ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, A. V. B; Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. p. 82-85. |
- Teorias deterministas: o ser humano e suas vivências podem ser modificados pelo ambiente externo. (p.82)
- Teorias Voluntaristas: o homem nessa teoria ganha um papel mais produtivo, em que ele é o autor do seu próprio ambiente. (p.82)
- Para compreender Mardsen e Townley, é preciso saber que existem duas visões sobre ciência e produção de conhecimento chamado de CIÊNCIA NORMAL e CIÊNCIA CONTRANORMAL. (p.82)
CIÊNCIA NORMAL - Organização: ente empírico, tangível e concreto;
- Uma entidade que pensa, faz, formula estratégias, contrata, demite e lidera;
- São objetos que podem ser observados, medidos, avaliados e modificados. O uso de métodos quantitativos é a base para a produção de conhecimento sobre organizações;
- Podem ser formuladas leis gerais que explicam fenômenos organizacionais.
CIÊNCIA CONTRANORMAL - Organização socialmente construída, com base nos significados que definem a realidade social;
- Ênfase na maneira como os indivíduos percebem e dão significado aos fenômenos organizacionais;
- Na organização, coexiste uma pluralidade de metas concorrentes de diversos grupos, por vezes rivais, em contraposição à visão de metas organizacionais mais unitárias da ciência normal;
- Podem ser explicados pelo conhecimento das intenções que estão na base das ações dos indivíduos e grupos que as compõem.
- Organização como entidade: tem existência própria, independente das pessoas e atividades, pode ser burocrática, moderna, complexa, dinâmica ou competitiva. (p.83)
- A organização tem o poder de moldar as ações das pessoas. (p.83)
- As organizações são parte do mundo real, são estruturas factuais (verdadeiras), tangíveis e relativamente estáveis. (p.83)
- Segundo Maggi, é possível diminuir a variação de conceitos de organizações, dividindo em três grupos. (p.83)
- 1° GRUPO: organização como sistema social, mecanicista ou organicista, predeterminando quanto aos sujeitos agentes, às definições nesse grupo, aproximam-se da ciência normal; (p.83)
Tornam a organização como uma sociedade predeterminada em relação aos sujeitos agentes; (p.84) Buscam relações de causa-efeito ou relações funcionais. (p.84) - 2° GRUPO: organização como sistema social, é moldada a partir das interações dos componentes; (p.83)
As organizações são vistas como construções culturais; (p.84) Cada fenômeno é singular e único. (p.84) - 3° GRUPO: organização como processo de ações e decisões. (p.83)
- Segundo Maggi, as organizações devem ser vistas como formas do agir social, como processo de ações e de decisões. (p.84)
- Teoria do Agir Organizacional: forma de agir social por ser um agir humano nas organizações, o agir social é intencional e racional. (p.84)
Pessoas distintas controlam suas ações para tingir um objetivo especifico. (p.84) - Dualidade de estrutura: Foi nomeada dor Giddens, é dizia que a condição e, ao mesmo tempo, produto ou consequência da ação. (p.85)
- Para Child, é importante diferenciar três conceitos. (p.85)
- ORGANIZAR: “Processo de ordenar o esforço coletivo de forma a obter um resultado potencialmente superior àquele de indivíduos que agem ou trabalham sozinhos.”.
- ORGANIZAÇÃO: “[...] Se a atividade organizada é contínua, alguma forma de hierarquia surge... Uma ou mais pessoas assumem a liderança, formulando instruções, coordenando e controlando os resultados.”.
- ORGANIZAÇÕES: “Trata-se de uma abreviação para grupos ou sistemas organizados [que utilizam formas de organizar que têm alguma persistência no tempo].”.
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