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O que é ser criança ? (com um olhar critico segundo a psicologia e desenvolvimento)

Por:   •  25/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  116 Visualizações

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A definição Antes da modernidade do que é “ser criança” era concebida como um sujeito serviçal aos adultos, ou seja, indivíduos de pouca idade(experiencia) que tinham menos conhecimento que pessoas de maior idade, por isso eram vistas como subordinadas até chegarem a fase adulta. Porém na modernidade essa perspectiva mudou junto a acontecimentos históricos e político, levando em consideração o avanço cientifico , se determinava criança os indivíduos que biologicamente não eram aptos para o trabalho e aqueles que ainda não tinham atingido a puberdade, portanto, ser criança na modernidade é ser alguém que está em fase de desenvolvimento biológico até atingir sua “maturação”(fase adulta) e que portanto necessita ser olhada como uma classe diferente das demais classes(adulto, idoso) pois exige ter um certo cuidado durante esse processo ,assim como confirmam as leis que surgiram em meados do séc. XX(como o de trabalho infantil e sistema judicial para a criminalidade juvenil) para que garantisse os direitos dos mesmos conforme as suas condições;

Para além das determinações naturais, as culturas humanas produziram e seguem produzindo significações para cada uma das etapas da existência do homem. Regras de conduta são institucionalizadas para as diferentes fases da vida e são expressas através do desempenho de papéis sociais. Podemos, então considerar que as gerações são socialmente construídas. A construção social da infância se concretiza pelo estabelecimento de valores morais e expectativas de conduta para ela. Portanto o que é concebido como infância esta ligada a alguns determinantes sociais na qual determinada criança está inserida. Sendo assim, ter infância para alguns é ter uma fase da vida durante o seu processo de “maturação” até a vida adulta, que será perfeita, protegida e tranquila antes de ser tomada pelas exigências do trabalho. Já para outras as necessidades de trabalho surgem como inevitáveis durante esse processo de maturação, mas que mesmo assim não as excluem de serem crianças e também não as incluem na classe adulta por não terem tido uma infância desprovida de compromissos como é característico da infância inventada pela modernidade. Por isso é de suma importância ressaltar que a padronização da infância se faz como um instrumento de exclusão, mas que não leva em consideração que ter infância esta ligado á condição que a criança esta.

As condições históricas, sociais, econômicas e politicas são as premissas norteadoras que ditam como a criança e o que é ter infância são concebidas pelos demais ( adultos, idosos ,sociedade no geral ) , por exemplo antes do século XVI a infância não era vista como uma fase da vida da criança que destoava da vida adulta, pois é observável a ausência de qualquer esforço politico, social , econômico da época de segregar o seu mundo da vida dos adultos, onde a vida sexual era exposta aos infantes, não existia um comodo da casa que era que era reservado para as crianças( portanto partilhavam o quarto com os pais), na literatura a alfabetização não era modificada para o entendimento infantil tendo apenas como possibilidade de se alfabetizar com literaturas clássicas ,Assim como na pedagogia escolas não separavam os alunos por idades em turmas, nem favoreciam o esquema de internato ou castigo; No trabalho era comum o jovem ter um aprendizado servindo a casas

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