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Psicologia Comunitária

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Por:   •  5/11/2014  •  824 Palavras (4 Páginas)  •  362 Visualizações

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A presente resenha trata-se de um trabalho desenvolvido por Pedrinho A. Guarechi, com o título RELAÇÕES COMUNITÁRIAS RELAÇÕES DE DENOMINAÇÃO. O autor tenta trazer a leitura uma re-discussão sobre o tema acima, conceitos muito badalados, usados e abusados, mas que quando trazidos a luz do dia podem, de repente, mostrar dimenssões que em geral permanecem veladas, ocultas.

Primeiramente o autor traz uma definição do que é relação sociais e em seguida faz uma ligação do que ela tem a ver com os grupos (comunidades). Descreve no texto vários tiposd de relações e ao final descreve dois pontos centrais da discussão: as relações de denominação e as relações comunitárias.

O autor interroga aos leitores sobre o que cada um entende sobre relação de fato, e define relação é uma coisa que não pode existir, que não pode ser, sem que haja uma outra coisa para completá-la. Mas essa "outra coisa" fica sendo parte essencial dela, ou seja, passa a pertencer a sua definição específica. Esta é, pois, a definição de relação: uma ordenação, um direcionamento intríseco (necessário) de uma coisa, em direção a outra. Mas essa "coisa" continua "uma". Nesse sentido, relação é um e é tres ao mesmo tempo, embora não sobre o mesmo aspecto. Então, comunicação, união, conceito que se aplica a uma realidade que não pode ser ela mesma, sem que haja uma outra coisa.

O autor explica que nem sempre relação une uma coisa, ela também pode ser ao contrário, como por exemplo o conflito, a exclusão, são relações, pois ninguém pode brigar sozinho, e se há exclusão, há alguém que exclui, e alguém que é excluído. A percepção da relação é, pois, uma percepção dialética, percepção de que algumas coisas "necessitam" de outras para serem elas mesmas. O autor ainda aborda trechos em seu trabalho de algumas formas do olhar de si mesmo para si e para outro e conclui que indepentemente de alguns ter um olhar individual sobre si, sua subjetividade é um ancoradouro de milhões de "outros", de relações.

Outra vez o autor questiona aos leitores de seu trabalho o que cada um se tem por entendimento de grupo, o autor então descarta hipótes no que se refere ao grupo, não necessariamente precisa está relacionado a quantidade de pessoas, nem a distancia e muito menos cor, religião entre outros. Ele define o que constitui o grupo é a relação é o meio de se ter "relação" entre pessoas, elas tem de ter algo "em comum", e esse "comum" é exatamente o que pode estar tanto numa, como noutra. E esse comum é a relação, que perpassa por todas, es´ta presente em todas, fazendo essa "amarração" conjunta.

O autor explica no texto, que a palavra relação vem a palavra relativo, relativo é ao contrário de absoluto, absoluto quer dizer total, completo, fechado, se o grupo só se torna grupo a partir de relações, logo podemos ter uma visão do grupo sempre relativa, istoé incompleta, em construção, em transformação. Se o grupo se constitui a partir de relações, estas relações são dinamicas, sempre mutásveis, podem mudar de um momento para o outro, diferente de outra visão que o autor traz sobre a visão estática do grupo, como o próprio nome já diz, o grupo é algo es´tatico, com suas "estratificações", onde as pessoas possuem posições (estabilidade)

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