Psicologia Hospitalar
Por: vividutra • 13/6/2015 • Trabalho acadêmico • 675 Palavras (3 Páginas) • 429 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU[pic 1]
PSICOLOGIA HOSPITALAR
Prof. Márcia R. Ferro
Bauru, Junho de 2015.
FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU[pic 2]
A PSICOLOGIA DA SAÚDE HOJE E AMANHÃ
ETAPA 04
Angela de Souza Marques RA: 8053759561
Marcelo Teixeira de Muno Junior RA: 8029765928
Raphael Cardoso da Silva RA: 6800431972
Samanta Alves RA: 7484694208
Viviane Kelly da Silveira Dutra RA: 9938028273
Viviane Telma Domingues Morais RA: 8048761851
Bauru, Junho de 2015.
O presente trabalho trata-se de um resumo de visita a uma unidade hospitalar geriátrica localizada no Lar Nossa Senhora dos Desamparados na cidade de Lençóis Paulista, São Paulo.
A instituição abriga aproximadamente 90 idosos, sendo a maioria mulheres, cerca de 20% estão acamados, sob cuidados médicos em período integral, ou seja, contam com visitas diárias de uma equipe de médicos e enfermeiros que se revezam em turnos para dar assistência, a estes pacientes.
Utilizamos o método de entrevista para coleta de dados sobre a rotina na área dos acamados. Foi entrevistada uma enfermeira do período da manhã que exerce a profissão à 15 anos e trabalha no asilo à 1 ano.
Nos foi relatada sua rotina diária que se inicia as sete horas da manhã com auxilio nos banhos dos idosos, seguindo do café da manhã, distribuição de medicamentos, administração de nutrição enteral e curativos. Cuida também de toda a área de farmácia, controle de receituários, compra e reposição de medicamentos, coleta de exames e auxilia os médicos em suas visitas. A maioria dos idosos acamados sofrem com Alzheimer em estágio avançado, e esta demência é um dos maiores motivos de levar os familiares a procurar a instituição, pois o cuidado em casa se torna difícil, os pacientes além de toda sintomatologia do estágio avançado do Alzheimer, se tornam apáticos, sem resposta emocional, sem motivação, com graves alterações comportamentais e cognitivas. Segundo Antônio Lúcio Teixeira Junior, 2005, existe uma superposição considerável entre apatia e depressão na doença de Alzheimer.
A entrevistada diz ser motivada a trabalhar na instituição pelo carinho e cuidado com os idosos, porém encontra algumas dificuldades, como por exemplo, instruir a equipe de apoio quanto aos cuidados com os idosos, pois ela não tem condições de ficar o dia todo com eles, repassando assim algumas tarefas, como aplicação de cremes para escaras, que nota com frequência não ter sido realizada, por descuido ou esquecimento, tornando a recuperação dos internos ainda mais lenta e difícil.
A instituição conta com uma psicóloga que assiste também a área hospitalar, fazendo um trabalho de acompanhamento com os internos e a equipe cuidadora, e em algumas vezes conversa com um familiar quando é necessário, uma vez que isso não é muito frequente, pois os internos não recebem muitas visitas de seus familiares.
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