Brinquedo de Menino e de Menina: Construção social e Discriminação
Por: Rosana Martins • 3/11/2018 • Trabalho acadêmico • 6.861 Palavras (28 Páginas) • 289 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Brinquedos de Menino e de Menina: Construção social e Discriminação
ALICE CRISTINA CORDAL BUENO – C932876
MARIA CAROLINA FERREIRA MARTINS – C7759I0
ROSANA MARTINS VIEIRA DA SILVA - C9209B3
SÃO PAULO
2018
Brinquedo de Menino e de Menina: Construção social e Discriminação
FOLHA DE APROVAÇÃO
DEDICATÓRIA
Um mundo de igualdade não é feito de pessoas iguais, mas de pessoas com direitos igual para serem diferentes.
Rosana Hermann
AGRADECIMENTOS
A professora Simone Pisa, pela paciencia na orientação e incentivo que tornaram possivel a conclusao deste TCC e a Clelia Maria Da Silva pelo apoio e colaboração.
RESUMO
Este trabalho tem como propósito desmistificar o uso do gênero para separar brinquedos e brincadeiras de crianças. Fomos socialmente construídos com ideais que hoje em dia não fazem mais sentido, é só quebrando essas antigas crenças que conseguiremos evoluir como grupo. O brincar da criança, especialmente durante seus anos iniciais, é de fundamental importância para seu desenvolvimento físico, psicológico, social, cognitivo e de sua linguagem. Com ou como a criança brinca não está relacionado com sua orientação sexual, ela brinca com o que a cativa e porque tem vontade, sem enxergar as cargas que nos adultos depositamos em cada brincadeira. Este artigo é uma pesquisa bibliográfica realizada no período de julho de 2018 a outubro de 2018, através de pesquisas em artigos, livros e sites especializados. Em conclusão a pesquisa mostrou que ao repetirmos padrões preconceituosos de gênero para crianças estamos fortificando e transmitindo o nosso preconceito para esta nova geração, além disso limitamos o desenvolvimento da criança ao podar suas atividade de lazer ignorando sua vontade individual
Palavras-chave: Brinquedo, Brincadeira,Gênero, Idenntidade de Genero, Menino, Menina
SUMÁRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO 6
CAPÍTULO I – GÊNERO, DIFERENTES, NÃO DESIGUAIS 7
CAPÍTULO II – 8 9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
14
INTRODUÇÃO
Construímos, socialmente, papéis de gênero a serem seguidos, ou seja, nós como sociedade definimos questões especificas para cada sexo. Isso fica claro quando percebemos as relações desiguais entre homens e mulheres. Existe um reforço em estereótipos onde mulheres devem seguir um padrão de feminilidade e obrigações que a colocam em uma posição de dependência ao homem, enquanto o homem está sob constante reforço de ser criativo, inventivo e arteiro.
Essa relação é construída desde o começo de nossas vidas, quando crianças meninas devem usar laços e brincar apenas com coisas femininas e crianças meninos não podem chorar e devem guardar suas emoções. A educação de gênero vem para quebrar essas ideias e dar liberdade a todas as crianças para brincarem com criatividade e de forma como as for mais cativante.
Este trabalho se propõe a estudar antigas questões sobre o conceito de “brinquedo de menina" e “brinquedo de menino", “azul de menino" e “rosa de menina" preconceitos que são reproduzidos há vários séculos.
Normalmente os brinquedos designados a meninas vêm com certa carga de feminilidade e padrão esperado de uma mulher adulta: Brincar de salão de beleza, mercado, de ser mãe, etc. Os brinquedos de menino, por outro lado, estimulam a criatividade e o desenvolvimento de forma mais ampla: O menino pode ser cientista, médico, herói e até mecânico.
Os adultos limitam as brincadeiras com essas ideias e podem interferir no desenvolvimento, não serão as brincadeiras que irão definir a sexualidade e nem a identidade do indivíduo. Pensando sobre esse cenário surge no grupo o seguinte questionamento: Existe um brinquedo correto para as meninas e para os meninos?
A influência sobre como ou com o que a criança brinca por causa do seu gênero reforça a competitividade e o sexíssimo enraizado na nossa sociedade. A quebra de papéis de gênero traz liberdade a criança e luta contra esses conceitos ultrapassados de verdades absolutas.
A interação
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