Psicologia nas organizações
Tese: Psicologia nas organizações. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: keika • 24/10/2013 • Tese • 1.595 Palavras (7 Páginas) • 216 Visualizações
Universidade do Sul de Santa Catarina
Disciplina a distância
Atividade de Avaliação a Distância 1 (AD1)
Nome do aluno:
Disciplina: Psicologia nas Organizações
Professor (a):
Referente às unidades: 1 a 3
Orientações e critérios de correção
A linguagem utilizada em todos os textos das atividades deverá estar ortográfica e gramaticalmente correta.
É importante que você expresse sua compreensão, elaborando, sobre cada resposta, um raciocínio bem fundamentado.
As respostas que apenas se limitam a transcrever trechos do livro didático serão desconsideradas. As transcrições do livro didático e de outras fontes deverão ser feitas conforme as regras da ABNT. (Acesse o PDF do livro didático: Trabalhos acadêmicos na Unisul: http://busca.unisul.br/pdf/trabalhosacademicos.pdf e veja como realizar citações e referências).
Cópias parciais ou integrais da INTERNET sem a devida citação serão desconsideradas sem o direito ao refazer.
Em caso de atividades iguais, todos os envolvidos receberão nota ZERO, e não terão oportunidade de refazer, independente da data de envio. Tendo em vista que esta etapa é individual.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). Publique na ferramenta AVALIAÇÃO.
Não serão aceitas avaliações enviadas por e-mail e depois do prazo final estipulado no cronograma da disciplina (sugerimos o envio com no mínimo 5 dias de antecedência antes do prazo final).
Consulte o Plano de Ensino da disciplina para conhecer mais detalhadamente os critérios de correção desta Avaliação, antes de respondê-la.
O peso desta AD é 9,0. Somado a 1,0 ponto da Atividade Inicial Obrigatória completa o somatório 10,0 para a AD1.
OBS.: Dúvidas em relação ao enunciado das questões ou do conteúdo do livro didático devem ser enviadas pela ferramenta PROFESSOR.
Boa avaliação!
Conforme o que estudamos no livro didático sobre comportamento organizacional, leia a situação descrita, a seguir sobre Liderança e Relações de Poder nas organizações de trabalho, e responda as questões propostas.
ESTUDO DE CASO
Escola de porte médio, situada na grande São Paulo, conceituada e reconhecida pela comunidade por sua tradição e pelos seus 60 anos de existência como antiga escola fundada e administrada pelo Seminário da região, começava a enfrentar dificuldades, no final de década de 90.
Com 780 alunos distribuídos entre os níveis – Jardim de Infância I e II, Pré-alfabetização, 1.º Grau (1.ª a 8.ª série), 2.º Grau (1.ª a 3.ª série). Com estrutura antiga, mas adequada ao tamanho da Escola precisava modernizar-se tecnológica e administrativamente. A insatisfação do corpo docente, insatisfação dos pais dos alunos pela deficiência de ensino que ao longo do tempo foi se tornando insuficiente para as demandas do mercado, conflitos internos entre direção e professores e evasão contínua de alunos foram o estopim para a crise que eclodiu na Escola.
Foi com menos de 400 alunos, um clima de acomodação e indiferença por parte do corpo docente e de falta de compromisso e limites por parte dos alunos que a nova Direção assumiu. Uma pessoa de conduta irreprimível, com características de liderança, capacidade de persuasão e negociação e 26 anos de experiência na área da educação, vinda de escola pública estadual onde foi diretora respeitada por sua autoridade, firmeza por 18 anos. Compôs sua equipe e fez uma total reformulação nos conceitos da Escola. Austera em seu comportamento fez uma total transformação administrativa na Escola. A Escola tomou fôlego e começou a apresentar resultados satisfatórios já no final do 2.º ano de Gestão. Aumento do número de alunos matriculados, nova metodologia de ensino, avanço tecnológico, entre outros.
Com os resultados em alta, a Direção conquistou uma ampla autonomia de poder dentro da hierarquia da Instituição. Sustentada por essa autonomia e delegação, o uso desse poder passou a permear toda e qualquer decisão dentro da Escola. O poder pela posição ocupada é reforçado pelo prestígio social que a maioria das sociedades atribui às posições mais elevadas nas várias estruturas existentes. Estrutura essa que confere um grau de autoridade legitimado, com a submissão do influenciado. Durante 8 anos consecutivos a Direção administrou a Escola utilizando coerção, recompensa, e outras formas de bases de poder no sentido de garantir o perfeito funcionamento das regras e normas, dos planejamentos, dos cronogramas e do próprio sistema. Qualquer ato de rebeldia por parte de membros da equipe administrativa ou do corpo docente era firmemente tratado, afastado e, se necessário, punido. Incluindo ameaças veladas, ataques persistentes que por diversas vezes os professores sentiam que estavam sendo coagidos, pressionados, sem possibilidade de questionar ou expor as suas ideias o que configura o assédio moral no trabalho.
Ao final desses oito anos de gestão a Escola começou a apresentar sintomas estruturais e funcionais, cuja gravidade foi percebida por pais, alunos e pela Direção do Seminário que havia selecionado a atual Direção. Vários professores estiveram afastados – durante esse período – com diagnóstico de depressão e estresse emocional. Doenças como labirintite, gastrite e dores lombares foram relatadas pelos funcionários da Escola. O sentimento mais freqüente era o medo de perder o emprego ou de ser desqualificado perante o grupo de trabalho. Estruturalmente e funcionalmente abalada, com baixa produtividade e altos índices de reclamações e reprovações, a Escola entre em crise. O compartilhamento só era possível em pequenos grupos, onde a confiança e a afinidade permitiam.
A Direção tornava-se distante e isolada, numa pirâmide estrutural que estimulava a competição, a manipulação, a desconfiança, a indiferença, o ressentimento, o cinismo e oportunismo. A liderança solitária é limitada,
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