Psicologia Nas Organizações
Artigos Científicos: Psicologia Nas Organizações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Marlene • 8/4/2013 • 2.202 Palavras (9 Páginas) • 796 Visualizações
A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
(Unidade II)
A Psicologia Organizacional origina-se no século XX, final do século XIX, praticamente desde o início da Psicologia. Os pioneiros foram os Psicólogos Experimentais que estavam interessados em aplicar novos princípios da psicologia para resolver problemas nas organizações. Teve seu berço nos EUA, tendo como seus fundadores Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott. Tornou-se uma atividade internacional, especialmente nos países industrializados.
O QUE É A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL?
Refere-se ao desenvolvimento e à aplicação de princípios científicos no ambiente de trabalho. Contém duas divisões principais com origens diferentes: industrial e organizacional. No entanto, o conteúdo de ambas não é facilmente separado.
INDUSTRIAL: ramo mais antigo. Busca gerenciar a eficiência organizacional por meio do uso apropriado dos recursos humanos.
ORGANIZACIONAL: foco no funcionário como indivíduo. Busca compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos funcionários no ambiente de trabalho.
O PSICÓLOGO NAS ORGANIZAÇÕES. Concentra esforços em ampliar a eficácia e o funcionamento das organizações:
Seleção das pessoas certas para um trabalho;
T & D para melhorar o desempenho no trabalho;
Projetos de trabalhos para que possam ser realizados de forma mais eficaz;
Mudança nas organizações para que essas possam ser ambientes melhores para se trabalhar.
PRÁTICAS DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL
Área de Suprimentos/administração de pessoal: planejamento de cargos, movimentação e desligamento, remuneração e benefícios, controles e planejamento estratégico de RH;
Qualificação/desenvolvimento: desenvolvimento de carreiras e plano de sucessão, desenvolvimento de líderes e equipes;
Comportamento Organizacional: análise e mudança da cultura organizacional.
Condições de trabalho/higiene: segurança e prevenção de acidentes, intervenções ergonômicas, programas de saúde, bem estar e assistência psicossocial;
Relações de trabalho: programas de integração, regulação de conflitos, mudanças nos padrões de gestão e organização do trabalho;
Mudança Organizacional: programas de qualidade de vida e qualidade total.
Envolve a superação de uma atuação restrita ao plano das técnicas e processos, atuando no nível das estratégias e na formulação das políticas organizacionais.
ATIVIDADE
Considerando as práticas do Psicólogo em uma empresa, elabore uma situação onde houve o aprimoramento da eficácia e eficiência de uma política na organização.
A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES
TRABALHO:
Viabiliza a sobrevivência e a realização do ser humano;
Consiste na aplicação de conhecimentos e habilidades;
É balizado por valores, relações de poder, significados e conhecimentos que constituem a base de sua institucionalização.
Assim, relacionado à sociedade e às suas atividades, o estudo do trabalho transformou-se em um campo fértil para o desenvolvimento das ciências sociais e comportamentais.
Compreender a relação entre os processos sócio comportamentais e o processo de produção ganhou status.
Surge no final do século XIX a PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO.
A Psicologia Organizacional e do Trabalho está consolidada como uma aliada estratégica da gestão dos negócios pela sua potencialidade de ser fonte fértil de informação para a administração e para a compreensão da relação homem-trabalho.
Motivação para o trabalho;
Comprometimento no trabalho;
Envolvimento no trabalho;
Aprendizagem no trabalho;
Socialização no trabalho;
Satisfação no trabalho;
Treinamento em trabalho;
Aconselhamento no trabalho;
Estresse no trabalho;
Qualidade de vida no trabalho; etc
DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS
Schutz (1966), psicólogo e pesquisador dos assuntos relacionados ao comportamento humano:
- “As pessoas precisam uma das outras”. Mesmo que saibam como fazer as coisas sozinhas.
NINGUÉM VIVE ISOLADO, há principalmente pessoas de quem se depende mais do que se possa superficialmente avaliar. (Filme Xadrez).
Schermerhorn, Hunt e Osborn (1998) defendem que as vantagens do trabalho em grupo ficam evidente quando:
1. Os grupos parecem fazer melhor julgamento do que faz um indivíduo isoladamente;
2. Os grupos são mais bem-sucedidos que os indivíduos;
3. Os grupos são mais criativos do que os indivíduos.
Portanto, trabalhar em grupo de maneira produtiva e eficaz, tem sido o grande referencial que pode levar a organização a posições de maior destaque.
Schutz (1996), afirma: “o termo ‘interpessoal’ refere-se a relações que ocorrem entre duas pessoas, em oposição àqueles relacionamentos nos quais pelo menos um participante é inanimado”.
Não existem personalidades idênticas. “A habilidade de trabalhar com outras pessoas depende muito da compatibilidade e da complementaridade – quer dizer da habilidade das suas personalidades ou estilos de desenvolver um ao outro, suprindo aqueles traços que faltam no outro, bem como de apoio mútuo”. (Schutz, 1994) Schutz (1996), enuncia três fases de necessidades interpessoais:
- Inclusão: necessidade interpessoal de estabelecer e manter relacionamento satisfatório com
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