Psicologia Hospitalar: Um olhar humanizador

PÓS GRADUAÇÃO INSTITUTO PEDAGÓGICO DE VITÓRIA

PSICOLOGIA HOSPITALAR E SAÚDE

Nome: André Luiz de Almeida Baptista

Psicologia Hospitalar: Um olhar humanizador

Professora: Vânia Teles

Diante do ambiente hospitalar, existe várias formas de atuação do psicologo que vão de acordo com o público alvo e as demandas específicas. O psicólogo tem a possibilidade de realizar atendimentos individuais ou em grupos, tanto com os usuários e pacientes, como também com os familiares acompanhantes e equipe de profissionais.

Acredito que o profissional que atua no Hospital tem que ter uma visão além do saber teórico, pois torna-se necessário criatividade para possibilitar a verbalização dos conteúdos emocionais relacionados ao processo de adoecimento.

Uma das maiores dificuldades que Psicólogo  enfrenta no cenário hospitalar é a não visão que corpo e alma significam partes de uma mesma coisa. O paciente que na maioria das vezes se encontra em uma situação de total desfragmentação por esta fora do seu ambiente, adoecido e sem identidade, já que passa a ser o "Paciente Tal" ou o "Fulano do leito X" precisa se reestruturar e para isso o trabalho do Psicólogo Hospitalar será fundamental.

Ter um dialogo com determinados pacientes pode ser uma tarefa complicada, mas para o psicólogo acaba sendo uma ferramenta importantíssima já que é uma característica essencial nas relações. O Paciente pode expressar não apenas com a fala mas de várias maneiras, cabe o psicólogo prestar atenção nesse contato, para ser o facilitador de novas experiências para o paciente.

Importante comentar que ao oferecer atendimento psicológico através do acolhimento e da escuta ao paciente e sua família, tanto no Pronto Socorro ou em qualquer outro local no ambiente hospitalar, pode-se dizer que o psicólogo contribui de maneira significativa no alívio dos sintomas de situações inesperadas acontecidas do adoecimento, melhorando a qualidade de vida dos pacientes, de seus familiares e da equipe de profissionais da saúde. Muitos profissionais da saúde ainda não utilizam essa "ferramenta", se deixam levar ainda pelo modelo clássico da medicina.

Outra dificuldade do psicólogo hospitalar é fazer com que a equipe de trabalho não seja artificial ou até mesmo uma deflexão, lidar com o sofrimento e com a falta de energia para com um paciente é muito negativo até mesmo para uma recuperação. O Paciente pode está em uma UTI ou em qualquer estado de saúde mas se não houve um contato real, uma energia para com aquele paciente, com certeza ele vai sentir de alguma maneira.

Acredito que, se tornar psicólogo neste ambiente profissional é promover condições necessárias ao paciente com intuito de minimizar as reações psicológicas inesperadas ocorridas da internação e do adoecimento, pena que a entrada do Psicólogo ainda está iniciando, geralmente a demanda de serviço é muito alta para poucos profissionais dentro dos hospitais.

Como uma breve conclusão: A atuação do psicólogo no hospital é mais do que um novo campo de trabalho. É uma necessidade do desenvolvimento de novas técnicas e uma emergência de um novo campo de saber. O atendimento individual, clínico, priorizado na fase em que estamos na faculdade (Salesiana), é substituído pelas ações integradas com a equipe. O psicólogo, ao integrar a equipe de saúde, deve favorecer o funcionamento interdisciplinar, facilitando, quando necessário, a comunicação entre seus membros. Seu trabalho com o paciente é bastante específico, atuando de forma direta, no sentido não só da resolução de conflitos, mas também da promoção de saúde. O Psicólogo Hospitalar aprende a escutar a angústia, sofrimento, ansiedade de cada paciente.