelo fato de Hans ser uma criança, normal, inteligente, de boa família não muito rica, a mãe carinhosa e o pai médico, interessado e presente. A SEXUALIDADE PRECOCE é encontrada em crianças mais inteligentes e Hans também poderia ter pré-disposição para neurose porque sua mãe foi paciente de Freud no tratamento de NEUROSE. Sabemos, pelos relatos, que não houve sugestão e apesar da imaginação infantil, sua verbalização não foi menos confiável, pois oferecia grande volume de informação sobre o que sentia e pensava. Antes da Fobia Hans era livre e sincero, sem reservas, porém após os sintomas surgirem, começou a disfarçar seus pensamentos. No começo demonstrava um grande interesse em seu “pipi”, reparando nos animais percebendo que seres animados o possuíam, usando este critério para diferenciar de objetos inanimados e reparando na proporcionalidade ao tamanho do corpo. Gostava de exibir e fantasiava brincadeiras eróticas onde era ajudado a urinar. Ao ser visto por sua mãe se tocando, foi ameaçado de ser levado ao médico e cortar fora seu “pipi”. Com a cirurgia de amídalas encontrou reforço desta ameaça, o que aumentou sua fantasia de castração e seu medo. Hans reprime a fantasia de castração por não suportar o medo, mas esta emoção foi confirmação quando observou sua irmã no banho e viu que a diferença genital se dava pela ausência do “pipi”. Tentava disfarçar seu medo para si próprio, de ter o seu “pipi” cortado fora com afirmações de que o “pipi” dela era engraçado ou que ia crescer. 1909 - publicado por Freud, o trabalho sobre o caso de FOBIA em um menino de cinco anos, filho de um médico conhecido de Freud, cuja mulher e mãe do menino havia sido sua paciente. Muito atencioso, o pai suportou o sofrimento de ouvir, com paciência e interesse em favor da melhora do filho, a livre verbalização que possibilitou tratar o menino, através da orientação por cartas com Freud. Nascido em 1903, aos três anos, Hans demonstrava muito interesse em seu genital, o “pipi”, tocando-o e sendo ameaçado por sua mãe, de ser levado ao médico para cortá-lo fora, que no momento da ameaça aparentemente não foi valorizado pelo menino, mas repercutiu mais tarde. Começa ter uma série de fantasias eróticas, sofrendo de ansiedade, desenvolve várias fobias, inicialmente por cavalos brancos que iam mordê-lo e derivando para meios de transportes da época que ele conhecia, elaborando associativamente com seu medo de se afastar de casa, efeito dos traumas sofridos de cirurgia de amídalas, afastamento gradativos e diminuição de atenção da mãe, na gestação e parto da irmãzinha Hanna. O pequeno Hans foi piorando com o tempo, as mentiras sobre cegonhas e omissões sobre vaginas, cópula e gestação. Com material intelectual e preconceituoso da era pós-vitoriana, ele construiu as respostas ‘as suas dúvidas, associando o prazer escretório ao parto, insistindo em ir ao banheiro assistir sua mãe evacuar e posteriormente fantasiando ter filhos de “salsicha” pela evacuação, limpando-os e cuidando deles. O teatro interno, com destrutividade ‘a família, ciúme e tristeza, o fez adoecer com dor de garganta por duas semanas, quando sofreu cirurgia para extração das amídalas, reforçando sua fantasia de castração e fobia, que aumentavam conforme aumentava a destrutividade. Na busca de objetos para investir sua libido, Hans se apaixonava por suas amigas e amigos demonstrando na escolha objetal de traço homossexual, uma ausência de gênero, chamando-os de seus filhos e declarando seu amor. Freud fala para Hans, numa única visita que seu pai o levou, que seu medo é uma bobagem porque gosta da mãe e tem medo do pai, que parasse de se masturbar e não tivesse medo algum de seu pai. O menino aceita o tratamento e esforça-se para não se masturbar. É um período de diálogos entre Hans e seu pai, e cartas com Freud. Hans apresenta mudanças estruturais de comportamento. Sentia vergonha de exibir seu “pipi”. Hans elabora novo quadro familiar e resolve o Édipo numa fantasia em que o pai se casa com sua avó paterna, tornando-o avô de seus filhos. A FOBIA é ELIMINADA e o menino mantém apenas um traço de ficar fazendo perguntas.
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