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Psicologia Na Segurança pública

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Por:   •  21/10/2013  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  623 Visualizações

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NOME: LUIZ FERNANDO GOULART TEIXEIRA

1--A primeira resposta a esta questão remete às primeiras formas de aplicação do saber psicológico à instituição judiciária. Historicamente, a primeira demanda que se fez à psicologia em nome da Justiça ocorreu no campo da psicopatologia. O diagnóstico psicológico servia para melhor classificar e controlar os indivíduos. Os psicólogos eram chamados a fornecerem um parecer técnico (pericial), em que, através do uso não crítico dos instrumentos e técnicas de avaliação psicológica, emitiam um laudo informando à instituição judiciária, via seus representantes, um mapa subjetivo do sujeito diagnosticado. Mais recentemente, a lei , absorvendo o discurso científico-psicológico, estabeleceu como necessário em muitos casos o trabalho do psicólogo. Nas prisões se instituíram as comissões técnicas para realizar a avaliação para progressão, em que todos concordam que é necessária a presença de psicólogos. Na área da família, incluindo aí as crianças abandonadas e/ou infratoras, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) veio afirmar de forma mais incisiva a necessidade da presença do psicólogo na lida com as questões próprias da área.

E, nesta altura, pode-se dizer que se amplia o desafio, antes referido: a gestão deve garantir que a instituição gerida realize e concretize o papel dela esperado hoje, a partir das previsões da legislação, mas irá conviver com uma cultura institucional, que, certamente, ainda não se modificou completamente e tem como herança, a lógica disciplinar e de controle.

Fundamentalmente, vive-se entre a busca pelo respeito a direitos fundamentais, que caracteriza os objetivos que justificam a função do SINASE nos dias contemporâneos, e a força institucional, cultural, violadora de direitos.

Enfatizo que, uma instituição continente precisa ser aquela na qual existam regras claras e transparentes para seu funcionamento, os atores institucionais referenciem-se nessas regras, os adultos falem a “mesma língua” e saibam quais são os seus respectivos papeis institucionais, ou seja, exercem sua autoridade sobre os adolescentes por meio da coerência e da atuação conjunta.

Entretanto, se esta escuta não se mantiver crítica, corre-se o risco de cair na psicologização de todo ato considerado socialmente "desviante", retornando de forma bruta aos procedimentos baseados na curva normal, o que se conjuga à busca de formas cada vez mais sofisticadas de adaptar as pessoas. Ora, muitas vezes o desviante é portador da mensagem de que algo não vai bem no social, de que algo precisa mudar. O sistema social não tem ouvidos para isto, é narcísico demais. Alguns profissionais, entre eles o psicólogo, tem hoje a árdua missão de fazer ouvir o que querem calar. E para calar, inclusive já crucificaram.

Conclui-se que pode ser evidenciado, o Direito e a Psicologia se aproximaram em virtude da preocupação com a conduta humana, estando atualmente entrelaçados por esse objeto comum.

Não obstante serem ciências diferentes, não podem ser dissociadas uma da outra, pois enquanto a psicologia busca a compreensão do comportamento humano o Direito busca regular esse comportamento, sendo esse relacionamento essencial para a persecução da Justiça. ambas perseguindo a conduta humana e caminhando para o mesmo fim, que é a diminuição do sofrimento humano.

2- A importância da interdisciplinaridade no ramo do direito é contudo, a necessidade de uma maior qualificação desses profissionais objetivando um melhor e mais criterioso desempenho nessa área

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