Psicologia do desenvolvimento: gestação

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

De acordo com Vieira e Parizotto (2013), a gravidez é um período de intensas transformações na vida da mulher e essas modificações não se resumem apenas à mudanças físicas, mas como também emocionais, fisiológicas, sociais. Muitas mulheres no momento em que descobrem a gravidez, começam com uma série de cuidados, como por exemplo, o pré-natal.

O pré-natal é um acompanhamento médico realizado durante os nove meses da gestação, e é importante pois evita problemas para a gestante e o bebê durante esse período e também no momento do parto. Além dessa importância em cuidar da integridade física mãe-bebê, o aspecto psicológico também merece cuidados, porém, na realidade em que vivemos, muito pouco se fala do acompanhamento emocional na gravidez.

Segundo Cavados (2013), existe uma idealização da gestação, que é vista como um período feliz e satisfatório. No entanto, nem todas as mulheres lidam bem com esse momento, o que pode trazer um grande sofrimento mental para essas gestantes.

O papel do psicólogo nessa fase seria de apoio à mulher, identificar o significado da gestação e da maternidade, se existe algum fator familiar negativo, trabalhar com as inseguranças e medos dessa gestante (NASCIMENTO, ANDRADRE, 2013). Logo, essa intervenção psicológica pode evitar danos na saúde mental da mulher, como por exemplo, a depressão pós-parto. Além do mais, o apoio psicológico pode contribuir para a relação de apego e também no desenvolvimento do bebê.

Portanto, os cuidados tanto físicos quanto psicológicos, as atividades que a mulher realiza durante a gravidez além de afetar a si mesma, afeta o bebê em formação e o desenvolvimento após o nascimento. Segundo Papalia, Olds e Feldeman (2010, p.90), “O útero é o primeiro ambiente da criança em desenvolvimento, e seu impacto sobre ela é muito grande.” Com isso, fica evidente como é importante a gestação, a intervenção multidisciplinar e as relações afetivas para um gestação saudável.