Psicologia Experimental
Por: Anderson Carvalho • 29/5/2015 • Trabalho acadêmico • 611 Palavras (3 Páginas) • 469 Visualizações
Psicologia Experimental
É a aplicação de métodos comportamentais, nos quais pode-se observar tópicos como: Percepção, Atenção, Tempo de Reação, Emoção, Aprendizagem e Pensamento. Especificamente são tópicos que se observa em experimentos realizados em humanos. Atualmente para se estudar um dado problema recorre-se a vários métodos e técnicas de investigação, procurando assim conhecer os problemas em toda a sua complexidade, mas trata-se agora do método laboratorial. Por esse motivo leva-se em conta toda sua complexidade, e que esses experimentos são realizados em laboratórios, passou-se a realizar com animais – mais precisamente com ratos – devido aos métodos e as regras estabelecidas pelo código da bioética.
De acordo com GOMIDE (1998) pesquisas, quando se utilizam animais como sujeitos experimentais, é necessário conhecer os princípios éticos adotados para esse tipo de trabalho. A seguir, três das seis regras estabelecidas, em 1962, pela Comission of Precaution and Standards in Animal Experimentation, da American Psychological Association (Bachach, 1975).
1. Todos os animais utilizados para fins experimentais devem ser adquiridos legalmente e sua retenção deve estar estritamente de acordo com as leis e regulamentos federais e locais.
2. Os cuidados com a alimentação dos animais experimentais deve estar de acordo com as práticas aceitas de laboratório, com a devida consideração do seu bem-estar físico, de um tratamento cuidadoso, em um ambiente higienicamente adequado.
3. Quando os animais são usados por estudantes, para adquirirem experiência e maior conhecimento cientifico, este trabalho deve ser feito sob a direta supervisão de um professor ou pesquisador experiente. As regras para realizar este trabalho deverão ser as mesmas utilizadas para realizar a pesquisa.
(Gomide, 1998)
Ainda com base em GOMIDE (1998), o motivo da não aplicação de experimentos laboratoriais em seres humanos consiste em procedimentos realizados com a não aceitação da pessoa (cobaia), ou com fundamentações que a própria bioética impede que o façam. A aplicação de experimentos laboratoriais com seres humanos consiste em três condições básicas: a) Consentimento: a cobaia deve estar ciente se o experimento lhe causará desconforto, risco ou dores e então decidir se levará a diante com sua participação no experimento; b) Confiança: confiar naquilo que foi tratado durante o acordo para a realização do experimento, o que está relacionado a divulgação – o experimentador é recomendado que não divulgue em relatórios ou folha de registro o nome ou dados pessoais da cobaia; c) Procedimento aceitável ou Padrão: supõe-se que o experimentador esteja apto a realizar o experimento e se todos os seus colegas aceitam seus procedimentos com padrão.
Muitos experimentos de laboratórios são demorados (duram meses ou anos) e enfadonhos; por isso, dificilmente conseguiríamos convencer pessoas a participar deles, motivo pelo qual usamos animais. Algumas manipulações de variáveis necessárias para compreender o comportamento não podem ser realizadas com seres humanos, com, por exemplo, intervenções cirúrgicas, aplicação de choques, privação de água e alimento, exposição
...