Psicologia E Política
Resenha: Psicologia E Política. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Sabrinafc • 7/5/2014 • Resenha • 271 Palavras (2 Páginas) • 220 Visualizações
Através da leitura e discussão (em sala de aula) dos textos pude perceber que psicologia e política andam lado a lado e que em certas situações são usadas como meio de subjetivação e alienação.
O primeiro artigo menciona que o psicólogo não pode ser apolítico e imparcial, e isso vale para toda a sociedade, uma vez que quanto mais nos distanciamos da realidade em sua totalidade, nos tornamos mecanizados, alienados. Já o segundo artigo mostra tal situação nos anos 70, onde a psicologia justificava “cientificamente” a rebeldia daqueles que resistiam à ditadura dando-lhes diversos rótulos e fazendo com que os demais se portassem de forma pacífica e passiva na luta por seus direitos, não enxergando a situação em sua totalidade e complexidade.
Atualmente isso não é muito diferente, pois diariamente, através dos meios de comunicação somos “atacados” por diversos discursos que tem como objetivo nos levar a acreditar em algo que não é exatamente daquele jeito e que infelizmente a maioria das pessoas acredita ser. Fazendo com quem se oponha seja tratado com indiferença, preconceito e violência.
Depois de discutir os artigos em sala de aula uma música (que a meu ver retrata muito bem a situação) me veio à cabeça: Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero), composta por Marcelo Yuka. A música é uma crítica ao comodismo da sociedade frente aos acontecimentos políticos, econômicos e sociais do país. Onde o indivíduo não se conforma com a sociedade que se conforma com a “paz sem voz” e fica sentada na poltrona, num dia de domingo, consumindo as “novas drogas de aluguel”, rendida à violência e aprisionada pelas “grades dos condomínios”.
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