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Psi hospitalar

Por:   •  21/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.363 Palavras (10 Páginas)  •  250 Visualizações

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                    Psicologia da
                   Saúde e Hospitalar

Nome: Simone Cristina de Souza RA: 8832396318
Nome: Thiago Santos Silva RA: 8469148261

Nome: Marcos V. Migliorini RA: 8062790339

Nome: Cleberson Bueno Teixeira RA: 8419154602
Nome: Amanda Stefanie RA: 2950589839

ATPS – Etapa 1 e 2

                                                     Prof.ª Marcia  – Psicologia da Saúde e Hospitalar
                                                     Curso: Psicologia


Índice

Atps – Parte 1 ___________________________________________________________3

Atps – Parte 2 ___________________________________________________________6

Referências______________________________________________________________9

Psicologia da Saúde e Hospitalar

     Os psicólogos dentro da área da saúde no Brasil apontam uma progressão na junção desses profissionais em diversas partes da saúde como, hospitais especializados, Centros de atenção psicossocial, Programas de Saúde a Família, hospitais gerais e emergências.  Com isso temos uma ampliação das vagas em setores públicos e privados.

     Apesar de ser uma área emergente no contexto do país, levando em conta outros campos da psicologia. A interação entre psicologia e saúde já construiu uma dimensão social ao longo das ultimas décadas. Ao longo desses anos atravessou três fases muito peculiares.

     Inicialmente com o modelo de clinica privada, onde ocorre o privilegio de um ambiente intra-individual. Fortemente influenciada pela corrente psicanalítica e a psicossomática, com uma ideia de que a emoção não controlada gera a doença, dominava a primeira fase.

     Na segunda fase as relações entre eventos estressantes na vida do indivíduo e o aparecimento da doença, buscando sentidos casuais entre as experiências de viver e adoecer.

     Na terceira frase e a mais recente vem, vem apontar a doença como fenômeno psicossocial, com isso a perspectiva do paciente passa a ser destacada e diretamente incorporada ao fazer dos profissionais da saúde. Hoje o foco não é explicar a doença e prevenir seu surgimento, mas compreender ela como um norte para a ideologia de uma sociedade.

     Essas fases não representam perspectivas estáticas de maneira alguma. A interface de psicologia e saúde se mantem com abordagens que continuam tratando as doenças de modo individual e suas variáveis causas. São inúmeras atuações, delimitações e diversos desafios.

     Ao estar na área da saúde busca por uma abordagem para dar conta de sua prática como profissional. Muitas vezes isso desnorteia, levando em conta a rotina de uma instituição de saúde, onde muitas vezes na urgência faz com que o trabalho ocorra de modo solitário.

     Ludwik Fleck entra numa abordagem sobre o conceito de sífilis, em meio a isso seu estudo se tornou referencia na área da saúde, pois via a doença com uma visão de concepção histórica. Para ele as doenças eram classificadas em sua maioria fictícia onde sempre necessitam de modificações e atualizações. Em seus estudos ele aponta que p sífilis não foi uma descoberta de um pesquisador, mas por um grupo de pessoas sendo um produto de criação coletiva da sociedade de especialistas.

     Em seus primeiros relatos Fleck sobre a epistemologia coloca como sendo uma limpeza para um estilo de pensamento, uma disposição para perceber sendo orientado. Estilos de pensamento e Coletivo de pensamento são conceitos direcionados ao caráter individual e coletivo com ideias de interação social. Com essa divisão de estilo de pensamentos e coletivo de pensamento, trás uma contribuição rica para no qual nos faz pensar em como as informações passam a ser compartilhadas no dia-a-dia.

     Os psicólogos atuantes em hospitais gerais presenciam esse coletivo de pensamentos, como seus significados são compartilhados e as maneiras como cada profissional adere para compor seu próprio estilo de pensamento e sua forma única de atuação.

     Para Fleck o estilo de pensamento cria a realidade e a partir das negociações incessantes entre os atores, negociações  que vão progressivamente, materializando os fatos sociais. Dessa forma a perspectiva de pensamento muda ao decorrer do tempo e por questões sociais de ideias que os cerca sendo cada ideia de uma origem não individual, mas coletiva.

     A Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica, Psicologia da Saúde, Saúde Mental, constituem algumas unidades dentro do espaço HG em que essas regras e orientações acabam sendo impostas, transforma-se em constructos representativos de diversos coletivos de pensamento, que se tornam as opções disponíveis ao que ingressam. Mas ligar a esses pensamentos pode ser algo um tanto complicado. Um deles é que esses agrupamentos são ainda cercados de uma significativa indefinição, carecendo de maior delimitação teórica e prática, dificultando assim uma escolha coerente.

     Cada atuação na área da saúde tem sua especialidade se da prioridade a Psicologia da Saúde, Psicologia Hospitalar, Psicologia Médica e à Saúde Mental , tem como objetivo de não apontar esses quatros coletivos de pensamento rígidos e bem estruturados, mas defender que são, sem duvida algumas, as mais comuns e bem estruturadas peças nas quais os psicólogos tem atuado ultimamente. Seja no âmbito publico ou privado a psicologia da saúde tem uma história relativamente nova. Há trinta nos começou a se firmar de modo sistemática e oficial os primeiros psicólogos em instituições de saúde públicas no Brasil.

     PS, PH, PM, SM, se apresentam como um grupo nos quais se encaixam especificidades e saberes dos diferentes tentáculos da nossa prática profissional, surgidas em momentos, contextos e situações absolutamente singulares. A psicologia Médica leva em consideração a interação entre corpo e mente, sendo assim considera os fatores psicológicos que afetam as condições médicas o que caracteriza sua visão psicossomática.  

     Na literatura especializada, os primeiros registros de psicólogos inseridos em instituições de saúde referem um trabalho que integrava o saber psicológico à educação médica. Tal trabalho não ocorria de forma sistematizada nem sequencial, pois a psicologia nesse campo ainda buscava o reconhecimento.

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