Psicologia da Educação
Projeto de pesquisa: Psicologia da Educação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: debora39 • 1/11/2014 • Projeto de pesquisa • 3.224 Palavras (13 Páginas) • 239 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Psicologia da Educação
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação”, sob orientação do Professor-Tutor presencial Leandro Freire Xavier.
POLO UNIEDUCAÇÃO 7165
GOIÂNIA 2013
Introdução
A partir do século XVII com a revolução de Galileu Galilei ocorreu a total autonomia da ciência e o seu desligamento da filosofia. Foram surgindo às ciências particulares, como Física, Sociologia, Biologia, Psicologia, etc. Essas ciências delimitaram um campo especifico de pesquisa e fizeram a partir daí as teorias cientificas influenciada pelas condições de vida social nos seus aspectos econômicos, políticos e culturais.
Este trabalho visa discutir como a Psicologia tem servido e pode servir à educação. Para isso serão analisados alguns teóricos da psicologia como: Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev. Vigotski e suas contribuições para a educação.
Sigmund Freud
A obra de Sigmund Freud, centrada inicialmente na terapia de doenças emocionais, também veio contribuir em muito na área social e na pedagogia, pois o ato de educar está intimamente relacionado com o desenvolvimento humano, especialmente do aparelho psíquico.
Seus primeiros estudos, pesquisas e artigos foram a respeito de histeria. Isso lhe intrigava muito, pois acreditava não ser uma doença anatômica e sim psicológica, daí passou a utilizar o método de hipnose para tratar seus pacientes. Suas suspeitas foram confirmadas ao presenciar bons resultados.
Através dos tratamentos, Freud percebe que os ataques de histeria são muito mais profundos, um simples tratamento de hipnose não era a solução, havia algo a mais que poderia ser trabalhado para cura dos pacientes perturbados.
Passou a idealizar que além do consciente existia um inconsciente, isso ele passa a acreditar através dos sonhos, pois sonhos são resíduos diários que são objetivados no inconsciente, enquanto uma pessoa dorme. Neste inconsciente pode acontecer fatos que tratam-se dos desejos, medos, anseios e tudo aquilo que fica encubado na mente de uma pessoa, que nem sempre ela mesma percebe, pois fatos podem tê-la marcado e caído no esquecimento, porém o inconsciente guarda esse ressentimento, mágoa, alegrias, traumas. Foi nessa linhagem de pensamento, que Freud passou a fazer auto-análise e publicou seu livro “A interpretação dos sonhos”.
Freud faz algumas observações, dizendo que o sexo ele é totalmente responsável por muitas atitudes futuras de uma pessoa, como por exemplo, a relação entre um filho e a mãe, o filho tem uma luta inconsciente de amor e ódio com o pai, devido à paixão por sua mãe, neste caso ao se dar por vencido pelo pai, em um determinado momento de sua vida, ele passa a ter uma frustração encubada. Nesse período de “luta” a criança passa a ter reações de defesa, tudo isso de forma inconsciente.
O sexo também está ligado aos primórdios da vida humana, em relação ao prazer, não o ato consumado, mas sim os sentidos de prazeres, que o sexo proporciona. As primeiras experiências de prazer que uma criança sente são o ato de comer, chupar dedo, controlar sua defecação e o controle de seus órgãos genitais. Isso ocorre porque o ser humano sente a necessidade inconscientemente de sentir e de independência, dai o sexo ajuda na procura por esses sentidos e independência.
Através das reflexões feitas pelo psicanalista, podemos entender melhor enquanto educadores, como se processa em nossos educando o desenvolvimento emocional e mental, pois o ser humano constitui-se como um todo, razão e emoção. As maiores contribuições da Psicanálise com a educação em geral se dão através do estudo do funcionamento do aparelho psíquico e dos processos mentais, onde ocorre a aprendizagem, do estudo dos vários tipos de pensamento, da aprendizagem através dos processos de identificação e dos processos de transferência que ocorrem na relação professor- aluno.
Segundo Freud, os estudos psicanalíticos devem direcionar-se mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas, regidas pelo princípio do prazer (id) e as forças externas que impõem juízos de valor (superego) sobre esses desejos. O educador precisa ajudar o educando a buscar esse equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz.
Revelando que o ser humano possui vários tipos de pensamento (prático, cogitativo e crítico), o estudo freudiano lembra a importância que tem a escola poder proporcionar o desenvolvimento de todas as suas dimensões, alargando assim a capacidade do sujeito buscar alternativo por si próprio e desenvolva o prazer de aprender.
Uma grande contribuição diz respeito à aprendizagem por identificação, pois mostra que através de modelos de pessoas que lhes foram significativas o ser humano motiva-se no sentido de equiparar a elas sua autoimagem.
A teoria de Freud destaca a importância da relação professor-aluno. É necessário que o professor saiba sintonizar-se emocionalmente com seus alunos, pois depende muito desse relacionamento, dessa empatia, estabelecer um clima favorável à aprendizagem. Os estudos psicanalíticos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistências a experiências uma vez reprimidas.
As teorias de Freud podem ser aplicadas ainda hoje na educação. Cada vez mais é preciso revê-las para entender como se processa o desenvolvimento do aluno tanto emocional quanto mental. Ainda temos uma educação que infelizmente trata s alunos como iguais, usando metodologias que ignoram as diferenças e os professores muitas vezes não conseguem analisar mais profundamente os porquês de determinados fracassos escolares, que certamente estão ligados a problemas emocionais ou a metodologias equivocadas que não respeitam a forma de construção do pensamento e as etapas evolutivas dos educandos.
Jean Piaget
Jean
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