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Psicopatologia E Psicanálise. Resumo

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Por:   •  7/11/2014  •  2.536 Palavras (11 Páginas)  •  497 Visualizações

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SEXUALIDADE INFANTIL: levada pelo princípio do prazer. Antes de ter sua sexualidade genital, o ser humano tem uma sexualidade “natural” (como parte de sua natureza) polimórfica, ele sente prazer na zona oral também, zonas erógenas. Leva a uma satisfação auto-erótica e parcial. Exibicionismo, voyeurismo... o CE é o momento em que a sexualidade infantil gerará conflitos. Descoberta das diferenças anatômicas. Castração (medo da castração e dificuldade de aceitar que a mãe é castrada).

Toda criança tem produção de fantasia. Espera-se que a mãe consiga elaborar as angustias da fantasia, para que a criança desenvolva mecanismos de defesa para lidar com estas angústias, para se acalmar frente a estas fantasias. Quando é uma mãe muito invasiva, oral ou analmente (mãe que estimula muito; pode o sufocar muito, de caricias, de amor e o pai não consegue interpor-se entre eles), o indivíduo tem que criar mecanismos de defesa para conter um pouco esta mãe invasiva.

TRAUMA, excesso/algo repentino no qual o aparelho psíquico não está preparado. Necessidade de se fazer elaborações psíquicas para manter a integridade do ego. Nenhuma ação é imediatamente traumática na infância.. o conflito moral é instalado qdo ocorre um ”entendimento daquilo que ocorreu”

NEUROSE

Conflito, desejo de satisfazer um desejo que não pode ser realizado – Sexualidade infantil x realidade. Tem origem numa iniciação sexual precoce (seja em atos seja em fantasias). Conflito inaceitável, leva a renuncia do CE e o recalcamento (saudável, solução de compromisso). Neurótico não renuncia a satisfação infantil, e recusa e o sintoma torna-se esta solução de compromisso. Sintoma como defesa, problemas no recalcamento.

BORDERLINE, transtorno de personalidade

O borderline encontra-se na fronteira , ou no espaço fronteiriço, entre a neurose e a psicose. Tem uma estrutura própria, relativamente estável e com características de ambas patologias. A dependência está relacionada com o fato de o borderline não ter seu self constituído, então utilizará a figura do outro como seu objeto de apoio. Tem muita dificuldade em delimitar o que é interno (eu) x externo (outro), por isso sua angustia é tanto de fusão (eu sou o outro) como de separação (eu não sou nada)

Pessoa que não tem uma total definição sobre sua personalidade. Difícil estabelecer metas em sua vida. Vazio crônico. Angustia. Desespero. Alivia o vazio se automutilando, a dor externa aliviando a dor interna que lhe é insuportável. Medo do abandono. Conversas muito mais intensas. Estímulos amplificados. Grande sofrimento. Necessidade do outro, dependência afetiva. Precisa se sentir compreendido. Ameaças de aniquilação, alta necessidade, sua angustia é tao gde que acredita que a qquer momento haverá uma catástrofe. Não reconhece suas potencialidades e limites, e são mto rigorosos com eles mesmo. Necessidade de atenção exclusiva.

Narcisismo acentuado, não reconhece as necessidades do outro. É mais direcionado pelo Ideal de ego do que pelo superego. Falha no processo de dissociação entre o indivíduo e o corpo da mae (não limete entre eu e o outro) Quando a realidade é muito excessiva , se quebra a barreira ( para excitação)Klein fala do sieo mau x seio bom. Borderline sentem q estão sendo perseguidos pelo seio mau , esperam q o analista seja o seio bom 100%, que ele esteja sempre disponível, todos os dias, querem o endereço, ligam toda hora, tentam controlar o analista. O tratamento requer muito cuidado, pois o analista funciona ocomo um ego auxiliar, como organizador psíquico. Esse paciente é muito difícil, a contra-transferência é muito difícil. O analista pode começar a desenvolver sintomas do paciente, a demanda é muito patológica, mas esta pessoa não consegue retribuir, ele não vai tomar como algo gratificante, ao contrário, vai denegrir, destruir tudo. Para atender borderline temos que ser muito fortes, muito estruturados, impor limites e sempre fazer supervisões.

PERVERSÃO, fixação em um estágio pré-genital da organização libidinal infantil na fase adulta.

Recusa da castração, recusa o abandono do CE (ele pode até recusar o desejo incestuoso, mas não abandonará a natureza desses desejos), assim não há o avanço para a fase genital de desenvolvimento. (castração tem sentido figurado = você não pode ter tudo, não é no sentido literal, de ausência do pênis, é uma recusa frente a algo que é negado ao sujeito e que ele quer muito). A saída encontrada na formação da estrutura perversa nada mais é que um meio de contornar a realidade inelutável da castração (ou seja, recusa como mecanismo de defesa).

Satisfação autoerótica, parcial e polimórfica na fase adulta.. Fetcismo, exibicionismo. O perverso não deseja o “coito”, pois não sente uma satisfação genital. A satisfação do pedófilo, por exp, está em possuir, manipular e se exibir. Se recusa a aceitar que a mae é castrada. Desejo incestuoso é transformado no masoquismo. Feticismo ocupando o lugar do “pênis materno” por deslocamento devido a frustração de se ver a mae castrada. O perverso sabe que a mulher é castrada, mas se recusa a acreditar.

A perversão pode ser originada de experiências traumáticas, que pode ser sedução, abandono, frustração, fantasias de criança. Tirar as práticas sexuais do perverso seria o caminho da loucura para ele. Têm perversões de diversos graus, desde aquelas que produzem mal nenhum para outros, até outras que provocam mal extremo. Os perversos não sentem culpa por seus atos perversos. Os impulsos são muito fortes, a pessoa não consegue controlar. A perversão se dá APENAS no plano da sexualidade, e não no plano do comportamento, que seria perversidade. Não está relacionado àquelas pessoas más, que fazem maldade aos outros. Perversão é um caso clinico onde a sexualidade está patologicamente comprometida, Perverso é o adulto que mantém como forma de satisfação os componentes exclusivamente da sexualidade infantil, e não se integra à sexualidade genital.

O perverso não é perverso o tempo todo. Divisão egóica (clivagem). Um agiria normalmente frente às normas e condutas sociais e outro que recusa os limites da realidade, e se permite realizar suas ações perversas. Superego, alteração de sua dinâmica no psicopata. A acultura não faz o efeito de normatização do individuo impondo as normas sociais sobre os desejos do Inc.

Caso André. Homens másculos, fortes, heterossexuais, trabalhadores, sujos, nos quais ele sente prazer em lhes fazer sexo oral e transformá-los, mesmo que momentaneamente, em homossexuais. Assim, ele se

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