PSICOLOGIA SOCIAL PRODUÇÃO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA (PAS)
Por: aline_saantana • 8/7/2019 • Trabalho acadêmico • 2.081 Palavras (9 Páginas) • 191 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ALINE SANTANA VIEIRA
PRODUÇÃO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA (PAS)
ARACAJU - SE
2019
ALINE SANTANA VIEIRA
PRODUÇÃO DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA (PAS)
PSICOLOGIA SOCIAL
Produção da Aprendizagem Significativa (PAS) apresentada ao Prof.º Paulo Pereira dos Santos Júnior como parte da composição da nota da disciplina de Psicologia Social.
ARACAJU - SE
2019
ESTRESSE X QUALIDADE DE VIDA NAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO TEÓRICO
- Introdução:
O trabalho refere-se aos meios de comunicação e avanços tecnológicos, onde observa-se benefícios e certo conforto ao nosso cotidiano. Entretanto vale lembrar que esse determinado conforto acarretou algumas sequelas, principalmente em pessoas sedentárias, aquelas que não praticam nenhuma atividade física, dessa forma é claramente possível perceber a incapacidade de agir contra doenças modernas tendo como exemplo o estresse.
Outro ponto a ser apresentado, é a qualidade de vida nas organizações, visando que em sua maioria trata pessoas como vantagens competitivas, esquecendo-se do lado mais humanitário, todavia é importante ressaltar que a qualidade de vida do profissional dentro das organizações afeta diretamente sua produtividade e rentabilidade a empresa.
Há empresas mais esclarecidas que entendem tal comportamento e já os corrigem, porém em sua maioria as gestões normalmente alegam o mal estar como um problema pessoal do colaborador.
O objetivo deste trabalho é pesquisar o que vem gerando esses níveis de estresse e a qualidade de vida nas empresas.
Segundo Gil (2002) a pesquisa possui fontes diversas que podem ser processadas equivocadamente. Assim é importante analisar em profundidade cada informação para reduzir essa possibilidade.
2. Estresse:
Um conjunto de reações específicas observadas por Selye em 1926 em seus pacientes sofrendo de doenças diversas, foi definido pela primeira vez com o termo “estresse” na área da saúde. Para Hans (1936) o estresse era uma síndrome geral de adaptação, porém redefiniu o termo em 1974 como uma resposta não exata do corpo a alguma exigência.
2.1. Conceitos e Definições:
De acordo com Selye (1956) a palavra “estresse” vem do inglês “stress”, e foi utilizada pela primeira vez na física para definir o grau de deformidade que um material sofria quando sujeitado a um esforço ou tensão. Selye utilizou o termo na medicina e biologia para definir o esforço de adaptação do organismo para enfrentar situações ameaçadoras a sua vida e a seu equilíbrio interno.
Segundo Lipp (1996), o significado de “aflição” e “adversidade” foi utilizado para definir o estresse no século XIV. Já no século XVII passou a significar opressão, desconforto e adversidade. De acordo com Martins (2003) nunca falou-se tanto em estresse quanto atualmente, isso ocorre pelo mundo hoje ser muito estressante, devido as competições entre empresas, a globalização, os programas de qualidade, produtividade, entre outros.
O estresse pode ocorrer quando uma pessoa sofre qualquer tipo de evento que afeta sua vida, seja ele bom ou mau, e é uma reação muito forte do organismo. Em pesquisas e entrevista de modo geral, diversas pessoas informam que percebem o estresse na hora em que o sentem. Vários entrevistados concordam que o estresse é um desequilíbrio físico, mental e psíquico. Apesar disso, o estresse também pode ser positivo, quando as pessoas encaram os desafios com entusiasmo, gana e excitação.
2.2. Estresse Ocupacional:
O estresse ocupacional pode ser definido como um estado emocional desagradável, pela tensão, frustração, ansiedade, exaustão emocional em função de aspectos do trabalho definidos pelos indivíduos como ameaçadores.
É possível diferenciar dois tipos de estresse, o estresse ocupacional e o estresse de forma geral. O ocupacional está focado em estressores relacionados ao ambiente de trabalho, e os de forma geral estressores gerais na vida do indivíduo. De acordo com o estressor é que se torna possível realizar a diferenciação entre estresse ocupacional e estresse de forma geral.
Para Albrecht (1988 apud CAMELO; ANGERAMI, 2004), os estressores podem ser classificados em três fatores na situação de trabalho: físicos, sociais e emocionais. Os fatores estressantes correlacionados ao estresse funcional são diversos, dentre eles: sobrecarga de trabalho, interrupções, ambiguidade de prioridade, nível de autoridade e de autonomia, incerteza, convívio. Se faz necessário uma avaliação pessoal dos eventos estressores, fatores cognitivos têm um papel central no processo que ocorre entre os estímulos potencialmente estressores.
O estresse ocupacional pode se tornar um fato grave quando há por parte do indivíduo a percepção das responsabilidades e poucas possibilidades de autonomia e controle. Outro fator definitivo é a dificuldade de se adaptar a essas situações, levando a pessoa ao estresse. É necessário compreender que é possível a adaptação de um indivíduo a uma nova situação, mesmo que esta necessite de um investimento de recursos que vai depender do seu tipo de comportamento, suas crenças e expectativas frente ao mundo.
2.3. Qualidade de Vida no Trabalho:
Estamos vivendo um momento de transição que se reflete na busca incessante pelo incremento da competitividade organizacional. Tal desafio, por sua vez, pode ser apontado como um dos responsáveis pela necessidade da qualidade. Neste contexto, é crucial às organizações pensar em sedimentar suas habilidades e potenciais para abraçar o novo conceito de trabalho, bem como os desafios a ele inerentes. Para tanto, é preciso falar em qualidade de vida no trabalho, ressaltando-se, sempre, a abordagem deste assunto como questão de competitividade organizacional.
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