OS IMPACTOS DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE(TDAH) NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

OS IMPACTOS DO TRANSTORNO DE DÉFIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE(TDAH) NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA^[a]

Ana Paula da Mata^[1]

Waleria Henrique dos Santos Leonel 2

RESUMO

A presente artigo tem como objetivo compreender, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), e suas mudanças comportamentais, emocionais que influenciam e interfere no desenvolvimento da crianças com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. A partir dos anos 80 tem sido tema polêmico e discutidos entre os profissionais de educação, pais e familiares. O TDAH é considerado o principal distúrbio psicológico no meio educacional. Os estudos têm demonstrado que este transtorno neuropsicológico de causa genética afeta 3% a 5% das crianças desde a primeira infância e está relacionado a dificuldades de aprendizagem, trazendo uma serie de indagações quanto ao prejuízo no desempenho e no baixo rendimento das crianças portadoras do TDAH. As definições sobre o que caracteriza esse transtorno seu percurso histórico, causas, diagnostico e tratamento surgiram a partir de várias pesquisas utilizando teóricos sobre o assunto, como Barkley(2003 e 2008),Mattos (20015), DuPaul (2007), Piaget(2000) entre outros que foram imprescindíveis para a realização da pesquisa, bem como experiências através dos estágios em sala de aula,o que deixa claro a importância do profissional da educação no processo ensino aprendizado de crianças portadoras desse transtorno, mesmo sem o conhecimento para que possa atuar em sala de com dedicação e zelo principalmente com crianças portadoras do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Usando uma metodologia em sala de aula que possa envolve-las e motiva-las no desempenho das tarefas e do convívio com os colegas. A importância de um trabalho com intervenção multidisciplinar com os profissionais de saúde mental, pedagógico e familiar, para que se tenha êxito no auxílio das crianças com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.^[b]

O resumo deve ressaltar a problemática que se pretendeu solucionar ou explicar os objetivos, a abordagem metodológica empreendida, os resultados e as conclusões. Os^[c] resultados devem evidenciar, conforme os achados da pesquisa: o surgimento de fatos novos, descobertas significativas, contradições com teorias anteriores, bem como relações e efeitos novos verificados

Palavra-Chave: TDAH. Criança. Professor. Educação.

INTRODUÇÃO^[d]

        O interesse em realizar esta pesquisa sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade(TDAH) surgiu após observar e perceber crianças com dificuldades e com baixo rendimento escolar causado pela agitação, impulsividade e desatenção em sala de aula.

        Esta pesquisa teve o embasamento dos teóricos Dupaul (2007), Mattos (2015), Barkley(2002; 2008), Vasconcelos (2009) e Rego (2010), que vieram a contribuir para o atendimento do Transtorno Déficit Atenção e Hiperatividade, como ele surgiu, sua história e causas. Sabemos hoje que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é definido como um transtorno neurobiológico de causas genéticas que aparece na infância e segue por toda a vida e que acomete crianças, adolescentes e adultos independentemente de raça, religião ou nível econômico. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) hoje tem reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Mental. O DSM e o CID incluem um critério de idade para o diagnóstico dos sintomas que só serão diagnosticados a partir dos sete anos, mas com o DSM-V em que foi feita uma revisão do DSM-IV houve uma alteração na idade que passou a ser de doze anos.

        Só nos anos 80 é que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) vem sendo divulgado por toda rede de televisão, jornais e revistas eletrônicas, que chamou atenção de pais, familiares, profissionais de saúde e educacional quanto às características do TDAH. Sendo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) considerando um distúrbio neuropsicológico, observou-se que as crianças e adultos podem mostrar baixa autoestima, atitudes bruscas e muitas das vezes são considerados negligentes e sonhadores por iniciarem muitos projetos sem nunca concluí-los.

Reveja a introdução tem conter o que está descrito abaixo.

Fundamentalmente, a introdução deve conter cinco ideias básicas que respondam às seguintes perguntas: 

        O que fazer? Ou seja, o que será tematizado. Por que Fazer? Ou seja, por que foi escolhido esse tema. Quais as contribuições esperadas? Como fazer? Ou seja, qual será a trajetória desenvolvida para a construção do trabalho empreendido e, a descrição da metodologia utilizada.

A descrição da metodologia deve figurar em um parágrafo separado. A metodologia cuida dos instrumentos, dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos para se atingir a finalidade da pesquisa. É a descrição dos passos a serem dados e dos recursos que serão utilizados.

        Assim, de maneira geral, a introdução deve informar em aproximadamente cinco parágrafos: os antecedentes do tema ou problema; tendências; natureza e importância do tema; justificativa da escolha do tema; relevância; possíveis contribuições esperadas; objetivos do estudo e o que será apresentado no artigo.

2. COMPEENDENDO O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

Crianças com diagnóstico de TDAH, vem sendo cada vez mais presente no contexto escolar, revelando a necessidade de buscar compreensões sobre o transtorno que promove problemas de comportamento, déficit de atenção e consequentemente impactos negativos para o aprendizado da criança. Para isso, é necessário se chegar ao termo e a definição do que realmente é o TDAH por meio de pesquisas e discussão dos teóricos sobre o tema. A criança que apresenta o transtorno sofre com diversos rótulos diante da falta de entendimento do mesmo, revelando a necessidade de estudos na área. Até chegar ao dia de hoje ouve muita teoria e muita polêmica sobre o TDAH, em que muitos teóricos não concordavam que o transtorno fosse uma doença, desacreditavam na veracidade da doença relacionando-o vinculo da indústria farmacêutica (PORTER (2001); BARKLEY (2001) apud CALIMMAN (2006). ^[e]