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Psicodiagnóstico Fenomenológico-Existencial: Focalizando os aspectos saudáveis

Por:   •  1/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  918 Palavras (4 Páginas)  •  1.256 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Estágio Básico Supervisionado V – Psicodiagnóstico Infantil

Aluno(a): Samara Viridiana Dourado

Matrícula: 20121000301742                      Turma: C02

Capítulo I

Psicodiagnóstico Fenomenológico-Existencial: Focalizando os Aspectos Saudáveis

Resumo

  • Um pouco de história.

O texto se inicia mostrando como o conceito de saúde e doença foram compreendidos ao longo do tempo. Nos dias de hoje, sabe-se que a saúde e a doença não podem ser vistas de maneira dicotômica, pois saúde não significa ausência da doença e vice-versa.

Na prática clínica, o texto nos auxilia nas formas de intervenção para que possamos acolher o sofrimento humano, de modo a investigar e trabalhar em cima das queixas trazidas pelo paciente, elaborando hipóteses para uma melhor compreensão da história de vida que será abordada, mantendo uma postura ética. Desta forma, a perspectiva fenomenológica existencial considera que a essência do ser humano é relacional, revelando-se através do encontro com o outro.

  • O psicodiagnóstico.

O texto aborda o psicodiagnóstico de diversas maneiras, demonstrando de forma literária o procedimento adotado para o atendimento em psicodiagnóstico interventivo.

A priori, as etapas do psicodiagnóstico infantil se inicia com uma ou duas entrevistas com os pais, em seguida são realizados testes com a criança, e, por fim, o psicólogo realiza uma ou duas entrevistas devolutivas com os pais.

Elucida também que, em alguns casos, os pais podem sentir-se desmotivados e até mesmo se mostrarem decepcionados com o resultado do atendimento.

  • O processo psicodiagnóstico fenomenológico-existencial com crianças e seus pais.

Este tema aborda a postura que o psicólogo deve ter quando ocorre o encaminhamento dos pais pela professora, pediatra, etc.

Na primeira sessão deverá ocorrer questionamentos com pais da criança, acerca dos motivos que levaram eles ali e quais são as suas expectativas.

Um ponto muito importante que a autora nos trás é sobre a importância da compreensão da pergunta trazida e a importância de identificarmos como os acontecimentos foram desenvolvidos dentro de cada contexto.

O primeiro encontro da criança com o psicólogo deverá ser desenvolvido através de observação lúdica ou de entrevista com execuções de desenhos. Ao final do processo, o psicólogo elabora um relatório sobre o atendimento e na última sessão lê este relatório com os pais.

  • Psicodiagnóstico interventivo na abordagem fenomenológica existencial: uma mudança de atitude.

O conteúdo discorrido nesta parte do capítulo compreende um novo ponto de vista para a ação do psicólogo. O psicodiagnóstico aqui apresenta uma grande cooperação entre o psicólogo e os pais da criança, aqui ele aceita as colocações dos pais, procurando ampliar o seu campo de visão.

A experiência do contato com a criança é compartilhada com os pais, podendo o psicólogo, durante o psicodiagnóstico, sugerir alternativas de ações e dar sugestões a respeito daquilo que poderá promover uma grande harmonia.

  • O estilo das intervenções do psicólogo.

O psicólogo, a princípio, deverá fazer intervenções exploratórias; deverá mostrar-se compreensivo e acrítico. Neste contexto, em alguns casos, deverá também fazer colocações pessoais para que a distância entre ele e os pais diminua.

No psicodiagnóstico infantil, as intervenções são as interações pais e filhos e a atitude do psicólogo não é passiva e neutra, ela procura estimular os pais a se confrontarem com suas angústias.

  • A utilização dos testes psicológicos.

A aplicação dos testes é relevante na maneira como é estabelecida a relação entre o psicólogo e a criança durante sua aplicação, bem como a forma de entrar em contato com eles. Ademais, os testes nos auxilia na percepção da criança consigo mesmo, com os outros e com o mundo.

  • A visita domiciliar e a visita escolar.

Durante o processo, caso mostra-se necessário, deve-se solicitar a visita escolar ou a domiciliar, que busca entender a criança em relação a circunstancias em que vive. Na visita escolar, devemos observar as instalações da escola, suas possibilidades, conservações, perguntar para o profissional sobre as condições de ensino, o desempenho da criança no ambiente e seu relacionamento com os colegas e professores. Já o ambiente domiciliar, devemos observar suas condições de cuidado e higiene, ate mesmo os moveis, sendo assim, a parte física em geral da casa. Acompanhar o desenvolvimento das conversas e a relação com os familiares no meio social diante da perspectiva da criança, sem deixar considerar que elas podem estar naquele momento influenciado pela presença do psicólogo.

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