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Psicologia Da Educação

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Por:   •  18/11/2013  •  3.106 Palavras (13 Páginas)  •  293 Visualizações

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Sigmund Freud

Biografia:

Sigmund Freud (1856-1939) foi psiquiatra e neurologista austríaco. É o pai da Psicanálise. Utilizou o termo psicanálise pela primeira vez, em 1896.

Sigmund Freud (1856-1939) nasceu em Freiberg, Morávia, quando esta pertencia ao império austríaco, no dia 6 de maio de 1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson. De família judaica, foi o primogênito de sete irmãos. Aos quatro anos sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor aceitação social e melhores perspectivas econômicas. Desde pequeno mostrou-se brilhante aluno. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, no curso de Medicina. Durante os anos de faculdade, trabalhou no laboratório de neurofisiologia, até formar-se em 1881. Em 1882, conheceu Martha Bemays. Ficam noivos e em 1886, quando Freud já possuía consultório particular, realizam o casamento. Tiveram seis filhos. Ana, a mais nova, era secretária, enfermeira e discípula do pai.

Freud trabalhou em Paris, durante seis meses, com o neurologista francês Jean-Martin Charcot. Observou o tratamento da histeria com o uso da hipnose, despertando então seu interesse pelo estudo dos distúrbios mentais. Tornou-se especialista em doenças nervosas.

Contribuições de Freud para a Educação

As maiores contribuições da Psicanálise com a educação em geral se dão através do estudo do funcionamento do aparelho psíquico e dos processos mentais, onde ocorre a aprendizagem, do estudo dos vários tipos de pensamento, da aprendizagem através dos processos de identificação e dos processos de transferência que ocorrem na relação professor- aluno.

Segundo Freud, os estudos psicanalíticos devem direcionar-se mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas, regidas pelo princípio do prazer (id) e as forças externas que impõem juízos de valor (superego) sobre esses desejos. O educador precisa ajudar o educando a buscar esse equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz.

Estrutura tripartite da mente.

Freud buscou inspiração na cultura Grega, pois a doutrina platônica com certeza o impressionou em seu curso de Filosofia. As partes da alma de Platão correspondem ao Id, o Superego e o Ego da sua teoria das partes ou órgãos da mente (1923 - "O Ego e o Id").

Id - Freud buscou funções físicas para as partes da mente. O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a função de descarregar as tensões biológicas. Corresponde à alma concupiscente, do esquema platônico: é a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética e voltados para a preservação e propagação da vida.

Ego - lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior. Racionaliza em favor do Id, mas é governado pelo "princípio de realidade". É a parte racional da alma, no esquema platônico. É parte perceptiva e a inteligência que devem, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres e sem que, ao contrário, se imponha limitações exageradas à sua espontaneidade e gozo da vida.O Ego ou o Eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica, subtraída aos desejos do Id e à repressão do Superego. Obedece ao principio da realidade, ou seja, á necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao Id sem transgredir as exigências do Superego.É parte perceptiva e a inteligência que deve, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres e sem que, ao contrário, se imponha limitações exageradas à sua espontaneidade e gozo da vida.

O Ego é pressionado pelos desejos insaciáveis do Id, a severidade repressiva do Superego e os perigos do mundo exterior. Se submete ao Id, torna-se imoral e destrutivo; se submete-se ao Superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter á realidade do mundo, será destruído por ele. Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o Ego é a angústia existencial. Estamos divididos entre o principio do prazer (que não conhece limites) e o principio de realidade (que nos impõe limites externos e internos). Tem a dupla função de, ao mesmo tempo, recalcar o Id, satisfazendo o Superego, e satisfazer o Id, limitando o poderio do Superego. No indivíduo normal, essa dupla função é cumprida a contento. Nos neuróticos e psicóticos o Ego sucumbe, seja porque o Id ou o Superego são excessivamente fortes, seja porque o Ego é excessivamente fraco.Superego - que é gradualmente formado no "Ego", e se comporta como um vigilante moral. Contem os valores morais e atua como juiz moral. É a parte irascível da alma, a que correspondem os "vigilantes", na teoria platônica.O Superego, também inconsciente, faz a censura dos impulsos que a sociedade e a cultura proíbem ao Id, impedindo o indivíduo de satisfazer plenamente seus instintos e desejos.

Jean Piaget

Biografia: Jean Piaget (1896 - 1980) foi um teórico da educação e psicólogo suíço, considerado um dos maiores no segmento da educação no século 20. Foi o fundador da epistemologia genética, cujo estudo central é a investigação da gênese e desenvolvimento psicológica do pensamento humano.

Filho de um professor, começou a se interessar pela ciência desde a infância e fez parte do "Clube dos Amigos da Natureza” na adolescência, também escrevendo artigos científicos. Em 1918, formou-se em Ciências Naturais pela Faculdade de Ciências da Universidade de Neuchâtel.

Piaget foi estudar psicologia em Zurique, mas voltou aos seus estudos sobre malacologia. Mas a sua estadia e contatos com psicólogos em Sorbonne geraram seus primeiros trabalhos sobre educação e etapas do pensamento infantil: “A linguagem e o pensamento na criança” (1923);

AS PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DE PIAGET

“A cada momento que alguém ensina prematuramente a uma criança

algo que a criança poderia descobrir por conta própria, essa criança

está perdendo a oportunidade de exercer a sua criatividade e de

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