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Psicologia Da Educação

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Por:   •  11/11/2013  •  3.197 Palavras (13 Páginas)  •  278 Visualizações

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Sumário

Teoria Sigmund Freud 01

Teoria Jean Piaget 02/03

Teoria Henri Wallon 04

Teoria Lev Vigotski 05/06

Conclusão 07

Referencias Bibliográfica 08

Sigmund Freud foi o pai da psicanálise, ele nasceu em 1856 em Freiburg, território pertencente à Áustria, filho de família judaica, Freud aos quatro anos mudou-se para Viena e lá passou a maior parte de sua vida. O trabalho de Sigmund Freud, nascido das disciplinas especializadas de Neurologia e Psiquiatria, propõe uma concepção de personalidade que surtiu efeitos importantes na cultura ocidental. Sua visão da condição humana, contradizendo as opiniões prevalecentes de sua época, oferece um modo complexo e atraente de perceber o desenvolvimento normal e anormal. Freud não escreveu muito sobre a influência da psicanálise na educação e até chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subjetividade inconsciente de cada pessoa. Porem a contribuição de Freud foi de fundamental importância para o campo científico, pois a mente humana passou a ser alvo de estudos e principalmente, graças às conclusões freudianas, o entendimento do funcionamento biológico dos seres humanos ficou mais completo, devido a não separação entre o corpo e a mente. Na própria educação e moralidade a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional atua nos indivíduos, levantando a hipótese de que vários distúrbios que acontecem em nossa civilização estão ligados aos tempos em que a criança está desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interação social. O cientista chegou a apostar que a escola desempenharia um papel revolucionário caso abolisse ou atenuasse a função sexualmente repressora. Porém, com o tempo ele passou a ver a escola de outra maneira. Mas advertiu que o sofrimento que a Educação infligia aos alunos ao lidar com pulsões e afeto sexual poderia ser de certa forma atenuada com a substituição de um ato sexual em um ato não sexual, chama-se isso de sublimação, ou seja, a dessexualização do ato libidinoso. E tratando sobre o tema da sexualidade infantil, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um interesse sobre tal assunto, no entanto, é válido ressaltar que no momento em que os educadores ou os pais passam a lidar com esse tipo de situação diante de uma criança, fica muito difícil saber concretizar tal aprendizado, uma vez que, por não se lembrarem de sua época de infância, logo, fica praticamente impossível visualizar as verdadeiras duvidas que a criança realmente tenha. Freud acredita que relacionar a sexualidade com a educação na psicanalise pode ser estimulador para as praticas artísticas e intelectuais incentivando a sublimação. Sendo assim em uma sala de aula o educador deve deixar todo o seu papel repressor imposto culturalmente e aceitar que cada aluno irá digerir o conhecimento proporcionado por ele de uma maneira singular, ou seja, o aluno só irá aprender o que lhe fazer realmente sentido, tendo em vista as suas necessidades psicológicas. Enfim, o profissional da educação deve ser menos repressor e aceitar que ao atuar em uma sala de aula, ele vai está diante de diferentes subjetividades, logo, os seus resultados esperados, não será de maneira alguma uniformizado. Portanto, o papel de um professor orientado psicanaliticamente é orientar os seus alunos a se ocuparem em atividades intelectuais, estimulando assim, o próprio processo de sublimação. A psicanálise poderia ajudar a educação a compreender a criança, mas não teria a pretensão de substituí-la. Há pelo menos uma observação feita por Freud aos pais que vale para os educadores: "Nós nos preocupamos demais com os sintomas e muito pouco com o lugar do qual provêm. E quando criamos os filhos queremos simplesmente ser deixados em paz, queremos uma 'criança modelo' sem nos perguntarmos se isso é bom ou ruim para ela".

Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, modificando as teorias conhecidas da época. As descobertas de Piaget tiveram grande impacto na pedagogia, mas, de certa forma, demonstraram que a transmissão de conhecimentos é uma possibilidade limitada. Piaget desenvolveu em suas pesquisas a teoria da construção do conhecimento, mais conhecida como Epistemologia genética que explica como o conhecimento é adquirido e montado em nossa psique, desde a primeira infância até a maturescência humana. Ao entender como acontece o processo de construção do conhecimento pode-se desenvolver métodos pedagógicos mais eficientes a fim de aperfeiçoar ou substituir os sistemas de ensino já existentes. A partir de todo este conhecimento, revolucionou a maneira de pensar com relação às crianças. Até então a teoria pedagógica tradicional afirmava que as crianças eram “caixas vazias” esperando que os adultos depositassem conhecimento. Segundo ele, o pensamento infantil passa por quatro estágios, desde o nascimento até o início da adolescência, quando a capacidade plena de raciocínio é atingida e de acordo com esse conhecimento a propostas diferente para cada fase da criança, melhorando assim a educação. O estágio pré-operacional vai dos dois aos sete anos e se caracteriza pelo surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. A criança continua egocêntrica e ainda não é capaz, moralmente, de se colocar no lugar de outra pessoa. O estágio das operações concretas, dos sete aos 11 ou 12 anos, tem como marca a aquisição da noção de reversibilidade das ações. Surge à lógica nos processos mentais e a habilidade de discriminar os objetos por similaridades e diferenças. A criança já pode dominar conceitos de tempo e número. Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Essa fase marca a entrada na idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa a ter o domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que o habilita à experimentação mental. Isso implica, entre outras coisas, relacionar conceitos abstratos e raciocinar sobre hipóteses. Nesta teoria o professor assume um papel de suma importância, pois é ele quem

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