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Plano de Desenvolvimento Individual

Por:   •  7/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.125 Palavras (17 Páginas)  •  1.664 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

Instituto De Ciências Humanas

Curso De Psicologia

Carolina Sponchiado de Almeida                D329GG0

Jones Fernandes de Carvalho                C14DAB9

Luana Yasmin dos Santos                        C7228I7

Nataly Paes Scarpinelli                        C7228J5

Tiago Téo da Silva                                C425EH9

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL (PDI): JOÃO

JUNDIAÍ

2017

SUMÁRIO

1        Introdução        3

1.1        Plano de desenvolvimento individual (PDI)        3

1.2        Autismo        6

1.3        Educação inclusiva        7

2        Relato sobre João        9

3        Plano de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para João - PDI        11

4        Avaliação e considerações finais        13

5        Referências        15




  1. Introdução

No presente trabalho traremos alguns pontos teóricos vistos em sala de aula como “O que é PDI”, “Autismo”, “Educação Inclusiva”, além do relato de vida de João, um garoto autista para qual trabalharemos com um Atendimento Educacional Especializado, criando um Plano de Desenvolvimento Individual conforme suas necessidades, e por fim uma avaliação, seguida das considerações finais.

O trabalho tem como objetivo além das teorias conscientizar um pouco sobre a pratica de como integrar uma criança com deficiência (independente da deficiência) no seu âmbito escolar, familiar, ou no caso de João até mesmo clínico.

  1. Plano de desenvolvimento individual (PDI)

Segundo Poker; Martins et al (2013), a avaliação de um modo geral se torna uma ferramenta de extrema importância dentro do plano de desenvolvimento individual (PDI), isto é, em uma escola que se denomine inclusiva, uma avaliação educacional se torna algo indispensável no trabalho de um educador. Tem por característica subsidiar o planejamento das ações a serem desenvolvidas pela escola e pelos professores da Sala de Recursos Multifuncional e, também, da sala regular.

No processo de avaliação alguns dados são coletados dos indivíduos expostos a tal ferramenta e com isso se é possível decidir quais são os melhores recursos, atitudes, estratégias e metodologias, bem como quais objetivos e conteúdos devem ser desenvolvidos, de forma a preencher as necessidades e interesses do aluno, dando-lhe uma resposta educativa adequada às suas possibilidades, favorecendo seu pleno desenvolvimento (POKER, et al, 2013).

Aproximadamente na década de 90, o assunto voltado à educação inclusiva se tornava algo em evidencia no Brasil e no mundo. A partir de então, a escola e os professores deveriam se capacitar e se preparar a fim de suprir possíveis necessidades e ou dificuldades enfrentadas pelo aluno de modo individualizado, onde cada aluno pode apresentar uma determinada descondicionalidade que possa interferir em seu aprendizado, mesmo este se caracterizando por através de limitações causadas pelos seus comportamentos sensoriais, físicos, intelectuais ou comportamentais, desenvolvendo e explorando ao máximo suas competências e habilidades. Com tais especificidades citadas anteriormente, nota-se que cada aluno possui suas subjetividades, isto é, cada um possui um tempo subjetivo de aprendizagem, cada qual possui sua dificuldade individual uma educação que tenha característica inclusiva reconhece a diversidade do seu alunado e, por isso mesmo, adapta-se às suas características de Plano de Desenvolvimento Individual para o Atendimento Educacional Especializado aprendizagem, mas, para isso ocorrer, o professor precisa conhecer tais características (POKER, et al, 2013).

 As avaliações apresentadas aos alunos são corrigidas por parte do professor e com os conteúdos coletados, o professor é capaz de planejar e oferecer respostas educativas específicas adequadas e diversificadas, que proporcionam, para o aluno, formas de superar ou compensar as barreiras de aprendizagem existentes nos diferentes âmbitos. Assim, a escola organiza-se, propiciando as melhores condições possíveis de aprendizagem. Os dados coletados por meio da avaliação são utilizados pelos professores especializados, a fim de identificar as áreas comprometidas e as competências do aluno que podem ser exploradas e aprimoradas. Além disso, tais dados, quando analisados, podem instrumentalizar e orientar o professor da classe comum, os gestores da escola e a família, para que o aluno tenha as melhores condições possíveis de acesso aos conteúdos curriculares (POKER, et al, 2013).

Poker; Martins et al (2013), nos traz em seu texto que o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) se caracteriza em duas partes sendo a parte 1 denominada como a parte que trata da avaliação, apresenta cinco tópicos.

O tópico 1 tem como objetivo coletar informações a respeito da identificação do aluno. O tópico 2 aponta dados familiares que são importantes para contextualizar a situação do aluno, na família, bem como a sua situação social e econômica. O tópico 3 aborda a trajetória escolar do aluno, informação fundamental para o professor conhecer as experiências já vividas, as oportunidades que o aluno já teve e, também, a maneira como a escola está respondendo às suas necessidades (POKER, et al, 2013).

Quanto ao item 4, que trata da Avaliação Geral, são analisadas duas instâncias que são determinantes para o desenvolvimento do aluno: a família e a escola. Por intermedio de tais informações se é possível compreender como está a participação do aluno na família e as condições fornecidas pelos familiares para que a aprendizagem aconteça. Já no âmbito escolar, os dados permitirão conhecer como ela está organizada, como vem enfrentando o desafio de contemplar a diversidade, como está sua condição de acessibilidade física e atitudinal, qual é a formação do professor que atua com o aluno com deficiência, altas habilidades ou TGD e, mais do que isso, será possível identificar como o professor conduz o processo de ensino e aprendizagem, tendo na sua turma esse aluno. Tais informações subsidiarão o planejamento estratégico do professor da Sala de Recursos Multifuncional, que terá que organizar ações e orientar os gestores, os funcionários, os professores e a comunidade em geral, no sentido de melhorar o espaço físico e as atitudes da comunidade escolar, realizar estudos de casos e grupos de discussão, assim como planejar atividades diversificadas etc (POKER, et al, 2013).

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