O conceito da Psicologia estruturalista e funcionalista
Por: miguelmoraes • 31/3/2016 • Resenha • 874 Palavras (4 Páginas) • 454 Visualizações
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo, abordar e explicitar o conceito da Psicologia estruturalista e funcionalista, levando em consideração as divergências entre a vertente dos processos e de seus precursores Wilhelm Wundt e William James.
O que foi o Estruturalismo e o Funcionalismo, e qual a diferença entre o pensamento de Wilhelm Wundt e William James para a Psicologia?
O estruturalismo se manifestou e definiu a psicologia como ciência da consciência ou da mente, tal definição atribuída por Wilhelm Wundt (1832-1920). Remete, que a mente, seria a soma ou conjunto dos processos mentais. Wundt abordava a psicologia-experimental, cria que as funções mais simplificadas, a sensação e percepção, tinham a necessidade de análise por meio de métodos laboratoriais. A questão que o mais instigava era a da organização dos elementos mentais, ou seja, sua síntese em processos cognitivos superiores por meio da apercepção (processo mental do qual cada indivíduo percebe e interpreta o mundo).
O Estruturalismo teve sua relevância e significado estabelecida por Edward Bradford Titchener (1867–1927) que, todavia alegasse tratar do mesmo sistema abordado por Wundt, possuíam processos distintos, e com essa divergência, a denominação de estruturalismo foi adequada apenas para definir a psicologia de Titchener.
Titchener descartava a doutrina da apercepção de Wundt, seu enfoque estava nos elementos propriamente ditos e, sua opinião demonstrava que a principal tarefa da psicologia subsistia na descoberta da natureza das experiências conscientes elementares – que atribuía-se a determinação da estrutura da consciência frente a análise das partes componentes. Para Titchener o propósito primordial da psicologia é a descoberta dos fatos estruturais da mente. A divergência entre Titchener e Wundt se manifestara pois havia o interesse de analise da experiência consciente complexa, a partir das partes que a compunha, e não a síntese dos elementos mediante a apercepção, dando ênfase as partes, enquanto Wundt, explicitava o todo.
Para Titchener três aspectos estão em relacionados ao objeto: "o que é?" - através da análise chega-se aos componentes da vida mental; "o como?" - mostra como os elementos se associam e se estruturam, e que leis são determinantes para essas associações; e "o por quê?" – questiona, analisa a causa dos fenômenos. Então concluí Titchener, que por ventura o sistema nervoso não seja a causa da mente, o mesmo pode ser utilizado para obter uma explicação.
Titchener aborda que os elementos que compõem a mente, são as sensações, as imagens, as afeições e os sentimentos, e que a introspecção é utilizada para chegar a esses elementos, através do exercício de uma observação preparada, para que haja a obtenção dos dois pontos imprescindíveis da observação: que seria a atenção e o registro do fenômeno.
Por mais que o estruturalismo obteve a consideração de herança direta da tradição científica manejada
por Wundt, a atribuição de Psicologia e a metodologia de Tichener foram
consideradas estéreis e artificiais, por terem vertentes que abordara a desestruturação dos elementos nos processos conscientes.
Pela consideração infrutífera, sua metodologia não obteve tanta projeção no processo de desenvolvimento da Psicologia e desapare logo após a morte de Titchener.
Nos Estados Unidos, William James (1842-1910) foi o precursor do funcionalismo , suas, competências e relevância se distinguia das teorias de Wundt e Titchener. James, ressalta o funcionalismo como: “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. Para obter essa resposta James procurava atribuir a consciência, e em uma constante, buscava a compreensão de seu funcionamento, sempre com a ênfase, de como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio.
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