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PSICOLOGIA E SUA IDEOLOGIA: 40 ANOS DE COMPROMISSO COM AS ELITES

Por:   •  10/11/2015  •  Resenha  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  2.626 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

PSICOLOGIA NO CAMPO PÚBLICO

PROF.: ANA MARIA MONTE COELHO FROTA

Layla Fontenele Amorim

375820

FORTALEZA – CE

NOV 2015

FICHAMENTO DO TEXTO:

BOCK, Ana Mercês Bahia (Org). Psicologia e Compromisso Social. SP: Cortez, 2003 (páginas: 15 a 23)

PSICOLOGIA E SUA IDEOLOGIA: 40 ANOS DE COMPROMISSO COM AS ELITES

A autora retoma no texto, inicialmente, a história que a psicologia tinha com as elites brasileira.  Como no texto “Psicologia e Políticas Públicas” (BOCK, 2011), a retomada histórica de como a psicologia era vista e usada é abordada em mais profundidade nesse texto. É feita uma separação de como era a psicologia antes de ser oficializada como uma profissão (1962) e a sua evolução após 40 anos da regulamentação.

As ideias psicológicas já eram usadas na colonização do Brasil, pois os portugueses tinham o trabalho de dominar e controlar os indígenas para poderem explorar suas terras e usaram sua força de trabalho, em busca do arrecadamento de capital. Com isso, a Igreja e os intelectuais portugueses usavam de técnicas de persuasão eficientes para o controle dos indígenas.

A partir de então, a psicologia foi sendo dotada como uma forma de higienizar a sociedade. No XIX, houve o desenvolvimento na educação e a formação de novos cursos de nível superior. Da Europa foi importada o pensamento de “higienizar” a sociedade, tanto material como moral. Os princípios da ordem e da boa conduta era severamente aplicado nas escolas, onde eram abordas práticas autoritárias. As crianças que tinham atitudes inadequadas eram repreendidas e castigas para se tornaram disciplinadas.

No campo da medicina, a psicologia atuou em hospícios e asilos, tinham o trabalho de higienizar a sociedade dos indivíduos que eram considerados como uma doença para a população.

No início da industrialização, a psicologia também foi usada como base para diversas teorias. Tinha o trabalho de diferenciar as pessoas e emprega-las nos determinados cargos aos quais eram compatíveis. Houve, assim, uma categorização dos indivíduos para a obtenção de processos que gerassem mais lucro.

Nas grandes guerras mundiais foram utilizados testes psicológicas para a obtenção de informações, por exemplo, ou para o cuidado de soldados feridos em campo de batalha.

A partir de então, a autora trabalha com as características que marcaram a psicologia nos 40 anos seguintes a regulamentação da profissão. Através de dados em pesquisas, a autora mostra que apesar do aumento do número de psicólogos formados, a maioria atuava ainda no setor privado, em consultórios particulares. Ou seja, a função do psicólogo ainda não era acessível a grande parte da população que não tinha condições de pagar um tratamento. Apenas na década de 70 que iniciou uma mudança relativa no campo de atuação, com a criação da psicologia comunitária.

A psicologia tem naturalizado o fenômeno psicológico, ou seja, é visto como universalizados os acontecimentos estudados sobre a psíquica humana. Assim, entende-se que o fenômeno psicológico era traçado através de caminho que não atendia as peculiaridades dos casos, os estudos naturalizavam a forma de atuação do psicólogo. Entretanto, a autora afirma que a o fenômeno psicológico não deve ser naturalizado, e sim atender as todas as relações vividas na sociedade. Deve-se ser construído um estudo que aprofunde as concepções subjetivas para a melhor atuação dos profissionais e crescimento da psicologia como ciência.

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