Psicologia Da Educação
Casos: Psicologia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rorampa • 29/9/2013 • 3.156 Palavras (13 Páginas) • 378 Visualizações
Sigmund Scholomo Freud (6/05/1856 – 23/09/1939)
Ele foi um médico austríaco e fundador da psicanálise. Estudou medicina na Universidade de Viena e desde cedo se especializou em neurologia. Seus estudos foram os pioneiros acerca do inconsciente humano e suas motivações. A psicanálise é um método de tratamento para perturbações ou distúrbios nervosos ou psíquicos, ou seja, provenientes da psique; bastante diferente da hipnose ou do método catártico. O método psicanalítico de Sigmund Freud consistia em estabelecer relações entre tudo àquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do inconsciente.
Freud sempre achou que existia certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Muitas vezes, impulsos irracionais determinam nossos pensamentos, nossas ações e até mesmo nossos sonhos. Estes impulsos são capazes de trazer à tona necessidades básicas do ser humano que foram reprimidas, como por exemplo, o instinto sexual. Muitos de nossos desejos sexuais foram reprimidos quando éramos crianças. Estes desejos e instintos, sensibilidade sensitiva que todos nós temos, são a parte inconsciente de nossa mente chamada id. É onde armazenamos tudo o que foi reprimido, todas as nossas necessidades insatisfeitas. "Princípio do prazer" é esta parte que existe em cada um de nós. Mas existe uma função reguladora deste "princípio do prazer", que atua como uma censura ante aos nossos desejos, que é chamada de ego. Precisamos desta função reguladora para nos adaptar ao meio em que vivemos. Nós mesmos começamos a reprimir nossos próprios desejos, já que percebemos que não vamos poder realizar tudo o que quisermos.
Vivemos em uma sociedade que é regida por leis morais, as quais tomamos consciência desde pequenos, quando somos educados. A consciência do que podemos ou não fazer, segundo as regras da sociedade em que vivemos é a parte da nossa mente denominada superego (princípio da realidade). O ego, vai se apresentar como o regulador entre o id e o superego, para que possamos conciliar nossos desejos com o que podemos moralmente fazer. O paciente neurótico nada mais é do que uma pessoa que despende energia demais na tentativa de banir de seu consciente tudo aquilo que o incomoda, por ser moralmente inaceitável.
A psique é dividida em três Componentes estruturais: Id, Ego, Superego.
Id: fonte de pulsões que visam concretizar-se.
Ego: Gere o confronto entre as forças do Id e do Superego.
Superego: normas sociais interiorizadas que limitam a satisfação de pulsões considerada amorais.
A psicanálise se apoia sobre três pilares: a censura, o conteúdo psíquico dos instintos sexuais e o mecanismo de transferência. A censura é representada pelo superego, que inibe os instintos inconscientes para que eles não sejam exteriorizados. Nem sempre isso ocorre, pode ser que eles burlem a censura, por um processo de disfarce, manifestando-se assim com sintomas neuróticos. Existem diversas formas de exteriorizarmos nossos instintos inconscientes: os atos falhos, que podem revelar os segredos mais íntimos e os sonhos. Os atos falhos são ações inconscientes que estão em nosso cotidiano; são coisas que dizemos ou fazemos que um dia tínhamos reprimido.Outro meio de tornarmos conscientes nossos desejos mais ocultos é através dos sonhos. Nos sonhos, o nosso inconsciente (id) se comunica com o nosso consciente (ego) e revelamos o que não queremos admitir que desejamos, pelo fato da sociedade recriminar (principalmente os de caráter sexual).Os instintos sexuais são os mais reprimidos, visto que a religião e a moral da sociedade concorrem para isso. Mas, é aí que o mecanismo de censura torna-se mais falho, permitindo assim que apareçam sintomas neuróticos. Explicando a sua teoria da sexualidade, Freud afirma que há sinais desta logo no início da vida extra uterina, constituindo a libido.A libido envolve do nascimento à puberdade, períodos de gradativa diferenciação sexual. A primeira fase é chamada de período inicial, onde a libido está direcionada para o próprio corpo, oral e analmente. A segunda fase, o período edipiano, que se caracteriza por uma fixação libidinal passageira entre os 4 e os 5 anos, também conhecida como "complexo de Édipo", pelo qual a libido, já dirigida aos objetos do mundo exterior, fixa a sua atenção no genitor do sexo oposto, num sentido evidentemente incestuoso. Por fim o período de latência, iniciado logo após a fase edipiana, só irá terminar com a puberdade, quando então a libido toma direção sexual definida.
Fases do desenvolvimento sexual
Fase ORAL: (0 a 2 anos) a boca é a primeira área do corpo que o bebê pode controlar; a maior parte da energia libidinal está nesta área.
Fase ANAL: (2 a 4 anos) com o controle dos esfíncteres, a atenção da criança fica voltada para a micção e evacuação.
Fase Fálica: (4 a 6 anos) a criança descobre as áreas genitais e, consequentemente, as diferenças sexuais.
Complexo de Édipo.
Fase de latência (2 fases): 6 a 12 anos.Período em que o desenvolvimento sexual da criança é interrompido, uma vez que ela não exercita muito os impulsos sexuais por perder o interesse.
Fase genital: (12 a 14 anos) Essa fase se caracteriza pela definição da sua identidade sexual e pessoal.
Análise dos Sonhos. (Interpretação).
Esses períodos ou fases são essenciais ao desenvolvimento do indivíduo, se ele as resolver bem será sadio, porém qualquer problema que porventura ele tiver em superá-las, certamente iniciará um processo de neurose. Último dos pilares da psicanálise, a transferência, é também uma arma, um trunfo usado pelos psicanalistas para ajudar no tratamento do paciente. Naturalmente, o paciente irá transferir para o analista as suas pulsões, positivas ou negativas, criando vínculos entre eles. O tratamento psicológico deve, então, ser entendido como uma reeducação do adulto, ou seja, uma correção de sua educação enquanto criança. Assim, Freud desenvolveu um método de tratamento que se pode igualar a uma "arqueologia da alma", onde o psicanalista busca trazer à luz as experiências traumáticas passadas que provocaram os distúrbios psíquicos do paciente, fazendo com que assim, ele encontre a cura.
Os estudos psicanalíticos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente,
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