Psicodiagnóstico Análise Experimental do Comportamento
Por: Larissa Alves • 19/7/2020 • Trabalho acadêmico • 2.795 Palavras (12 Páginas) • 242 Visualizações
UNIC – Universidade de Cuiabá
Faculdade de Psicologia
Análise Experimental do Comportamento - AEC
Extinção da Resposta de Pressão à Barra
Reforço Contínuo II (CRF II)
Jeyseanne Goncalves de Oliveira
Lauryane da Silva Teixeira
Rubens Adriano Eleoterio
Cuiabá, abril de 2016
Resumo
Esse relatório enfatiza a importância de experimentos na construção de conhecimento da disciplina Análise Experimental do Comportamento utilizando como sujeito experimental um rato da espécie (rattus norvegicus) e para aplicar os conhecimentos adquiridos nas práticas de Extinção da Resposta de Pressão à Barra e Reforçamento Continuo II. Com a extinção o objetivo é extinguir o comportamento (pressão à barra) e analisar como isso afeta seu comportamento, onde o sujeito ao pressionar a barra não obteve mais o reforço (gota d’agua) após várias repetições seu comportamento foi extinto utilizando do Reforçamento Contínuo (CRF I) o sujeito (rattus norvegicus) que se encontrava em ----- h de privação de agua com o comportamento já extinto (pressão a barra) e com a caixa experimental em modo automático passou a obter agua toda vez que pressionava a barra até a sua saciação voltando a realizar o comportamento que havia sido extinto (pressão a barra).
Palavra chave: Extinção; Esquema de Reforçamento; Reforço
INTRODUÇÃO
Uma consequência reforçadora aumenta a chance de a resposta ocorrer novamente. Podemos citar o reforço positivo que “fortalece uma resposta ao apresentar um estímulo tipicamente agradável depois de uma resposta”, por exemplo, fornecer a água para o rato que está com sede é um reforço positivo; e o reforço negativo que fortalece a resposta com a retirada de algum estímulo aversivo, por exemplo, tomar remédio para a retirada de alguma dor no corpo. (MYERS, 2006, p.102). Modelagem consiste em um método que permite com que o indivíduo aprenda um novo comportamento. “A modelagem é um procedimento que possibilita ensinar um novo comportamento a partir das aproximações sucessivas e dos reforços diferenciais.” (LARGURA E BASQUEIRA, 2010, p. 44).
A extinção tende a diminuir a frequência do comportamento ao remover o reforço que produziu a resposta, ou seja, o comportamento não é mais reforçado ocasionando a redução da frequência da resposta. Porém, mesmo com a extinção, ainda há a probabilidade de o comportamento ser repetido no futuro (MYERS, 2006). Portanto, extinção consiste na suspensão do reforço de um determinado comportamento. A extinção não pune o comportamento, ela apenas suspende o reforço, ocasionando a diminuição da frequência da resposta. No início do processo de extinção ocorre um aumento da frequência da resposta, aumento da variabilidade da topografia da resposta e, por fim, elicia algumas respostas emocionais (LARGURA E BASQUEIRA, 2010).
Nem todo comportamento que passou pelo processo de extinção nunca mais irá aparecer, ou seja, mesmo com a extinção o comportamento depois de um tempo poderá se repetir, pois é u m comportamento aprendido, podendo haver o recondicionamento do comportamento que pode ser por razão ou por intervalo. Esquemas de Reforçamento são aspectos distintos que sinalizam o momento em que a resposta será reforçada e, pode ser por razão (fixo ou variável), está ligado com a emissão das respostas e por intervalo (fixo ou variável) está ligado com a passagem de tempo e a resposta em seguida (CATANIA, 1999).
Esquema de Reforço Contínuo (CRF) altamente eficaz na modelagem e manutenção de um novo comportamento. Para isso, deve-se reforçar cada resposta emitida que seja próxima àquela desejada, até que de fato a resposta em questão seja emitida, também reforçada, fazendo então parte do repertório comportamental do organismo. Exemplo apresentação imediata da consequência reforçadora (gota d’agua) após todas as emissões de determinada resposta (pressão a barra). Possibilitando que após o processo de extinção o comportamento que foi de deixou de existir volte a ocorrer.
Método
Sujeito
Rattus norvergicus albinus, linhagem Wistar, Nome: Panicat, sexo – Fêmea, idade – 2 (dois) meses e vinte e seis (26) dias (nascimento: 23/01/2016), peso – 140 gr (data: 11/04/2016), história experimental – Nível Operante da Resposta de Pressão à Barra e Treino ao Bebedouro, Modelagem de resposta de pressão à barra utilizando o método de aproximações sucessivas, Reforço Contínuo da Resposta de Pressão à Barra (CRF I) para fortalecer a resposta de pressão à barra, Extinção da Resposta de Pressão à Barra e Reforço Contínuo II (CRF II) mantendo-a em frequência alta no repertório comportamental do animal.
Equipamento
Caixa modelo ELT-02 composta em laterais e teto de alumínio pintada com tinta eletrostática epóxi, porta de vidro, piso em barras de aço inox paralelas a qual permite que os dejetos caía numa bandeja forrada com papel localizada abaixo da caixa, barra em aço inox para acionamento pelo rato do lado direito com bebedouro em sua parte inferior, luz (2 leds de alta potência) com 4 intensidades, no topo da caixa do lado direito em suporte fixo.
Controle eletrônico externo: Relógio digital com amostragem de 3 dígitos, sendo: minutos e segundos, com botão para início da contagem do tempo decorrido do experimento e ainda botão de pressão para reset do relógio. Contador de pressões à barra com 2 dígitos com botão para reset da contagem, ou seja 99 pressões à barra.
Dimensões Controle (C x L x A): 250 x 160 x 115 mm. Peso: 1,5 kg. Medidas externas da caixa do animal: 310 mm altura x 260 mm frente x 225 mm fundo. Voltagem: bivolt automático. Controle de intensidades luminosas: Luz - Ligado ou Desligado com quatro intensidades. Bebedouro: Capacidade de coleta de água pela concha coletora: 10 microlitros, Acionamento manual (operador), automático (rato).
Procedimento
Os procedimentos utilizados na aula prática de Extinção da Resposta de pressão à barra que também faz parte da fase experimental de Skinner foram realizados conforme orientação do roteiro disponibilizado aos alunos via portal do aluno, assim como orientação da professora e das estagiárias durante os procedimentos em laboratório. Realizamos o preenchimento do cabeçalho da folha de registro, o preenchimento do reservatório da caixa experimental com água, forramos o fundo da caixa experimental com papel (tomando o cuidado para não deixar nenhuma sobra que possa ser alcançada pelo animal), testamos o funcionamento da caixa experimental e de seus respectivos controlados (ligamos o equipamento e verificamos se o cronômetro, registrador de respostas, barra de respostas e dispenser de água estava funcionando) e solicitamos o animal à monitora.
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