Práticas Sociais e Subjetividade - Relatório de Observação
Por: Aline Raquel de Oliveira • 15/11/2016 • Relatório de pesquisa • 824 Palavras (4 Páginas) • 6.225 Visualizações
Universidade Paulista – UNIP
Curso de Psicologia – 6º Semestre – Noturno
Disciplina: Práticas Sociais e Subjetividade – Profª Valéria Braunstein
Nome: Aline Raquel de Oliveira RA: B747IC-0
Tema: Observar o Comportamento de Adolescentes e sua Relação com o Consumo.
Relatório de Observação
Tempo: 1h 30min
Quinta-feira – 13 de Agosto de 2015, às 18h 30min resolvi dar inicio às minhas observações para o Estágio de Psicologia, orientado pela Professora Valéria Braunstein, na disciplina de Práticas Sociais e Subjetividade.
Estava uma noite agradável, temperatura amena em torno de 22 graus. Para aproveitar o tempo ocioso devido à falta de aula neste dia, segui ao local de observação escolhido.
Cada vez mais, o consumo dos adolescentes ganha força e o seguimento para este público se torna rentável e cobiçado alvo para as empresas. A beleza, a moda, tecnologia, e entre outros meios atrativos para o consumo, vejo como valores importantes para está geração, e diante deste ponto de vista escolhi o primeiro local a ser observado – um Shopping Center.
O Shopping Interlagos, integra a Zona Sul como um centro de compras, serviços e lazer, incluindo ancoragens como: C&A, Casas Pernambucanas, Lojas Renner, Riachuelo, Marisa, Besni, Lojas Americanas, Carrefour, Casas Bahia, Academia Smart Fit, entre outras. Fica Localizado na Avenida Interlagos, 2.255 – Interlagos, São Paulo.
Ao chegar ao shopping me vi um pouco perdida em meia tantas opções de observações a serem feitas, porém, um dos locais, com mais facilidade em encontrar adolescentes naquele dia e horário seria uma rede de Fast Food.
Sentei-me em frente ao MC Donald’s, e assim que iniciei a observação havia na fila aproximadamente 25 pessoas, e logo dois adolescentes me chamaram atenção, a menina com idade média de 14 anos, e o menino com mais ou menos 17 anos, não consegui dizer ao certo se era um casal de namorados, irmãos, ou apenas colegas, a proximidade e o contato corporal entre eles eram limitados, e como eu estava distante dos mesmos, não podia ouvir a conversa alheia.
Depois de algum tempo passei a observar outros adolescentes, ambos com idade média de 15 anos, estes me pareceram ser um casal de namorados, pelo contato físico e o carinho que o menino demonstrava para a adolescente em questão. Segurava sua bolsa, acariciava suas mãos enquanto conversavam, estavam sempre com a postura ereta, voltados um para outro, entre algumas palavras trocadas, ele a beijava, e sempre que possível acariciava seus cabelos.
Logo em seguida adentrou na fila um grupo de adolescentes, quatro meninas e três meninos com idade entre 14 e 16 anos, me chamaram atenção pelas vestimentas e comportamentos que pareciam ser padrão entre eles. Na onda dos eventos de moda, beleza e corpos tão desejados “magros”, a semelhança entre aquele grupo era unânime.
Logo atrás deles um adolescente de aproximadamente 16 anos de idade acompanhado de uma mulher e uma criança de mais ou menos 04 anos, pareciam conversar sobre os lanches que apareciam na tela. Diferente dos demais adolescentes obervados naquela fila, à espera de um atendimento, aquele adolescente me pareceu incomodado, a afeição em seu rosto demonstrava desanimo, abatido, fiquei a pensar sobre os comportamentos em questão do adolescente, porém não cabe descrevê-los sem uma aproximação com o mesmo.
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