Psicologia Aplcada
Artigo: Psicologia Aplcada. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carlosfbraga • 13/6/2014 • 281 Palavras (2 Páginas) • 180 Visualizações
O perfil da família brasileira mudou. Em maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo, possibilitando que casais homossexuais - agora reconhecidos como entidade familiar - passem a ter direitos. Segundo o Censo
Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dos 190 milhões de brasileiros, 60.002 (0,03%) são pessoas do mesmo sexo que vivem juntas - um contingente sem dúvida muito pequeno. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, realizada em 2009, revela que, dos 62 milhões de arranjos familiares brasileiros, os principais grupos são: o modelo clássico de família com casal heterossexual e filhos, com 47% do total; famílias lideradas por um só cônjuge (as mães, em 88% dos casos), com 19%; e casais sem filhos, com 17%. As mutações da família indicam que, independentemente dos modelos, toda forma de amar vale a pena.
No caso das uniões do mesmo sexo, São Paulo ocupa o primeiro lugar no ranking, com 16.872 casais, seguido do Rio de Janeiro, com 10.170. Desde que começou a fazer levantamentos demográficos, em 1872, essa foi a primeira vez que o IBGE incluiu no questionário uma pergunta para contabilizar o número de cônjuges do mesmo sexo. "A questão foi introduzida porque, antes do Censo 2000, já havia sido detectada uma demanda de organizações da sociedade civil, das entidades representantes da comunidade homossexual e da Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal", diz Ana Lucia Sabóia, chefe da Divisão de Indicadores Sociais do instituto. "Mas embora a Previdência Social já pague benefícios para as pessoas que têm esse tipo de relacionamento, ainda não se tem no país um número, mesmo que aproximado, do universo total desses potenciais beneficiários."
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