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PINÓQUIO ÀS AVESSAS: REFLEXÕES A PARTIR DAS ABORDAGENS TRADICIONAL, COMPORTAMENTAL E HUMANISTA DA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM

Por:   •  24/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  688 Visualizações

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UNIP – Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

“PINÓQUIO ÀS AVESSAS”: REFLEXÕES A PARTIR DAS ABORDAGENS TRADICIONAL, COMPORTAMENTAL E HUMANISTA DA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM

Campinas/SP

2015

UNIP – Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

“PINÓQUIO ÀS AVESSAS”: REFLEXÕES A PARTIR DAS ABORDAGENS TRADICIONAL, COMPORTAMENTAL E HUMANISTA DA RELAÇÃO ENSINO-APRENDIZAGEM

Trabalho apresentado à disciplina “Psicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem” do 2º semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.

Orientação: Profª  Drª Elisana  M. Machado de Souza.

Campinas/SP

2015

SUMÁRIO

Apresentação..................................................................................................

4

  1. “Pinóquio às avessas”: uma síntese........................................................

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  1. Articulação com as abordagens Tradicional, Comportamental e Humanista da relação ensino-aprendizagem..................................................

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  1. Considerações finais.................................................................................

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Referências.....................................................................................................

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APRESENTAÇÃO

        O presente trabalho teve como objetivo...

(escrever com as próprias palavras)


I – “Pinóquio às avessas”: uma síntese 

O livro de Rubem Alves conta a historia de Felipe, uma criança sonhadora, curiosa e perdidamente apaixonada por aves. Seu maior objetivo quando se tornasse adulto era ser cuidador de pássaros. No entanto, seus pais usavam a historia de Pinóquio para explicar a ele que era a escola que responderia à suas perguntas sobre o mundo e que não frequentá-la o tornaria burro como o personagem da história. Felipe, ao entrar na escola, percebe o quão ilusória fora a ideia que os pais lhe passaram de que só se torna gente quando começa estudar.

II – Articulação com as abordagens Tradicional, Comportamental e Humanista da relação ensino-aprendizagem.

A abordagem Tradicional tem como ideia o aluno como uma tábua rasa, ou seja, um indivíduo em branco, sem conhecimento algum. Sendo assim o conhecimento é adquirido através do ambiente externo e/ou social.

O aluno é considerado um adulto em miniatura, porém em processo de atualização, onde é necessária a execução precisa do que é fixado por autoridades, sendo estas responsáveis pelos programas de ensino e disciplinas. Neste aspecto de responsável pelo ensino, o professor é quem tem a função de transmitir seus conhecimentos através de um método pedagógico.

Para Snyder, o ensino verdadeiro é aquele que tem como objetivo conduzir o aluno ao conhecimento, através dos grandes feitos da humanidade, tais como obras primas da literatura e da arte, raciocínios e demonstrações plenamente elaboradas, aquisições científicas atingidas pelos métodos mais seguros, privilegiando o especialista, os modelos e os professores.

Considerando o conceito dessa abordagem e fazendo uma reflexão sobre o livro de Rubem Alves, podem-se listar algumas ideias importantes sobre o ensino voltado a essa teoria.

No inicio da historia, fica nítida a alienação dos pais do personagem frente à ideia de que é importante o filho ir a escola para que o mesmo vire gente, tornando-se, futuramente, o que é esperado por eles e pela sociedade.

A criança cresce com o destino predestinado pelos pais, como na história, onde os pais do personagem ditam o que esperam do mesmo. Algo que acontece com muitos de nós, pois desde criança ouvimos nossos pais falando a mesma coisa. Porem, essa é uma atitude esperada de pessoas que foram apresentadas a essa ideia desde pequenas, cresceram acreditando que deve-se aceitar tudo que lhe é imposto e não se dão conta de como perderam a habilidade de questionamento, passando esse conceito para os filhos.

Diante da ideia que lhe é apresentada sobre ainda não ser gente, a criança passa a acreditar que o que ela aprende com a vida deve-se ser desconsiderado, que a mesma precisa ir à escola, pois é só lá que aprenderá tudo que é preciso para crescer e ser algo importante.  Como na fala do personagem em que diz “Ainda não fui à escola, ainda não sou gente de verdade”.

Isso pode-se seguir até a faze adulta, por exemplo, quando entramos na faculdade e pensamos que o saber exterior não serve para a nossa aprendizagem. E isso se deve ao modo como crescemos com essa ideia de que não sabemos de nada sobre aquilo que escolhemos estudar.

É importante destacar como há a diminuição do estímulo das crianças, pois a mesma quando entra na escola esta na fase do “Por que”, e o pensamento é irreversível. Então quando o personagem começa a fazer perguntas à professora e a mesma não responde, dando a entender que não será ali que ele aprenderá o que quer, deixa o menino desapontado, e inicia-se um pensamento de que aquela atitude de questionamento não é o certo.

Lembrando que na abordagem tradicional o papel da escola é o de formar cidadãos, percebesse que é ignorado a ideia de fazer a criança pensar e imaginar o que quer para sua vida, pois só é passado o exercício de raciocínio em relação a conteúdo. Isso pode fazer com que o individuo seja um objeto quando adulto, sendo tudo aquilo que ele não é, pois acaba mergulhado no mundo social onde não exerce o que sempre sonhou.

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