Psicologia Da Educação
Trabalho Escolar: Psicologia Da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: islananazare • 1/4/2014 • 2.952 Palavras (12 Páginas) • 300 Visualizações
Introdução
O estudo do desenvolvimento do ser humano constitui uma área do conhecimento da Psicologia cujas proposições nucleares concentram-se no esforço de compreender o homem em todos os seus aspectos, englobando fases desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade. Tal esforço, conforme mostra a linha evolutiva da Psicologia tem culminado na elaboração de várias teorias que procuram reconstituir, a partir de diferentes metodologias e pontos de vistas, as condições de produção da representação do mundo e de suas vinculações com as visões de mundo e de homem dominantes em cada momento histórico da sociedade. A principal finalidade deste estudo é transmitir e mostrar a participação marcante de quatro teóricos clássicos da psicologia na educação sendo eles: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon, Lev Vigostki, esse estudo vem retratar quem foram e quais foram suas contribuições significativas para a educação.
Sigmund Freud, e suas contribuições para a Educação
Sigmund Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856, em Freiberg, (atual República Tcheca), que na época, fazia parte do Império Austro-húngaro, Filho um próspero comerciante judeu, Sigmund foi criado dentro do judaísmo clássico e circuncidado logo ao nascer. Apesar das influencias religiosas paternas, recebeu de sua mãe Amália Freud, que era grande adepta do pensamento Iluminista, o apreço pela filosofia. Também recebeu influencia católica, através da sua governanta, pela qual nutria grande apreço e chamava carinhosamente de Nannie.
Apesar do seu interesse por política, Sigmund Freud não tinha naquela época, onde já se iniciava movimentos anti-semitas, livre escolha de uma carreira acadêmica. Entre medicina e direito, optou por direito. Em outubro de 1873, Freud inicia seus estudos destacando-se por sua curiosidade inata e ambição precoce. Consegue em 1885 uma bolsa de estudos para estudar com em Paris, essa primeira permanência na França marcou o início da grande aventura científica que o levaria à invenção da psicanálise. Em 1883, foi nomeado docente-privado e em setembro de 1886, depois de um longo noivado, casa-se com Martha Bernays e vão morar na Berggasse, em Viena, onde viveu e trabalhou quarenta e sete anos. Em 1887, um mês depois do nascimento de sua filha Mathilde, Freud conheceu Wilhelm Fliess, brilhante médico judeu berlinense, que fazia amplas pesquisas sobre a fisiologia e a bissexualidade. Era o início de uma longa amizade e de uma vasta correspondência íntima e científica. Ao lado de Breuer, Freud abandonou progressivamente a hipnose pela catarse, inventou o método da associação livre, e enfim a “psico-análise. A revolução cientifica provocada por Freud fez com que seu nome fosse indicado para receber o título de professor extraordinário. Sua nomeação foi ratificada pelo imperador Francisco-José no dia 5 de março de 1902. No início de nosso século, neste novo elo social da criança educada, disciplinada, futuros homens para uma sociedade harmoniosa, surgem Freud com a psicanálise operando no sentido oposto ao dos ideais. Por sermos seres falantes, seres de linguagem, o mal-estar na cultura é incurável - não se pode adotar um ideal da adaptação. Por isto nenhuma pedagogia, nenhuma ortopedia da civilização, nenhum governo poderá prometer um bem supremo para o ser falante.
Nem a educação, nem a psicanálise poderá prometer um bem. Sabemos que aqueles que nos procuram vêm em busca desta felicidade. E é com esta busca da felicidade que o sujeito da psicanálise entrará no dispositivo analítico transferindo para o analista uma suposição de saber. O ato analítico inclui uma renúncia aos poderes que a transferência confere.
Já para o educador, onde a transferência é o motor para que a criança aprenda, ele tem cada vez mais que mante-la e sustentá-la. O educador reforça o eu do educando visando fortalecê-lo. É o oposto do trabalho de uma análise. Onde o analista por se abster de modelar, de querer guiar os pensamentos de seus analisantes, apoia-se no inconsciente para suspensão do recalque.
Não há relação entre educação e psicanálise; mesmo elas usando o mesmo motor vão para direções opostas. O único ponto que pode nos articular a psicanálise e educação são a análise do educador e a análise da criança. Pois a criança em análise trabalhando seu sintoma terá possibilidade de uma melhor posição no mundo, melhor aprendizagem na vida. E o educador trabalhando seu sintoma se desprenderá do poder de seu narcisismo; e não mais fará da criança seu ideal. O educador reconhecendo a existência do inconsciente pode renunciar a toda fantasia de domínio e de adestramento. Então, deste novo elo social em torno da criança educada, o passo freudiano foi anunciar a verdade que se impõe no sintoma. E não, em nome de uma nova moral, mas sim, no sentido oposto ao dos ideais.
Mesmo que Freud, pessimista, não tenha elaborado nenhuma teoria pedagógica, sua influência é sentida de maneira generalizada e se manifesta especialmente nas correntes que defendem a ideia de que a escola seja não apenas um local de "transmissão de conhecimentos", mas também um espaço onde as crianças possam expressar e elaborar suas vivências emocionais.
Vem ganhando força a ideia de que, especialmente em pré-escolas e nas primeiras séries, a criança encontre espaço para expressar simbolicamente suas emoções, falar sobre seus medos, e de que se deve levar em conta sua vida sentimental. Mesmo que não encontremos referências explícitas a Freud, sua influência se faz sentir, na medida em que foi com ele que se iniciou um movimento de atenção e respeito à vida emocional das crianças.
Hoje, muitas teorias acreditam que, em um mundo que oferece muitas situações que podem ser traumáticas para as crianças, a escola precisa ser um espaço em que a criança pode expressar e dividir suas emoções mais fortes. Atividades artísticas e produção de textos ganham importância nesse contexto e, mesmo de forma difusa, por trás dessas mudanças encontra-se a figura de Freud.
Quem foi Jean Piaget e a sua contribuição para a Educação
Jean Piaget vem de uma família bem estruturada culturalmente, ele nasceu em Neuchâtel na região francófona da Suíça, filho de um professor de literatura o Sr. Artur Piaget sua mãe por nome Rebeca Jackson.
Piaget desde criança se destacou nos estudos, tinha um interesse particular pela biologia, chegando a publicar artigos a esse respeito. Ainda muito jovem
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