Psicologia para Estudar
Por: ahveioh • 8/10/2024 • Artigo • 560 Palavras (3 Páginas) • 37 Visualizações
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ESTUDO DIRIGIDO
Curitiba, 28 de outubro de 2018
- Quais os principais aspectos da Conceitualização Cognitiva?
- Quando se deve iniciar a construção da Conceitualização Cognitiva?
- Explique o que significa Empirismo Colaborativo.
- Quais as características do Questionamento Socrático e da Descoberta Guiada?
- Cite 4 distorções cognitivas, com suas principais características e exemplos.
- As Escalas Beck são compostas pelo Inventário de Depressão (BDI), Inventário de Ansiedade (BAI), Escala de Desesperança (BHS) e Escala de Ideação Suicida (BSI). Cite suas principais características e objetivos.
- Quais os objetivos da primeira sessão em TCC?
- Como posso fazer a verificação do humor do paciente. E qual a sua importância na TCC?
- Como posso, enquanto psicoterapeuta, discutir o diagnóstico com o paciente?
- Quais as características e objetivos do Feedback na TCC?
- Conceitualizar um cliente em termos cognitivos é fundamental na determinação do caminho mais eficiente e efetivo para a realização do tratamento, pois auxiliará na escolha das metas que serão trabalhadas e das intervenções terapêuticas a serem realizadas (Knapp & A. Beck, 2008). Leia o ESTUDO DE CASO e faça a CONCEITUALIZAÇÃO DO CASO. Daniel, sexo masculino, 28 anos, filho único, estudante de nível superior e heterossexual. Apresentava como queixas principais ansiedade em diversas situações sociais, dificuldades em realizar seu trabalho de conclusão de curso e na escolha profissional. Daniel considerava-se uma criança tímida. Tinha alguns amigos, mas deixava que eles o procurassem para falar e interagir, sendo mais quieto. Na sala de aula do colégio em que estudava, procurava sentar nas classes que ficavam próximas à parede, para que não chamasse muito a atenção. Apresentava bom rendimento escolar. No início da adolescência, o paciente teve uma drástica mudança no estilo de vida, devido a sérias dificuldades financeiras da família e à separação de seus pais, que ocorreram em tempo próximo. Ele e a mãe foram morar com um familiar, e ele não foi informado pelos pais sobre o que estava ocorrendo. O paciente foi se isolando socialmente, refugiando-se em seu quarto e evitando ao máximo sair de casa. Por aproximadamente seis anos, saiu de seu quarto apenas para interagir com algumas pessoas da família na própria casa ou para realizar obrigações (estudos e estágios). Apresentava medo excessivo ao lidar com as pessoas. Na avaliação inicial, constatou-se que Daniel apresentava dificuldades em diversas situações sociais: cumprimentar as pessoas, iniciar e manter conversações, fazer ou receber críticas, expressar opiniões pessoais, defender seus direitos, pedir/aceitar ajuda e parar fluxo de carros para estacionar. Além disso, não estava conseguindo desenvolver seu trabalho de conclusão de curso e sentia-se ansioso ao pensar em ir em busca de outro emprego. Em uma situação, Daniel precisa perguntar a um colega do curso sobre a matéria da aula que ele tinha perdido. “ Eu não irei perguntar porque ele pensará que sou incompetente.” Na semana seguinte foi realizar a avaliação da disciplina, tirando nota baixa. Nesse momento vem a sua cabeça: “Eu sou incompetente”, sentindo-se ansioso e muito nervoso. Foi para casa e passou o restante da semana jogando videogame. “ Eu não sei de nada mesmo, nem vou perder meu tempo estudando essa matéria”. Constatou-se que ele apresentava traços do Transtorno da Personalidade Evitativa, observado pelas seguintes características: preocupação com críticas ou rejeição em situações sociais; percebia-se como socialmente incapaz, sem atrativos pessoais ou inferior; e era reticente em assumir riscos pessoais ou ao envolver-se em atividades novas, pois estas poderiam ser embaraçosas (APA, 2014).
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