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O Plano de Ensino Psicossomática

Por:   •  22/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  27.899 Palavras (112 Páginas)  •  131 Visualizações

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Apostila 2020 /2 Psicologia escolar II

Professor Rogério Lourenço de Moraes  

Plano de Ensino

Disciplina: PSICOLOGIA ESCOLAR II

Carga Horária: 45 horas

Curso/Período: PSICOLOGIA 8º PERÍODO

Ementa: Conceito de problemas de aprendizagem. Diagnóstico dos problemas de aprendizagem e intervenção. A linguagem e a aprendizagem: dislexias, disgrafias, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Abordagem sócio histórica dos problemas de aprendizagem. A questão da saúde do trabalhador nas escolas.

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Objetivos da Disciplina: Dominar  os conceitos básicos para atuar na área da Psicologia Escolar Apresentar a dinâmica  da psicologia escolar com ênfase  nos desafios que se mostram no cotidiano escolar.

Objetivo Geral: Discutir o campo da psicologia escolar focando nos problemas que se apresentam nas escolas, principalmente em relação à aprendizagem e a relação professor-aluno, apontando também para as questões de saúde do trabalhador escolar.

Objetivos Específicos:. Trabalhar questões que se tornam mais evidentes na escola, tanto no âmbito institucional quanto no âmbito individual.

Conteúdo Programático:

1 CONCEITO DE PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

2 DIAGNOSTICO DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM E INTERVENÇÃO

3 A LINGUAGEM E A APRENDIZAGEM: DISLEXIAS, DISGRAFIAS.

4 O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH).

5 ABORDAGENS SÓCIO-HISTÓRICA DOS PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

6A QUESTÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NAS ESCOLAS

7 A SÍNDROME DE BURNOUT

8 DINÂMICA ESCOLAR

9 ESTRATÈGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

10 A ESCOLA E APRENDIZAGEM

11 A FAMÍLIA E A INTERAÇÂO EDUCACIONAL

12 PREVENÇÂO DE PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

13 APRENDIZAGEM E INCLUSÂO SOCIAL

14 ESTRÁTEGIAS EDUCACIONAI

15 SINAIS DE ALERTA EM CASA

Bibliografia Básica:

  1. FONSECA, V. da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005.
  2. ROHDE, L. A.. Princípios e práticas em transtorno de déficit de atenção. Porto Alegre: Artmed, 2003.
  3. SALVADOR, C. Coll; DIHEL; BARBOSA, M. C. S (Supervisor). Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed,2004.

Bibliografia Complementar:

  1. AMORIM, k de S,; ROSSETTI-FERREIRA, M. C; SILVA, Ana P. S. (org.). Rede de Significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2003.
  2. BOARINI, M.L. e al. Hiperatividade, higiene mental, psicotrópicos: enigmas da caixa de Pandora, Maringá, EUM. 2009.
  3. COLL, C; MARCHESI, A; PALCIOS, J; ET AL. Desenvolvimento psicológico e educação. Vol 2, 2º Ed., PA: Artmed, 2004.
  4. GERBER, A. Problemas de aprendizagem relacionados à linguagem: sua natureza e tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2006.
  5. KASTRUP, V.; TEDESCO, S.; PASSOS, E.. Políticas da cognição. Porto Alegre: Sulina, 2008.

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Gestor do Curso

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Direção Geral

Texto 1

DISTÚRBIOS, TRANSTORNOS, DIFICULDADES E PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM

Os termos distúrbios, transtornos, dificuldades e problemas de aprendizagem tem sido utilizados de forma aleatória, tanto na literatura especializada como na prática clínica e escolar, para designar quadros diagnósticos diferentes.

Os defensores da abordagem comportamental preferem à utilização do termo distúrbio, Os construtivistas parecem ser adeptos do termo dificuldade.

O termo “dificuldade” está mais relacionado a problemas de ordem psicopedagógica e/ou sócio - culturais, ou seja, o problema não está centrado apenas no aluno, sendo que essa visão é mais frequentemente utilizado em uma perspectiva preventiva;

O termo “distúrbio” está mais vinculado ao aluno, na medida em que sugere a existência de comprometimento neurológicos em funções corticais específicas, sendo mais utilizado pela perspectiva clínica ou remediativa.

Etimologicamente, a palavra distúrbio compõem-se radical turbare - significa “alteração violenta na ordem natural” e pode ser identificado também nas palavras turvo, turbilhão, perturbar e conturbar.

prefixo dis - tem como significado “alteração com sentido anormal, patológico” e possui valor negativo. O prefixo dis é muito utilizado na terminologia médica (por exemplo: distensão, distrofia).

A palavra distúrbio pode ser traduzida como “anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural”

Etimológica, a expressão distúrbios de aprendizagem – “anormalidade patológica por alteração violenta na ordem natural da aprendizagem”,

obviamente localizada em quem aprende.

Portanto, um distúrbio de aprendizagem obrigatoriamente remete a um problema ou a uma doença que acomete o aluno em nível individual e orgânico.

A utilização desmedida da expressão distúrbio de aprendizagem no cotidiano escolar seria mais um reflexo do processo de patologização da aprendizagem ou da biologização das questões sociais.

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