PARCIAL II: PSICOLOGIA HOSPITALAR
Por: da00 • 7/6/2018 • Trabalho acadêmico • 693 Palavras (3 Páginas) • 257 Visualizações
PITÁGORAS SISTEMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR SOCIEDADE LTDA
CURSO DE PSICOLOGIA
DALMA RODRIGUES DOS SANTOS
WILLIAN SANTIAGO DE SOUZA
PARCIAL II: PSICOLOGIA HOSPITALAR
São Luís
2018
FACULDADE PITÁGORAS
ALUNOS: DALMA RODRIGUES DOS SANTOS E WILLIAN SANTIAGO DE SOUZA
4° PERÍODO
PROFESSORA: NILZANGELA MEDEIROS
Parcial II: A morte no contexto hospitalar
A perda de um ente querido é sempre muito difícil de ser compreendido, é sempre muito doloroso, mas é necessário estarmos cientes de que a morte é um estágio natural da vida, assim como o nascer e o desenvolver-se. Se as pessoas conseguissem entender e aceitar essa teoria, seria muito mais fácil encarar a morte, evitar impactos em demasia e sofrimentos prolongados. De acordo com Pompéia e Sapienza (2013, p. 86):
Dor e tristeza acompanharão sempre a morte e o morrer
– perder é muito difícil –, mas não necessariamente raiva,
desespero e ressentimento. Isso se, no decorrer de uma
vida com sentido até o fim, tivermos aprendido a aceitar
profundamente nossa condição de ser mortal.
A negação da morte leva o indivíduo a se auto-alienar, pois fica inviável compreender por completo sem encarar seu próprio fim. A tarefa do psicólogo hospitalar surge na interface entre a vida e a morte, com o intuito de tranqüilizar os indivíduos afetados. Essa tarefa geralmente depara-se com uma dificuldade, que é a negação da morte, que pode estar atrelada a cultura e os rituais ligados a ela pode ser considerado como um exemplo.
No meio hospitalar surgem questionamentos entre os profissionais sobre morte digna, que muitas das vezes não é compreendida e aceitada da mesma maneira pelos familiares ou cuidadores. Em algumas situações de pacientes é necessário aderir ao dilema ético, onde encara-se uma decisão extremamente difícil, visando a abreviação da vida e da morte, esforços terapêuticos heróicos ou em demasia. Para melhor esclarecimento, é necessário entender um pouco sobre a eutanásia, a distanásia e a ortonásia.
Eutanásia: É uma prática onde a vida do paciente é interrompida, por questões humanas de acordo com o ponto de vista pessoal do profissional, do paciente ou da sociedade.
Distanásia: É uma prática onde a vida do paciente sem possibilidades de cura, é prolongada através de métodos artificiais. Pode ser considerado um procedimento inútil, pois a prolonga-se o processo de morrer e geralmente é acompanhado de muita dor ou sofrimento.
Ortonásia: É uma prática onde prioriza o paciente obter uma “boa morte”, onde há uma morte natural sem que haja prolongamento desnecessário da vida e nem acréscimo de sofrimento ao processo. O objetivo é resgatar a dignidade do paciente na sua fase terminal.
Na aproximação da morte, o paciente e os familiares vivenciam as fases do luto que são:
A negação: É considerada uma defesa temporária e muitas vezes é sustentada até o último minuto.
A raiva: É um momento onde torna-se mais difícil lhe dar com o paciente pois a raiva se propaga em todas as direções. Aparecem sentimentos de ira, revolta e ressentimento.
A barganha: O paciente faz promessas no intuito de prolongar sua vida ou de passar alguns dias sem dor.
A depressão: É o momento em que a hospitalização prolongada e as dificuldades diárias do tratamento aumentam a tristeza.
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