Psicologia do desenvolvimento
Por: vinicius_santos • 15/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.047 Palavras (9 Páginas) • 293 Visualizações
Com o passar dos anos cada vez mais as escolas vem observando algumas atitudes de alunos em sala de aula, mostrando preocupações com as crianças que apresentam comportamentos que fogem da normalidade, observando de modo geral em relação a convivência com outras crianças. O seguinte trabalho apresentará de forma multidisciplinar o papel que o psicólogo poderá ajudar se inserindo na escola com a finalidade de auxiliar professores e monitores em seu trabalhado, sendo observado o tamanho da necessidade de intervir de maneira positiva na vida destes alunos que possuem dificuldades de relacionamentos com seus colegas, professores e até mesmo às vezes com seus próprios pais no meio familiar.
Os professores em sala de aula estão acostumados a assistir inúmeros comportamentos do qual se queixam, entre elas estão a agressividade, desobediência, hiperatividade, concentração e enfrentamento. Dentro dessa situação é que entra a ação do psicológico com o objetivo de prevenir comportamentos antissociais, para que o indivíduo possa permanecer na sociedade afim de melhorar a qualidade de vida. Com o foco na prevenção de atitudes violentas, uma das principais questões é que possa identificar esses comportamentos agressivos para que futuramente ela não mais permaneça durante seu desenvolvimento cognitivo e psicossocial, já que estudos mostram que quanto mais cedo essa criança pratique comportamentos inadequados, esses comportamentos poderão se estender na segunda infância até a fase adulta. Quando o assunto se trata de modos preventivos, profissionais da área da saúde afirmam que a intervenção na segunda infância é muito mais benéfica do que em adolescentes. Estudos na área com crianças em torno de comportamentos agressivos mostram, que após o início da fase de pré-adolescência o indivíduo se torna muito concreto em suas ações dificultando o tratamento, acabando por o tornar mais resistente aos métodos.
Esses comportamentos agressivos podem ser identificados, com maior probabilidade de diagnosticar aos anos pré-escolares, até o início do ensino fundamental, considerando que seu temperamento como falta de atenção, agressividade e impulsividade podem gerar complicações futuras para esta criança, contando também que fatores dentro da própria casa como conflitos com os pais, moradias precárias e a própria pobreza que insere esse indivíduo em uma série de fatores ambientais, que desencadeiem esses comportamentos inadequados por viver em uma comunidade pouco favorável para um bom desenvolvimento psicossocial desta criança. Dentro deste contexto as crianças correm um grande risco de terem uma trajetória escolar frustrada, em relação às tarefas impostas pela escola durante sua jornada, com pobre preparo social, cognitivo e emocional, fatores essenciais para sua inserção na escola, onde dentro dessas situações a criança é excluída pelos seus colegas de aula e em muitos casos rejeitas pelos seus próprios professores.
Estudos mostram que a agressividade da criança no meio escolar, se não tratada diante de sua vivência com seus colegas quando pequeno acarretarão comportamentos indesejados tanto para os pais, professores e principalmente para si próprio, podendo ficar cada vez mais solido esses maus hábitos, tornando o indivíduo violento e possuindo resultados em seu contexto social com colegas e meio acadêmico insatisfatórios. Como uma das principais insatisfações dos professores na escola, a agressividade é reagida de forma ineficaz por seus métodos atuais de punição, gastando o tempo e paciência dos professores, essas medidas de punição no âmbito escolar são semelhantes a comportamentos que geram agressividades nas crianças em casa pelos seus pais.
A literatura atual vem estudando possibilidades no meio escolar que possa ser mais eficaz em relação a alunos com problemas comportamentais de agressividade, os resultados mostram que efeitos intervenções com foco em prevenção primaria de caráter universal destinada a todos os alunos de determinada turma e em nível de prevenção segundaria que especificamente se direciona com comportamentos de agressividades de alto risco. Estudos atuais a respeito de comportamentos agressivos de crianças no ambiente escolar evidenciaram que são raros os trabalhos realizados nessa temática de prevenção de comportamentos indesejados, diferente a respeito à estudos e trabalhos na fase da adolescência que exigem maior capacidade dos profissionais envolvidos, pois nessa época onde o indivíduo se torna mais resistente as intervenções.
Buscando conhecimento teórico em vista a prevenção, professores procuram formas de aplicarem seus métodos em sala de aula com o objetivo de utilizarem suas habilidades e a ajudar as crianças através de metas norteadoras com propósito de diminuir ou reduzir comportamentos agressivos das crianças. O primeiro passo foi obter subsídios suficientes para que possa pôr em práticas os estudos com intuito de auxiliar na prevenção de comportamentos agressivos. Logos mais tarde o próximo passo foi por em práticas seus conhecimentos encontrado em seus estudos, subsídios suficientes para que haja de fato uma intervenção gradativa das habilidades requeridas para o declínio de comportamentos agressivos na infância.
Métodos de estudos foram colocados em prática por uma gama de conteúdos teóricos e triagens a respeito de formas de prevenção de comportamentos agressivos no contexto escolar, planejando métodos de aplicação com os seguintes passos: objetos, resultados e estratégias, a começar com o conhecimento dos professores e habilidades exigidas para que o profissional possa agir adequadamente na escola com os alunos. Estudos de comportamentos que obtiveram resultados positivos e considerados eficazes em estudos com crianças no período da primeira e segunda infância.
Para que professores e monitores da escola possam intervir com seus alunos na escola, também é preciso que os mesmos tenham conhecimento de como essa criança está se desenvolvendo sua cognição e corpo (físico). As primeiras alterações físicas percebidas nas crianças na segunda infância é a perda da aparência roliça que elas têm nos seus primeiros anos de vida, desenvolvendo rapidamente seu corpo, aumentando de altura e perdendo gradualmente seu peso, suas habilidades aumentam também conforme o tempo, as crianças nessa época melhoram seu rendimento em suas brincadeiras, como pular, correr e pintar. Conforme o desenvolvimento das crianças, ela perde suas principais características de bebê, seus músculos ficam mais rígidos, suas extremidades crescem apressadamente como suas pernas e seus braços, justamente nesse período onde aparece a preferência pelo uso das mãos na escrita, esquerda ou direita. Em comparação com o restante do corpo que se desenvolve drasticamente,
...