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O Processo de nascimento e diferenças entre meninos e meninas

Por:   •  1/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.907 Palavras (8 Páginas)  •  231 Visualizações

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  1. Introdução

As crianças começam a ter algum tipo de perceção pessoal como menino ou menina já a partir de 1 ano e meio de idade. Mas é na fase entre 2 e 6 anos que se identificam com outras crianças do mesmo sexo e demonstram comportamentos mais característicos masculinos ou femininos.

Atualmente, a maioria dos especialistas acredita que é uma mistura das características com que as pessoas nascem e das influências culturais e da educação o que acaba determinando como os papéis sexuais se formam e solidificam.

Olhando para o desenvolvimento físico, até a adolescência, meninos e meninas ganham altura e peso mais ou menos da mesma forma, que é contínua e acontece razoavelmente devagar. As diferenças mais marcantes só vêm a aparecer por volta de 12, 13 anos, quando as meninas têm um estirão que somente será alcançado e superado pelos meninos alguns anos depois.

  1. Objetivos

Geral

  • Compreender o processo de nascimento e diferenças entre meninos e meninas.

Específicos

  • Identificar as diferenças entre rapazes e raparigas;
  • Descrever as implicações educacionais.
  1. Metodologia

Para a realização deste trabalho recorreu-se a fundamentos teóricos, consulta de obras bibliográficas e troca de opiniões entre os elementos do grupo de forma a sintetizar os aspetos mais importantes para o tema em causa.

  1. O PROCESSO DE NASCIMENTO E DIFERENÇAS ENTRE MENINOS E MENINAS

De acordo com Mwamwenda (2006), o trabalho de parto é o processo pelo qual o feto é expulso do útero para o mundo exterior. Compreende três fases:

  • Na primeira fase, a mãe sente-se despreocupada e o bebé muda-se para a posição invertida de forma a enfrentar o canal por onde vai nascer. Isto relaxa a respiração da mãe.

Uns dias mais tarde, ou algumas semanas nalguns casos, a mãe começa a sentir algumas contrações no útero. Estas ocorrem em intervalos regulares, que se tornam cada vez mais curtos. Se é a primeira vez que a mãe esta a ter um parto, as contrações podem demorar uma media de 12 (doze) horas. No caso do segundo filho esse período é normalmente mais curto.

  • Na segunda fase do nascimento, o bebe passa o canal do nascimento para as mãos de um medico ou de uma parteira. Uma vez que a grande maioria das crianças africanas nascem em casa e não num hospital, a sogra, a mãe da mulher gravida, ou uma parente, fazem o papel de parteira. A boca e o nariz do bebe são limpos, com um aparato de sucção, de forma a facilitar a respiração do bebe. As vezes o bebe é estimulado a respirar com uma palmada nas nádegas, uma pratica medica comumente utilizada. Essa palmada faz com que o bebe chore, fazendo com que ele respire por si próprio. Depois de o bebe ter conseguido os seus primeiros movimentos de respiração, é amarrado e cortado o cordão umbilical de forma a evitar perdas de sangue por parte do recém-nascido. A tudo isto segue-se um exame medico rotineiro à respiração, à tonicidade muscular, ao coração, aos reflexos, e à irritabilidade, de forma a verificar o estado de saúde do bebé ou a determinar a necessidade de atenção media especial.
  • A terceira fase consiste na expulsão, pelo corpo da mãe, da placenta, do cordão umbilical e da membrana amniótica.
  1. O exame medico do recém-nascido

um teste especial desenvolvido por pediatras, denominado” Apgar”, é utilizado para avaliar a condição física do recém-nascido ao primeiro e ao quinto minuto, apos o nascimento. Este teste pode ser administrado por uma enfermeira ou obstetra. Os aspetos que são examinados são:

  • O ritmo cardíaco (0= sem batidas do coração, 1=batidas do coração menos de 100 (cem) por minuto, 2=100 a 140 (cem a cento e quarenta) batidas de coração por minuto);
  • Respiração (0= sem respiração durante mais de um minuto, 1= respiração irregular e lenta, 2= respiração normal)
  • Tonicidade muscular (0 flácida, 1= algumas flexões nas extremidades, 2= flexão satisfatória, movimento ativo)
  • Cor do corpo (0=corpo azul ou pálido nas extremidades, 1=corpo rosa e extremidades azuis, 2=rosa). O reflexo de irritabilidade é avaliado numa escala semelhante. Um índice de “Apgar” entre 7 e 10 é um sinal de que o recém-nascido está fisicamente saudável. Índices inferiores indicam que existem problemas aos quais tem de se dar atenção.

Este importante serviço não está disponível para os bebés recém-nascidos africanos que nascem em casa, o que evidencia a importância de assegurarmos que os partos ocorram em hospitais ou estruturas medicas similares (MWAMWENDA, 2006).

  1. Diferenças entre rapazes e raparigas

Quando as crianças nascem, os rapazes são conhecidos por serem menos maduros que as raparigas (Mwamwenda 1995; Winzer 1995):

  • No tamanho, as raparigas são mais pequenas e pesam menos que os rapazes.
  • No desenvolvimento corporal, contudo, as raparigas ultrapassam os rapazes em cerca de seis meses.
  • As raparigas atingem 50% da sua altura adulta muito antes do que os rapazes (21 meses para as raparigas e 2 anos (24 meses) para os rapazes).
  • A puberdade nas raparigas começa mais cedo do que nos rapazes.
  • A puberdade cessa nas raparigas mais cedo do que nos rapazes.
  • A adolescência começa nas raparigas muito mais cedo do que nos rapazes.
  • Na generalidade, são concebidos mais rapazes e morrem mais rapazes antes do nascimento.
  • Durante o nascimento, são mais as crianças masculinas que enfrentam as dificuldades, algumas das quais resultando em defeitos de nascimento.
  • Em media, o nascimento de bebés rapazes é mais longo do que o nascimento de bebés raparigas.
  • São mais as crianças rapazes com incapacidades do que as raparigas.
  • São mais as crianças rapazes associadas a surdez, cegueira, atraso mental, fissura no palato, gaguez e problemas de aprendizagem.

Não existem razoes cientificas avançadas para racionalizar tais diferenças (Winzer 1995).

  1. Sumário (Processo de Fecundação)

Traçamos a vida do feto humano desde a conceção ate ao nascimento. Ambos homem e mulher têm 23 pares de cromossomas, e um destes pares carrega consigo as características sexuais “XY” para os rapazes e “XX” para as raparigas. Os cromossomos sexuais do homem e da mulher combinam-se para determinar o sexo do bebe – a combinação de um cromossoma “X” de um homem com um cromossoma “X” de uma mulher resulta numa rapariga; a combinação de um cromossoma “Y” do homem com um cromossoma “X” da mulher resulta num rapaz. Um ovo fertilizado pode dividir-se em dois, resultando em gémeos idênticos e, por vezes, dois ovos podem ser fertilizados por dois espermatozoides diferentes gerando os gémeos fraternos. Fecundação

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