PSICOLOGIA E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO
Artigo: PSICOLOGIA E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lizbmoraes • 7/7/2014 • Artigo • 695 Palavras (3 Páginas) • 198 Visualizações
A psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Busca explicações para as reações, atitudes, motivos, personalidades humanas. Explora não só o biológico, mas a mente humana. Dentro dela existe uma gama de vertentes que influenciaram a forma de pensar cada qual em sua época, e até hoje.
Com as mudanças que vão ocorrendo na forma de ver e conhecer o homem, as formas de ensinar e transmitir conhecimento mudam, seguindo a tendência de pensamento. A forma de pensar muda, então a forma de ensinar também muda. Sem os estudos voltados para o comportamento humano, a psique, o desenvolvimento biológico e outros fatores mais, não seriam possíveis o desenvolvimento de teorias e práticas de ensino tão elaboradas como as que temos ao nosso dispor.
O conhecimento de diferentes teorias e práticas de ensino auxilia e norteia o professor no processo de preparação do conteúdo a ser discutido com o aluno e na prática, dentro da sala de aula. O estudo da psicologia ajuda não só nas aulas e no trato com o discente, mas pode ajudar o professor a entender seu papel no processo de formação dos alunos. Quando damos aula podemos apenas passar o conteúdo exigido da disciplina ou podemos ir um pouco além e expandir os horizontes do aluno. Tendo sempre em mente que não temos que fazê-lo com espontaneísmo, mas sim embasado em conhecimento que adquirimos previamente e direcionado por teorias e práticas elaboradas.
De acordo com DEMO (2000, p.10): “Aprender é profundamente competência de desenhar o destino, de inventar um sujeito crítico e criativo, dentro das circunstâncias dadas”.
Esse é o tipo de pensamento que veio junto com a Escola Nova e o Construtivismo, que como os próprios nomes dizem quebram com o modelo tradicional, trazendo o novo e acreditando em não só transmitir, mas construir o conhecimento junto com o aluno. O modelo de Escola Nova veio junto com a Teoria Humanista, que acredita em conceitos como empatia, aceitação, respeito mútuo e confiança. A educação passa a ser centrada no aluno, que é ativo no processo e o professor passa a ser um facilitador da aprendizagem. Começa-se a perceber que para algo tornar-se conhecimento para o aluno, esse algo tem que ter significância para ele. A relação professor-aluno deixa de ter o tom autoritário e a avaliação baseia-se no respeito mútuo e na autocrítica.
Já o Construtivismo que tem como pilares pensadores como Piaget, Vigtsky e Wallon acredita numa postura em que o professor é o piloto e o aluno o co-piloto no processo de aprendizagem. O conhecimento dá-se no processo de construção interno do sujeito, de dentro para fora. O professor deve estimular as ações de tentativa e erro do aluno, pois o erro é uma fonte rica de aprendizagem. Tem-se como objetivo formar cidadãos.
Antes de esses modelos serem usados na educação, usava-se um modelo Positivista de Escola Tradicional que se embasava na Psicometria, no Behaviorismo e na Psicanálise. A Escola Tradicional tinha um molde, um padrão a seguir, onde o professor é o detentor da verdade e do conhecimento e ele reproduz o que sabe ao aluno e depois avalia a capacidade do aluno de absorver e gravar o que foi passado. Tudo é medido, quantificado, condicionado.
Segundo Coutinho e Moreira (1992, p.194): “O resultado desse processo é o fortalecimento, no aluno, de um superego inflexível e irracional,
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