Obras completas de Freud

Num breve artigo publicado em 1894 Freud sob o nome de “neuropsicoses de defesa” agrupa a histeria, as obsessões e certos casos de confusões alucinatórias aguda. Porque tais afecções revelaram um aspecto comum. Este consiste em que seus sintomas emergem por meio do mecanismo psíquico de defesa (inconsciente), isto é, emergiam como uma tentativa de recalcar uma representação incompatível que se opunha afetivamente ao ego do paciente.

Em algumas passagem do livro (Estudo sobre a Histeria ), publicado por Freud e pelo Dr. J. Breuer.  Afirma,  que pode elucidar e ilustrar, partindo das observações clinicas, o sentido em que se deve entender esse processo psíquico de “defesa” ou “recalcamento”. Suas observações durante os últimos dois anos de trabalho fortaleceram-lhe a tendência a considerar a defesa como ponto nuclear no mecanismo psíquico das neuroses em questão, o capacitando a fornecer uma fundamentação clinica a essa teoria psicológica chegando a algumas soluções simples, porem estritamente circunscritas.

Freud e Breuer em publicações anteriores já expressavam a opinião de que os sintomas da histeria poderiam ser compreendidos se remetidos a experiências de, efeito traumáticos, sendo esses traumas psíquicos referente, à vida sexual do paciente a natureza desses traumas sexuais e o período em que ocorreu esses traumas.

    Freud descobre como um determinante especifico da histeria à passividade sexual durante o período pré-sexual em todos os casos de histeria. O que talvez venha a explicar o maior índice de casos de histeria nos menbros do sexo femenino já que estes na infância estão mais suscetíveis a provocar ataques sexuais.

Nos treze casos de histeria analisado por Freud todos os traumas de infância foram classificados como graves ofensa sexuais e que alguns eram revoltantes, pois eram praticados em primeiro lugar por pessoas designadas a cuidar das crianças como: babas, governantas e empregadas domesticas, em segundo lugar lamentavelmente pelos professores e em sete dos casos os abusos foram praticados por outra crianças, que em sua maioria eram irmãos que mantinham relação sexual com as irmãs um pouco mas novas. Freud observa que esses irmãos também sofreram abusos por alguém do sexo femenino despertando prematuramente o seu libido, e que ao passar alguns anos comete o ato de agressão contra sua irmã repetindo precisamente os mesmos procedimentos que foram submetidos. Não sendo raro que ambas crianças adoeçam mas tarde vitima de uma neurose de defesa.

Freud não sabe ao certo que a idade máxima abaixo da qual a ofensa sexual desempenha um papel na etiologia da histeria. Em muito de seus casos o trauma sexual ocorreram no terceiro ou quarto ano de vida. O mesmo atribui o credito a essas descobertas e sua completa confiabilidade à comprovação pelo desenvolvimento da neurose subseqüente. Em todos os casos diversos sintomas, hábitos e fobias patológicas só podem ser explicados retrocedendo-se a essas experiência na infância; só sendo possível extrair essas lembranças de um histérico interrogando-o dentro da psicanálise, porque seus vestígios não estão presentes nas memórias consciente só os seus sintomas.

As experiências e excitações no período posterior a puberdade que precipitam a eclosão da histeria surtem esse efeito por despertarem os traços mnêmico desses traumas de infância que não se tornam conscientes de imediato mas leva a uma descarga de afeto e ao recalcamento.

As idéias obsessivas são invariavelmente auto acusações transformadas que reemergiram  do recalcamento e que sempre se relacionam com algum ato sexual praticado com prazer na infância. O curso típico tomado por uma neurose obsessiva num primeiro período o da imoralidade infantil onde ocorre as experiências de sedução sexuais e que mas tarde serão recalcados e então sobrevem os atos de agressão sexual contra o outro sexo, depois apareceram sob a forma de atos que envolvem à auto-acusação. Há duas forma de neurose obsessiva, a primeira inclui as representações obsessivas típicas nas quais os conteúdos retém à atenção do paciente ele sente um desprazer indefinido onde uma auto acusação é o único afeto adequado a representação obsessiva; a segunda forma de neurose obsessiva manifesta quando o que forçam sua representação na vida psíquica conciente não é o conteúdo mnêmico recalcado