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O livro - RIBEIRO, D. O PESSOA BRASILEIRA: a formação eo significado do Brasil. 2º ed. São Paulo: Companhia das letras, 1995

Por:   •  10/3/2018  •  Resenha  •  453 Palavras (2 Páginas)  •  456 Visualizações

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Livro - RIBEIRO, D. O POVO BRASILEIRO: a formação e o sentido do Brasil. 2° ed. São Paulo: Companhia das letras, 1995

Darcy Ribeiro nos conduz pelos caminhos da nossa formação como povo e nação. Afinal, quem são os brasileiros? Darcy Ribeiro e discute a formação dos brasileiros, sua origem mestiça e a singularidade do sincretismo cultural que dela resultou.O Brasil é um dos países mais miscigenados do mundo. Essa diversidade é resultado da contribuição de vários povos na formação da nossa identidade, como os índios, os primeiros colonizadores (os portugueses) e imigrantes (franceses, holandeses, italianos, japoneses, alemães entre outros), e os negros vindos da África. Porém, existi a fantasia de não sermos miscigenados, o africano que chegou ao Brasil teve sua identidade negada e marginalizada, ele se tornou um ser sem identidade. Temos enraizados na nossa cultura até hoje está visão do negro, visão que não somos a mistura de vários povos e a negação da nossa origem. É muito importante trazer a tona estás questões e autores como Darcy Ribeiro é um autor fundamental para iniciarmos esta conscientização e quebrar estigmas, a matéria Relações Étnicas Raciais é um alicerce essencial para tal mudança no pensamento preconceituoso que a cultura criou com o discurso que, eu sou branco e ele negro, no final somos todos miscigenados. quando agridem os negros, ofendem a si mesmos.

LIVRO - SANTOS, H. A busca de um caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso. São Paulo: Editora SENAC, 2001.

Hélio Santos em seu livro A Busca de um Caminho para o Brasil: a trilha do círculo vicioso, usa uma metáfora “centopeia de duas cabeças” para explicar como ocorre o racismo no Brasil, que ao invés de cabeça de uma lado, e rabo de outro, teria então duas cabeças, sendo uma a do branco, e outra a do negro Para ele a sociedade que discrimina a população de ascendência negra se supõe branco-europeia e se esquece que somos um povo miscigenado e com este processo a sociedade discrimina o negro. E ainda fala que nossa cultura além de discriminar o negro tem internalizada em sua cultura valores negros. O que é bem contraditório. E Santos afirma que isso ocorre porque somos meio negros/ meio brancos, curtindo e vivenciando a cultura negra. Baseados nessas concepções, podemos dizer que somos historicamente mestiços. Historicamente (e geneticamente) somos o resultado da infinita mistura de uma única raça, a raça humana e as diferenças são construídas social e politicamente. Assim, está cultura hierarquizada e dividida imaginariamente entre brancos, negros e índios, é algo que fere a nos mesmos e é esse o sentido da centopeia de duas cabeças. É como se todas as cabeças pensassem num único sentido: contra nós mesmos!

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