Psicologia Construtivista Dsenho Infantil
Por: gahot • 7/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.231 Palavras (9 Páginas) • 120 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
NOME – RA
PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA – DESENHO INFANTIL
SÃO PAULO – SP
2019
NOME- RA
PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA – DESENHO INFANTIL
Trabalho apresentado para a disciplina Psicologia Construtivista sob a responsabilidade da Profa. Dra. Tatiana Iuriko Kawasaki Nakabayashi
SÃO PAULO – SP
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................4
2. APRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO .............................................7
3. ANÁLISE DOS DESENHOS ..................................................................8
4. CONCLUSÃO ........................................................................................11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................12
1. INTRODUÇÃO
O desenho infantil é cercado por simbolismo, seja ele de mostrar a forma como a criança vê o mundo ao seu redor ou simplesmente pelo prazer que a descarga motora traz. Seu desenvolvimento cognitivo caminha junto com sua capacidade de desenhar, uma vez que isso a leva a ter noções complexas da realidade.
Em sua teoria de estudo, seus pioneiros são Georges Henri Luquet (1969) e Viktor Lowenfeld (1977).
Quatro estágios do desenvolvimento gráfico foi o que estabeleceu Luquet (1969) para a criança. Segundo ele, no primeiro estágio chamado de Realismo Fortuito, que acontece por volta dos dois anos da criança, acontecem dois momentos importantes, o primeiro é o movimento involuntário, onde a criança desenha pelo prazer de fazer riscos e descarregar suas atividades motoras.
O segundo momento é o movimento voluntário, onde a criança, mesmo sem intenção, já consegue identificar as semelhanças entre as linhas e o que desenhou. No fim esse período a criança adquiri intenção sobre o que vai desenhar, porém ao decorrer da ação seu entendimento pode mudar.
O segundo estágio é o Realismo Falhado, que começa por volta dos 3 anos, onde a criança conscientemente desenha vários objetos, alguns deles em tamanhos desproporcionais ou em falta de alguma parte, porém sem ligação entre eles e isso acontece pelo fato dela ainda não conseguir pensar conjuntamente em ações.
Ainda segundo Luquet (1969), no terceiro estágio chamado de Realismo Intelectual, a criança representa pelo desenho o que ela tem de conhecimento sobre o instrumento, embora ainda haja transparência e diferenças de pontos de vistas. Esse período ocorre por volta dos seis anos.
O quarto estágio, denominado Realismo Visual, se inicia por volta dos 10 anos de idade, onde a criança já tem a capacidade cognitiva de relatar a realidade com mais perfeição, portanto os desenhos têm seus tamanhos, formas e características mais próximos da realidade.
Viktor Lowenfeld (1977), teorizava que o desenho infantil é um grande marco na vida da criança, pois acreditava ser o caminho para a escrita. Para consolidar sua teoria, Lowenfeld desenvolveu seis estágios do desenho infantil.
O primeiro estágio foi denominado de garatujas, sendo apresentado em três momentos que acontecem por volta de 1 ano e meio de idade.
Primeiro momento são as garatujas desordenadas, onde a criança simplesmente risca, seus rabiscos e qualquer forma que possam tomar são por acaso, a criança se satisfaz no prazer do movimento do riscar.
O segundo momento são as garatujas ordenadas, momento em que a criança toma consciência do que está fazendo, relaciona seus traços e começa a utilizar formas e espaços mais corretamente.
O derradeiro momento são as garatujas com atribuições de nome. Nesse momento a criança já relaciona seus desenhos com a realidade ao qual está vivendo e começa a expressar claramente o que irá desenhar, entretanto, pode mudar sua interpretação no decorrer do desenho ou momentos após tê-lo feito.
Figuração pré-esquemática é o segundo estágio, no qual a representação do desenho se aproxima da realidade que a criança está inserida, seus traços ganham formas e é possível identificar claramente o desenho, embora suas proporções ainda sejam desiguais. Essa fase acontece por volta dos 4 aos 7 anos, momento em que a criança tem o pensamento egocêntrico, portanto a figura humana começa a ser alvo dos seus esquemas de desenhos, assim como casa, arvore, etc.
O terceiro estágio é a função esquemática, 7-9 anos, a criança aplica um sentido aos seus desenhos. Por ter um olhar mais avançado de sua realidade, nesse momento, por exemplo, a criança desenha um chão para dar suporte aos outros elementos de seu desenho, aplicando a cada um seu lugar correto.
Ainda segundo Lowenfeld (1977), entre os 9 aos 12 anos de idade da criança, acontece o quarto estágio, que ele chamou de figuração realista. Esse estágio é caracterizado pela sensação de pertencimento dentro de uma sociedade, onde a criança entende aspectos de convivência em conjunto. Marcado como a “fase da turma”. Esse momento também traz para a criança exigência acerca de seus próprios desenhos, gerando uma autocritica e até mesmo frustração.
O quinto estágio vem como o pseudo-naturalista, que acontece por volta dos 12 anos e pode ir até os 14 anos de idade. Momento que pode vir junto com a puberdade, onde com o intuito de se conhecer cada vez mais, faz com que o jovem não se
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