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Psicologia Na Vara Da Infancia

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Por:   •  20/2/2014  •  9.438 Palavras (38 Páginas)  •  519 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

BENNO BÜHLER JUNIOR

DANIEL MORGEROT

FLÁVIA SANTOS PERES

LEANDRO CARNEIRO

JUSSARA FERREIRA ALVES

PATRICIA PEREIRA LEITAO

VLADEMIR BADA TUON

PSICOLOGIA NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

Araranguá, SC

2013

BENNO BÜHLER JUNIOR

DANIEL MORGEROT

FLÁVIA SANTOS PERES

LEANDRO CARNEIRO

JUSSARA F ALVES

PATRICIA PEREIRA LEITAO

VLADEMIR BADA TUON

PSICOLOGIA NA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE

Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina de Psicologia do Direito do curso de Direito da Universidade do Sul de Santa Catarina abordando a atuação do psicólogo na vara da infância e da juventude.

Orientador: Prof. Valdirene Brüning de Souza

Araranguá, SC

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO__________________________________________________________

2 PSICOLOGIA NA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE______________________

2.1 MEDIDAS DE COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA________________

2.1.1 Guarda___________________________________________________________

2.1.1.1 Guarda compatilhada

2.1.1.2 Síndrome da alienação parental

2.1.2 Tutela___________________________________________________________

2.1.3 Adoção__________________________________________________________

2.1.4 Disputa___________________________________________________________

2.2 VITIMIZAÇÃO_______________________________________________________

2.2.1 Maus Tratos Físicos_________________________________________

2.2.2 Psicológicos_______________________________

2.2.3 Abuso Sexual__________________________________________________

2.2.3.1 Consequências principais específicas do abuso sexual:

2.3.2 Unidades de internações para cumprimento da medida em privação de liberdade

2.3 CONDUTA E TRANSTORNO DE COMPORTAMENTO

2.3.1 Unidades de internação provisória

2.4 ABRIGAMENTO E DESINTERNAÇÃO____________________________________

2.5 SUPRIMENTO DA IDADE E EMANCIPAÇÃO_____________________________

3 CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS ?

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar o papel do psicólogo na vara da infância e da juventude, já que nos processos jurídicos sempre que possível e necessário, as partes buscarão todas as formas possíveis para fundamentar suas alegações, e até mesmo o poder judiciário, busca a atuação desses profissionais para produzir provas fundamentais que escapam do conhecimento jurídico.

Na maioria dos casos o papel do psicólogo nos autos dos processos se dá como de perito, dando respaldo técnico aos mesmos, pois alguns tribunais e juízes estão buscando tomar decisões baseadas no respeito ao ser humano e suas particularidades como pessoa, adotando avaliações mais subjetivas e adequadas, frente à personalidade de cada parte envolvida, evitando assim decisões engessadas somente na lei, que muitas vezes deixam lacunas passíveis de graves erros.

Nesse sentido a atuação do psicólogo na vara da infância e da juventude é muito ampla, pois envolvem em sua grande maioria, fatores fundamentalmente emocionais, que acabam sendo levados primeiramente aos tribunais, quando quase sempre poderiam ter sido solucionadas fora deles, com a devida ajuda dos profissionais da psicologia.

Nas questões de disputa de guarda, os psicólogos realizam o papel de avaliar juntamente com todas as partes envolvidas, através de técnicas, visitas e entrevistas, qual o melhor para a criança ou adolescente envolvidos nessas questões, bem como todos os fatores psicológicos e conjunturais que levaram a ruptura da estrutura familiar e a consequente disputa pela guarda dos filhos.

Quando há um julgamento de tutela, cabe ao psicólogo avaliar qual a aceitação da criança frente ao surgimento de novas mudanças, pois é ele quem avalia as condições da nova família que a criança fará parte. Cabe ao psicólogo observar se esta família está ou não apta para criá-la e oferecê-la condições básicas ao seu desenvolvimento emocional, social e físico.

Os processos que envolvem adoção também é matéria da pesquisa que apresentamos, e mais uma vez o papel do psicólogo é muito importante, pois geralmente as crianças vítimas de abandono são oriundas de famílias completamente desestruturadas e incapazes de oferecer a formação psicológica, social, moral de que tem direito. Na maioria dos casos quando a criança é abandonada já com certa idade, apresentam uma série fatores comportamentais que refletem as situações vividas antes desse abandono. Nos lares de adoção é comum que haja psicólogos que fazem o acompanhamento dessas crianças e jovens buscando reconstruir a formação psicológica negativa que vinham sofrendo, para de certa forma, prepará-las para uma nova família que possam vir a ter.

Dentro desse contexto nas questões judiciais que envolvem a adoção cabe

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