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Psicologia E Educação

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Por:   •  22/11/2013  •  2.667 Palavras (11 Páginas)  •  670 Visualizações

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Trabalho Psicologia da Educação - Resumo

Meios de Comunicação em Massa (Mídia)

A difusão da informação no mundo de hoje ganhou muito poder e uma grande parte dos conteúdos difundidos pela mídia é estudado pela Psicologia, ela tem sido utilizada em função de seu conhecimento sobre a subjetividade humana.

Os jornalistas usam da psicologia para avaliar o conteúdo de sua matéria e algumas vezes consultam psicólogos especialistas no assunto em pauta.

Muitas vezes os jornalistas e publicitários utilizam-se da psicologia com mais competência até mesmo do que os próprios psicólogos, tanto que na grade curricular dos cursos de comunicação inclui a psicologia como disciplina obrigatória.

O publicitário produz um bom comercial não só por conhecer as técnicas desenvolvidas pela propaganda, mas por conseguir captar a subjetividade (caráter, relativo ao sujeito eu) das pessoas as quais pretende cativar. No entanto devido o fato da importância dos meios de comunicação de se tratar bem a questão da subjetividade a presença do psicólogo na mídia tem sido muito requisitada, mesmo não tendo as mesmas habilidades de um publicitário para produzir um comercial o psicólogo vem se tornando o profissional que mais assessoria o setor de criação, ocupando cada vez mais espaços no Meio de Comunicação de Massa.

Meios de Comunicação e a subjetividade – os limites éticos

O uso da psicologia na mídia refere-se à ética.

Conforme Mário Sérgio Cortella:

“Etica é o Conjunto de valores e princípios que usamos para decidir 3 grandes questões da vida: quero, devo e posso.

Quero – Tem coisa que quero, mas não devo

Devo – Tem coisa que devo, mas não posso

Posso - Tem coisa que posso, mas não quero

Temos paz de espírito quando: O que queremos é o que podemos e é o que devemos.

Qual ó limite do trabalho com a subjetividade? A psicologia e o psicólogo têm o poder de controlar as pessoas, de fazê-las comprar algo que não lhe interessa?

Esse enunciado é parte falso e parte verdadeiro, pois não podemos conferir tamanho poder a psicologia e nem a Mídia, porém também é falso afirmar que uma mentira repetida mil vezes torna-se realidade.

Foi feito um estudo sobre a audiência do Jornal Nacional, da rede Globo, entre trabalhadores em 1985 e que demonstrou que o telespectador utiliza mais de um critério para decodificar a mensagem e não somente o critério oferecido pela emissora.

Hoje em dia o público pode selecionar e controlar a sua programação, as novas tecnologias e a vasta opção de canais oferecidos pelas TV’s por assinatura gerou o chamado efeito zapping (o giro que o telespectador faz pela programação), ou seja, hoje podemos zapear a TV e isso faz com que diminua o poder dos grupos que controlam a emissão televisiva em nosso país e atualmente a participação do telefone e a programação interativa utilizando o recurso da internet também colabora para isso.

Entretanto devemos considerar que esse avanço ainda não é para todas as classes sociais, apenas para as mais favorecidas, e com mais poder de consumo, os demais continuam apenas com os canais abertos, dessa forma quando não temos alternativas a nossa disposição tendemos a acreditar na informação disponível de forma crítica , mas de modo geral quando se trata de um tema polêmico não devemos acreditar piamente na informação veiculada pela mídia, o problema é que quando as pessoas não consideram o tema polêmico, ficam desarmadas, ou seja, com baixo nível de criticidade (crítica, avaliação) e sem condição de avaliar a mensagem transmitida.

Exemplo disso é comum virmos pessoas tratando determinado problema de saúde pelo que viu na televisão, o que às vezes a informação veiculada cria conceitos que podem ser prejudiciais a população.

O problema do controle da emissão televisiva e da comunicação geral é tão sério que já foi tema de vários debates no Conjunto Nacional.

Temos o Movimento Nacional pela Democratização, com participação de vários setores, inclusive o Conselho Federal da Psicologia, que procura discutir do ponto de vista do público as formas de aumentar a participação popular no controle dos meios de comunicação de massa, particularmente na programação televisiva.

A propaganda e o controle as subjetividade

A publicidade ou a propaganda é um caso a parte nos estudos de comunicação.

Nesse caso como se trata de Comunicação em Massa, falamos da propaganda comercial, onde o anunciante (um fabricante, um prestador de serviços, banco etc.) que queira divulgar seu produto para um grande público ou para um público específico utilizando-se de uma peça publicitária veiculada pela TV.

Os publicitários sempre que possível procuram fugir das questões geradoras de conflitos para a audiência. Apresentam geralmente um mundo idílico (maravilhoso, ideal), perfeito, sem contradições. Ao mesmo tempo cuidam de produzir algumas verossimilhanças (probabilidade) com a realidade, é nesse momento que nossa subjetividade é capturada por ser de forma muito sutil, assim fica muito difícil opor resistência á ela. Nesse caso diríamos que a resposta a questão colocada anteriormente é verdadeira. A psicologia é utilizada pelo publicitário para alcançar determinado tipo de convencimento, e é nesse momento que se pode levar ao limite da ética. Quando se convence alguém a adquirir coisas que não quer, não deve ou não pode consumir.

Isso é chamado de persuasão e é muito estudado por várias áreas da ciência humana, e o publicitário pela natureza de seu trabalho é obrigado a utilizar de truques de persuasão. O bom profissional tenta realizar essas questões dentro dos padrões éticos vigentes, mas como não há um padrão exato ás vezes o publicitário avança o sinal. Também há uma forma de controle social realizado pelo próprio meio publicitário que é o Conar (Conselho Nacional de Auto-regulamentação da Propaganda). Mesmo assim podemos dizer que a resistência pode ser difícil, mas não é impossível.

Os Meios de Comunicação de Massa não tem controle absoluto da nossa subjetividade.

Persuasão é um mecanismo de convencimento.

O PODER DA MENSAGEM SUBLIMINAR NA ARTE E NA PUBLICIDADE

• Vários comerciais de televisão ou anúncios veiculados em revistas e jornais trabalham com a persuasão objetiva, exemplo, quando um publicitário afirma em comercial que um produto tipo, um celular tem durabilidade de oito horas de bateria ele esta transmitindo uma informação objetiva, na qual os usuários deste celular conhece esse parâmetro de durabilidade. E essa informação pode ser fundamental na opção de compra do consumidor.

• Mas, é possível e freqüente a utilização da persuasão subjetiva, ou seja, de fundo emotivo exemplo, nos dias de hoje sabe-se que os jovens são atraídos pelo sentimento de aventura emoções fortes e situações que explore seus limites e são inúmeras as marcas que são destinadas ao publico jovem e pode ser desde roupas ate veículos etc...

• Outro exemplo é o publico que consume cerveja, ele é formado em sua maioria por homens de 20 a 45 anos, e 20% dessas pessoas consome 80% da cerveja que é vendida. Geralmente os comerciais de cerveja são feitos em locais que representam bares, praias e locais com climas vibrantes, e muitas mulheres fazem parte desses cenários junto com outros interesses masculinos como o futebol.

• Agora vejamos uma marca de bebida associa-se ao padrão de masculinidade; um perfume promete conquistas amorosas e um achocolatado nos oferece mundos de diversões e mais sexo, poder riquezas são ofertas freqüentes dos comerciais e estes tipos de persuasão funciona porque não a percebemos claramente.

"A PERSUASÃO É UMA DAS MELHORES ARMAS DA COMUNICAÇÃO EFICIENTE E EFICAZ A SEU FAVOR!"

Os meios de comunicação como é de conhecimento geral e intuitivo não são algo que surgiu na atualidade, bem pelo contrário nascem com a evolução do ser humano resultantes da necessidade de este interagir com o contexto em que está envolvido o que lhe possibilita a troca de idéias, exporem o que sente, adquirir conhecimentos. É de salientar que não existe comunicação só na espécie humana, mas sim em todos os seres vivos, cada qual com as suas características a nível de linguagem e atos. O Homem foi de forma periódica evoluindo na forma como comunica, desde fala, gestos e desenhos, até chegar à escrita, telefone, radio televisão e internet, conclui-se então que o Homem através da sua capacidade cerebral desenvolveu inúmeras formas de comunicar

A PERSUASÃO COMO ESTRATÉGIA DA COMUNICAÇÃO

• A comunicação persuasiva não é uma segunda comunicação, muito menos, uma comunicação de segunda. Estudar a persuasão é, essencialmente, estudar a comunicação do ponto de vista dos seus efeitos persuasivos. E nem a persuasão se mostra incompatível com a dimensão ético-filosófica da comunicação, nem o imperativo da discutibilidade crítica condena, a priori, o recurso ao elemento persuasivo.

• A comunicação afirma-se pela eficácia com que cumpre os seus objetivos. Sem eficácia, não passa de um simulacro. Sem persuasão, não se cumpre. Estas são, pelo menos, algumas das primeiras conclusões que julgamos poder extrair de um estudo onde temos como principal preocupação compreender os diferentes modos pelos quais a persuasão discursiva se manifesta no processo comunicacional. Persuasão que, estando no centro da argumentação, da arte de bem raciocinar, não prescinde igualmente da figuratividade e do estilo. A retórica é, portanto, o seu lugar de privilégio, pelo que não surpreenderá que a tenhamos colocado no centro da nossa reflexão

COMO AUMENTAR O SEU PODER DE PERSUASÃO 10 DICAS.

• 1. Imagem

• 2. Conhecimento

• 3. Confiança

• 4. Credibilidade

• 5. Comunicação

• 6. Persistência

• 7. Benefícios

• 8. Motivação

• 9. Visibilidade

• 10. Silêncio

VOCÊ SABE O QUE É MENSAGEM SUBLIMINAR?

• A Mensagem Subliminar é dotada de uma arte a mais. A arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é

• Transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual. Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e aceitamo-la como se tivéssemos sido hipnotizados.

• Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores.

• Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de contrabando, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa

A PSICOLOGIA DO LÍDER

• Com o termo “líder”, entende-se o homem com referência ao objeto do dinheiro, o dinheiro como poder na vida. Sem dúvida, o dinheiro é o mediador comum de todas as relações econômicas neste planeta. Este é garantia de liberdade e de personalidade, é um prêmio a quem vence.

• Falando do líder, é fundamental, antes de tudo, a pessoa. Um grande líder, quando desenvolve os seus negócios, desloca bens, interesses, dá trabalho a centenas de pessoas, estimula a sociedade, a vitaliza, impõe uma dialética que dá impulso ao progresso.

• Por exemplo, hoje em todo o mundo cantam-se as mesmas canções, estamos informados sobre as mesmas coisas, temos mais ou menos as mesmas roupas, os mesmos perfumes: tudo isso é um produto de unificação que os líderes econômicos operam em diversas partes do mundo, criando uma unidade de psicologia de mercado, de interesses, e fazendo de toda humanidade um só povo

Propaganda ideológica

A propaganda ideológica usa – se menos á técnica de comunicação para atingir mecanismos inconscientes que conduz o convencimento para compra de determinado produto, em alguns casos de mecanismos conscientes, na maioria dos casos as duas formas combinadas. A propaganda ideológica trabalha com conteúdos ideacionais, com crenças que procuram alterar o processo de conhecimento das pessoas. A opinião das pessoas é dividida por três fatores: a ação do indivíduo em relação a sua crença, o afeto que tem pelo que crê, e o próprio conhecimento da existência de sua crença.

Quando uma pessoa é impedida de agir pela sua crença, isso provocará um quadro de dissonância que se refere a um conflito de dois ideais, a crença e a opinião do indivíduo, isso levará a pessoa a tentar superar este conflito criado pela proibição. Portanto ou indivíduo tenta evitar o controle do seu comportamento ou mudará sua crença.

Em muitas situações as pessoas encontram maneiras de resistir às formas de controle.

Os Judeus, por exemplo, mesmo após perseguições que durou por toda á antiguidade sua cultura se mantém até hoje graças a resistência desse povo ao controle que tentaram impor. Mesmo com a proibição do culto judaico não foi obstáculo para continuar realizando essa celebração.

Fatores cognitivos memória), ou seja, toda experiência com uma determinada marca, pessoas etc, quando a gente gosta ou odeia alguma coisa é por que no passado tivemos alguma experiência negativa com essa coisa. Com relação ao fator afetivo, é quando usamos alguma imagem, música que toca em nossos sentimentos, ou seja quando uma propaganda, mostra uma família feliz em um fim de semana ensolarada. A mensagem quer nos passar felicidade, afetividade.

Conflitos étnicos utilizam muito da propaganda ideológica, muitas das pessoas para alegar preconceito.

Podemos ainda citar como exemplo as duas Guerras do Golfo Pérsico, com a invasão dos EUA, geraram forte satanização dos Árabes pela imprensa ocidental. Foi a forma que eles utilizaram para conquistar corações e mentes das pessoas que vieram do ocidente e com isso justificar a invasão americana. O ato terrorista que derrubou as torres gêmeas em Nova York respondia aos acontecimentos ocorridos desde a invasão do Iraque que serviu para justificar a segunda invasão.

Na maioria das vezes, a propaganda contra uma causa é feita sem que informações objetivas sejam passadas. Apresenta – se o objetivo da informação com a intenção de gerar em quem está vendo ou ouvindo antipatia pelo conteúdo da propaganda, ou seja, aversão, repugnância de uma pessoa para o conteúdo ou vise e versa.

O recurso da propaganda ideológica sempre acompanhado da contrapropaganda, ou suas técnicas utilizadas por um lado serão rapidamente absorvidos pelo outro, neutralizando a do concorrente, para que as mensagens assimiladas sejam decodificadas pelo receptor, para criar credibilidade e assim formar uma nova opinião sobre o assunto, mas é preciso que esteja pré disposto a isso. A predisposição é avaliada pelos antecedentes de caráter social, os quais determinam não só a experiência, mas a opinião anterior sobre tal fenômeno.

Comunicação e as novas Tecnologias

Com a invenção do telégrafo e da transmissão radiofônica, que representou um grande avanço tecnológico. A relação só se aprofundou a cada vez mais.

Na década de 1970 marcou um avanço tecnológico tão profundo que foi chamado de Terceira Revolução Industrial, cientistas preocupados com o processo de comunicação acadêmica inventaram a internet, tratava – se de uma rede de comunicação entre pontos distantes que transmitem dados entre si, função que o próprio nome descreve.

A relação entre o computador pessoal e a internet produziu uma verdadeira revolução nas comunicações.

Hoje estudos procuram entender o fenômeno subjetivo produzido pelo efeito da relação virtual ente pessoas por meio de inúmeros recursos oferecidos pela internet. Desde pessoas que ficam horas na frente do computador, até pessoas que tem um relacionamento virtualmente.

Ao trabalho hoje, pessoas passaram a trabalhar direto de suas casas se comunicando virtualmente, sendo mais vantajoso para o trabalhador, pois não sofre nem com horário ou pressão por um outro lado é cobrado por tarefas prontas que é uma forma das empresas controlarem o ritmo do trabalho. Isso conduz efeitos nocivos para saúde mental dos trabalhadores.

O futuro próximo nos oferecerá muitas surpresas tecnológicas e novas mudanças no campo da subjetividade. O celular é um aparelho que se transformou em uma central de interatividade com a internet muito mais acessível que o computador pessoal. O padrão comunicativo irá mudar a forma de relacionamento entre pessoas, assim como ocorreu com a internet.

Texto Complementar

Projeto de lei proíbe participação de crianças em publicidade

A publicidade de produtos infantis dirigida especialmente á crianças pode ser proibida se o Congresso Nacional aprovar o projeto que trata do assunto. Pela proposta, aprovada nessa semana pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmera, fica proibida qualquer tipo de publicidade em rádio, televisão e internet de produtos e serviços dirigido a crianças, entre 7h e 21.

O texto ainda proíbe o merchandising durante programas infantis e também direcionamento desse tipo de publicidade por meio de e-mails, telefone ou celular, além de vetar a sugestão de que a compra de determinado produto poderá tornar a criança ou o adolescente superior a seus semelhantes.

A idéia, segundo o texto da deputada Maria do Carmo Lara (PT-MG) aprovada na comissão, é evitar que crianças pressionem seus pais para comprar produtos que, muitas vezes, não têm condições financeiras de adquiri -los.

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